sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Corinthians passa pela Malwee e confirma liderança da chave

Em um confronto emocionante, o São Caetano/Corinthians/Unip bateu a Malwee/Cimed por 4 a 1, na noite desta sexta-feira (10/9). O duelo ocorreu no ginásio do Parque São Jorge, em São Paulo (SP), válido pela oitava rodada do grupo B da Liga Futsal 2010, que vive sua segunda fase.

Com o resultado os alvinegros chegaram aos 22 pontos e garantiram matematicamente a primeira colocação da chave, faltando duas rodadas para o término desta etapa da competição. Já a Malwee, que também está com vaga assegurada nas quartas-de-final da Liga, vem com 15 pontos, ocupando a vice-liderança do grupo.

A partida começou com as duas equipes tendo preocupações em evitar as ações ofensivas rivais. Aos poucos os donos da casa foram impondo maior volume de jogo. Em uma bela jogada individual, Léo conseguiu abrir o marcador, aos 16min29, determinando o placar da etapa inicial: 1 a 0.

No intervalo, o ala Falcão falou sobre a primeira metade do duelo. ?Mais marcamos do que jogamos, mas viemos com esta proposta e temos que ter paciência. Claro que podemos melhorar mais no ataque?. O discurso do capitão corintiano, Paulinho Japonês, coincidiu em parte com o do jaraguaense. ?Estamos criando e temos que ter paciência nestes lances para ampliar?, destacou.

No segundo tempo, o panorama do confronto permaneceu o mesmo. O segundo gol dos alvinegros ocorreu aos 33min42. Simi recebeu na ala esquerda, limpou a jogada e bateu forte para ampliar para os anfitriões. Com o gol, a Malwee passou a atuar com o ala Falcão como goleiro-linha.

A tática fez com que os catarinenses passassem a pressionar os paulistas. Logo os visitantes descontaram, com um tento de Lenísio, aos 35min37, quando recebeu na frente e com um chute certeiro balançou a rede adversária. O jogo ficou dramático, com a Malwee buscando o empate, enquanto o São Caetano/Corinthians tentava aproveitar os espaços deixados na defesa rival.

Deivão, aos 38min31, recuperou uma bola na quadra de defesa e tocou por cima do ala Falcão, que ocupava o posto de goleiro e estava fora da posição. Em um lance semelhante, Simi finalizou de longe e confirmou a vitória e a goleada sobre a Malwee, aos 39min35. ?O mais importante foi nossa postura em quadra. Os gols foram consequência de nosso posicionamento. Agora vamos tentar manter a sequência de vitórias?, falou Simi.

?Futsal é assim, estávamos por um gol e em dois lances o placar ficou elástico. Foi um grande jogo, nosso time conseguiu ir bem e agora vamos tentar nos recuperar na competição?, destacou o experiente fixo Índio.

Na próxima segunda-feira (13/9), a Malwee volta a atuar fora de casa. O time vai até Petrópolis (RJ), onde encara o Poker/PEC, às 19h15. Na mesma data, o Corinthians atuará em Umuarama (PR), diante do Zaeli/Gazin/Penalty, às 20h15.

Conselho Estadual de Esporte adia decisão sobre sede dos Jasc de 2012

Foto: Marina Juvenardi Legenda: Torcida de Caçador se frustou com adiamento

Joinville e Caçador vão ter que esperar mais 60 dias

O Conselho Estadual de Esporte, em reunião na tarde desta sexta-feira (10/09), optou por não escolher agora a sede para os Jogos Abertos de 2012. Em comum acordo com os prefeitos das duas cidades candidatas, Joinville e Caçador, a decisão foi adiada para a próxima reunião do CED, daqui a 60 dias.

Segundo Pedro Lopes, presidente da Fesporte e conselheiro nato, o preenchimento dos cadernos de encargo e os relatórios técnicos não definiam o volume nem o tipo de investimentos que os municípios precisariam fazer. “Devemos tomar cuidado com a aplicação de recursos”, explicou Pedro suscintamente.

A decisão decepcionou principalmente a delegação de Caçador presente com cerca de 60 pessoas no Hotel Monthez, local da reunião, enquanto a representação de Joinville assimilava o resultado com tranquilidade. Até porque o município já tem bastante experiência em eventos de grande porte como os Jogos Abertos.

