Uma palavra foi muito destacada pelo técnico Éder Popiolski e pelo elenco chapecoense para explicar o crescimento do time no final da competição. Coragem. Esse foi o termo que explanou a postura de um UnoChapecó/UnC/Caçador merecedor do título mais importante do salonismo nacional feminino.
Coragem essa que foi buscada em um dos momentos mais delicados para o time chapecoense nesta Liga. Nas semifinais, o empate sem gols no jogo de ida, em Chapecó, obrigava a equipe de Éder Popiolski a vencer na casa da Unesc, em Criciúma. Tarefa difícil, pois o clube adversário passava por bom momento na competição.
Neste momento evocamos o termo coragem. Precisávamos arriscar, se quiséssemos ser campeões. A partida daquele instante o time entendeu que era necessário dar o chamado algo mais, em quadra. E conquistaram com merecimento esse título, em cima da equipe mais vitoriosa da década. É um momento de coroação de um trabalho que vem sendo feito há bastante tempo, com muita seriedade e compromisso, resumiu o técnico.
A capitã da equipe, Valéria, fez coro com o que disse seu treinador.Passamos por dificuldades para chegar até aqui, mas com o grupo unido e entregue a um ideal, chegamos ao título, que foi muito especial, pois é o primeiro adulto em âmbito nacional de nossa cidade, explicou a ex-ala do próprio Kindermann.
Valéria acrescentou que o fato de ganhar um título em cima de sua ex-equipe, demonstra o profissionalismo dela e de outras companheiras que atuaram pelo time de Caçador. Respeitamos as duas camisas, mas defendemos o UnoChapecó, que é nosso time. Por isso, considero esse título como uma renovação nossa, pois estamos em novos ares e precisávamos de um título como esse.
Cely, o nome das finais
A pivô Cely terminou a competição como o principal nome das duas finais. A atleta fez a diferença nos dois jogos, marcando quatro no primeiro confronto e três nesta segunda partida. Além disso, suas tabelas com a companheira de quadra Vanessa, ajudaram sua equipe a conquistar o primeiro título nacional.
Nunca pensei em marcar sete gols nos dois últimos jogos decisivos. Principalmente marcar três na casa do time adversário. É reflexo de nosso trabalho sério. Chegamos à final dispostas a lutar muito pelo título e felizmente ele veio para nós. A rivalidade entre os dois times é grande, mas é muito bom para o futsal feminino de Santa Catarina que cresce com isso, finalizou a matadora.