A Fundação Municipal de Esportes de Caçador, presidida por Roberto Ferraz, tinha preparado uma apresentação de dois áudios visuais sobre a cidade e suas condições técnicas e comemorava vitória em razão de um boato que circulou no hotel dando conta da desistência de Joinville. O trabalho executado por uma empresa de comunicação contratada especialmente para a ocasião já abordara inclusive os conselheiros que receberam em seus apartamentos no hotel fronhas e toalhas de banho com uma campanha maciça do tipo “envolva-se com a idéia”.

Com nada disso aconteceu, restou aos dirigentes de Caçador confiar na experiência adquirida com a realização neste ano, dos Parajesc, e preparação para os Joguinhos Abertos em 2010. “Já encaminhamos ao Ministério do Esporte nosso projeto de uma pista sintética para o atletismo e de uma piscina térmica que será construída em um clube que nos dá muito apoio”, falou com otimismo o dirigente, lembrando que esta é a terceira candidatura do município.

Central de Imprensa da Fesporte

Mário Medaglia

Seu Ralf Egerland relembra primeira edição dos Jogos Abertos de SC


Tiro ao pombo e salto com vara de bambu remontam o passado

“Era um tempo do romantismo em que o atleta disputava por amor ao esporte e ao município onde morava”. São com essas palavras que o ex-atleta e hoje aposentado Ralf Egerland, de 74 anos, relembra as histórias que passou ao participar da primeira edição dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc), em Brusque, em agosto de 1960. Ele era atleta de vôlei e basquete, já que naquela época o regulamento permitia, e jogava pelo município sede. Ao longo de vários anos participou de 24 edições como atleta e dirigente.

Seu Ralf, é um dos ex-atletas que participaram da primeira edição dos Jasc e que serão homenageados na próxima segunda-feira, dia 13, com um almoço no Clube Bandeirante. O ex-atleta relembra que na primeira edição dos Jasc seu time de vôlei não passou da primeira fase, mas no segundo ano, em 1961, em Florianópolis, conseguiu o vice-campeonato, perdendo a final para o time da Capital. Sobre o basquete, admite que jogava apenas para participar, pois o vôlei era o esporte preferido. Na época, não havia fase classificatória, o município se inscrevia e participava. “Eu era um bom atleta de vôlei e se hoje tivesse 22 anos e jogasse naquele nível, talvez tivesse numa grande equipe”.

O ex-atleta recorda que em 1960 tudo era muito mais dificil. “Tanto o vôlei quanto o basquete eram jogados em quadras ao ar livre, com piso de cimento. Quem caísse deixava a metade do joelho na quadra”, exagera o aposentando, que é natural de Rio do Sul. Seu Ralf diz que, naquela época, para o atleta participar, era necessário apresentar um atestado de residência comprovando que ele morava no município.

Hoje, segundo ele, o que se vê é a importação de atletas. “Não que seja de todo ruim isso, pois qualifica tecnicamente o evento, mas deveria ter um limite, um freio”, enfatiza. Com orgulho seu Ralf ainda exibe uma lembrança do passado: as carteiras de atleta de 1960 e 1961 e o crachá da primeira edição dos Jasc.

Em seguida continua a lembrar do evento em 1960: “ O salto com vara era com vara de bambu e em algumas vezes ela quebrava. Era um perigo! No vôlei feminino, algumas atletas jogavam de vestido”. Seu Ralf ainda fala de outras edição até 1973, quando ainda era disputada a modalidade de tiro ao pombo. “Era uma prova muito contestada, pois matava-se os bichinhos. Era uma crueldade. Quem participava dela não era atleta e sim caçador que era inscrito por um município. Felizmente foi proibida”.

Central de Imprensa da Fesporte

Antônio Prado

Santa Catarina leva três medalhas na bocha PC das Paraolimpíadas Escolares

Medalhas garantiram a segunda colocação geral do Estado na modalidade

Santa Catarina superou as expectativas na modalidade de bocha paraolimpica e retornará de São Paulo com três medalhas, uma de ouro e duas de prata. A final da modalidade foi nesta sexta-feira (10), no Anhembi Parque, e contou com dobradinha catarinense na classe BC3. Bruna Fabiane dos Santos, de Itajaí, levou medalha de ouro vencendo por 3 a 1 Paulo Roberto Perão de Lima, de São José, que ficou com a prata. A outra medalha de prata foi na classe BC2 para André Hulmann, de Balneário Camboriú.

Com estes resultados, Santa Catarina conquistou a segunda colocação geral da bocha PC, com 29 pontos, atrás apenas do Rio de Janeiro que ficou com 32 pontos. A técnica Eliza Kososki Padilha comemora o bom desempenho da equipe catarinense. “Estamos muito felizes porque cada jogador superou seus limites e com isso conseguimos atingir nosso objetivo que era melhorar os resultados obtidos no ano passado”. A técnica diz ainda que o resultado mostra o potencial e a maturidade de Santa Catarina na bocha paraolímpica.

A competição iniciou na última quarta-feira e Santa Catarina teve oito representantes no segmento de Deficiência Física (DF) nas classes BC1, BC2, e BC3. Os para-atletas que participaram da modalidade são paralisados cerebrais severos que utilizam cadeira de rodas. O objetivo bocha PC é lançar bolas coloridas o mais perto possível de uma bola branca chamada de “jack”. É permitido o uso das mãos, dos pés ou de instrumentos de auxílio para atletas com grande comprometimento nos membros superiores e inferiores.

Rosângela Freitag

São Paulo

Zico quer mudanças no futebol mundial


Craque também defende uso criterioso de recursos na Copa e Olimpíada

A passagem do ex-jogador de futebol e craque do Flamengo, Arthur Antunes Coimbra, o Zico, pelos Jogos Abertos, na cidade de Brusque misturou muita tietagem com informação e homenagens. Desde a última quinta-feira, quando participou da solenidade de abertura dos Jasc na Arena Brusque, o atual diretor executivo do Flamengo foi muito assediado, fato que se repetiu na coletiva de imprensa, antes da sessão ordinária do Conselho Estadual de Esporte, realizada na manhã desta sexta-feira (10/09) no Hotel Monthez.

Com a presença de conselheiros, comendadores, membros do Tribunal de Justiça, do Secretário de Turismo, Cultura e Esporte, o brusquense Valdir Walendowsky, e do presidente da Fesporte, Pedro Lopes, a sessão foi aberta pelo presidente do CED, Hercílio Paraguassu e composta a mesa com Zico.

O ex-atleta, que também já foi técnico e agora é dirigente, recebeu homenagem do Governo do Estado através da Fesporte, presenteado com uma placa entregue por Pedro Lopes, onde esta inscrito: “Um craque marcante, homem que dignifica o esporte mundial”.

Sob a coordenação do presidente da Acesc, J.B Telles, a entrevista em sala repleta de torcedores misturados aos jornalistas, mostrou logo de início a preocupação com a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016, eventos programados para o Brasil. Zico respondeu questões sobre o investimento público na construção e reforma de equipamentos esportivos. “Sou favorável, desde que o país e as cidades envolvidas sejam beneficiadas com estádios novos ou reformados sem que virem elefantes brancos”.

Zico estava lembrando, nesse caso, dos Jogos Pan-americanos de 2007 no Rio de Janeiro. “Hoje temos lá um Parque Aquático que será utilizado somente nas Olimpíadas e uma Arena na Barra da Tijuca servindo somente para shows. Isso é que não pode acontecer”, justificou.

Sobre o futebol brasileiro, para onde voltou há pouco tempo depois de passagens pela Europa e Ásia como jogador e técnico, Zico atacou. “A diferença é muito grande. Aqui as decisões são lentas porque não há recursos. No Ninho do Urubú – CT do Flamengo – não tenho nem uma sala para receber alguém. Falta estrutura para a maioria dos nossos clubes. Os que já ultrapassaram essa etapa e foram adiante são vencedores, caso do São Paulo e do Internacional. Por enquanto estou tentando montar um time competitivo lidando com essas dificuldades”.

Zico falou também sobre mudanças no futebol e suas regras, defendendo o uso da tecnologia. “Não podemos mais tolerar erros crassos como os que aconteceram na última Copa do Mundo. E acho que a regra do impedimento deve ser alterada com a limitação do espaço em que ele é marcado. Talvez com uma linha ao lado da grande área, com o jogador considerado impedido somente dali pra adiante. Devemos trabalhar sempre pela marcação do gol, e não somente para evitá-lo”.

Ao falar sobre projetos para recuperar o Flamengo e dar mais visibilidade ao seu clube, Zico passou uma informação surpreendente. Já convidou Falcão, craque da Malwee, para trabalhar com o futsal na Gávea. “Ele se mostrou interessado e agora só depende da sua aceitação. Estamos trabalhando isso para 2011”.

Por fim fez uma frase, na verdade uma sentença, respondendo pergunta de uma repórter da Rede Record. “Jamais serei treinador no futebol brasileiro” A opinião de Zico é contundente. “Aqui não existe o mínimo respeito pela profissão.”

Central de Imprensa da Fesporte

Mário Medaglia

Primeiro dia de competições dos Jasc terá nove modalidades iniciando

Abertura oficial aconteceu na noite desta quinta-feira

Nove modalidades começam nesta sexta-feira, dia 10, a movimentar as competições do Cinquentenário dos Jogos Abertos de Santa Catarina, em Brusque. É uma edição festiva para o município, onde o evento teve sua primeira sede em 1960. Os Jogos Abertos só não foram disputados em 1983, em Blumenau, e em 2008, quando se repetia as sedes de Timbó, Pomerode e Indaial, nas duas situações, por causa de enchentes na região.

A realização dos Jasc é da Fesporte e da Prefeitura de Brusque, com apoio do Governo do Estado através da Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte.

O atletismo, na pista do Sesi, ou em Itajaí, no caso de chuva, realizará as duas primeiras etapas da sua programação, junto com o basquete feminino, a bocha feminina, o bolão 23 masculino, o handebol masculino, a primeira divisão do futsal masculino, o punhobol, o vôlei masculino e o tiro, este com a estréia de uma das suas três categorias – armas curtas, armas longas e tiro ao prato - a ser definida pelo congresso técnico específico.

Os Jogos Abertos em Brusque envolverão quase 7 mil atletas de 607 equipes representando 86 municípios na disputa de 43 troféus em 25 modalidades. Estão em jogo também 183 medalhas de ouro e prata, e 203 de bronze, porque o judô premia dois terceiros lugares.

O hipismo estréia este ano como modalidade de apresentação, enquanto o taekwondo chega ao seu terceiro ano no evento, atualmente na condição de modalidade provisória, dependendo agora do Conselho Estadual de Desportos para torná-la oficial.

O tênis e o duatlo serão disputados no feminino sem contar pontos para a classificação geral, valendo apenas troféus e medalhas. O regulamento dos Jasc determina a participação de um número mínimo de seis equipes, exigência não atendida por estas duas modalidades. O futsal masculino, devido ao grande número de inscritos, a partir deste ano será disputado em duas divisões.

Em número de títulos, Blumenau supera com larga vantagem seus adversários: são 39 conquistas contra 5 de Florianópolis e quatro de Joinville, únicos municípios que conseguiram quebrar a hegemonia blumenauense.

Centro de Imprensa da Fesporte

Mário Medaglia

Bons resultados dos atleta paraolimpicos.

Treze delas foram nesta quinta-feira, segundo dia de disputas da modalidade

No segundo dia de atletismo das Paraolimpíadas Escolares, disputado nesta quinta-feira (9), no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, em São Paulo, Santa Catarina conquistou 13 medalhas. Foram cinco de ouro, seis de prata e uma de bronze completam a soma do total de 23 medalhas com as dez do primeiro dia das Paraolimpíadas.

Paulina Pereira da Silva, de Balneário Camboriú, e André da Cruz, de Indaial, ambos deficientes físicos encerraram o segundo dia do atletismo com mais uma medalha de ouro na prova 300m rasos. Greike de Oliveira Peres, deficiente físico, de Indaial, Felipe Strebi também deficiente físico, de Joinville, e Marcelo Augusto de Oliveira, deficiente visual, de Caçador, conquistaram ouro no salto em distância. O quinto ouro do dia foi para Marciane Hermes, deficiente intelectual, de São Lourenço do Oeste, no arremesso de pelota.

As medalhas de prata nos 300m rasos foram para Sara Maria Araújo, deficiente físico, de Joinville, e para Greike de Oliveira Peres. Marcelo Augusto de Oliveira, deficiente visual, de Caçador e Willian Saulo, deficiente físico, de Itajaí, conseguiram prata nos 400m rasos. Já Viviane dos Santos, deficiente físico, de Indaial, conquistou a segunda colocação no arremesso de pelota. A medalha de bronze foi para Daise Pereira Agostinho, deficiente intelectual, de São Ludgero no arremesso de pelota.

Com duas medalhas de ouro na bagagem a atleta Paulina Pereira da Silva comemorou seu bom desempenho da competição. “Esporte é minha vida, e poder levar estas medalhas para Santa Catarina é uma grande gratificação”. Mas Paulina, que já acumula mais de 20 prêmios em apenas um ano competindo oficialmente, diz que estas são apenas as primeiras medalhas. “Amanhã vamos disputar mais provas e lutar novamente por boas colocações. As disputas na modalidade de atletismo encerram nesta sexta-feira (10).

Rosângela Freitag

Fesporte

São Paulo