Ordem de largada do 2º Transcatarina foi marcada pela técnica

Nesta quarta-feira, dia 14, as 144 duplas inscritas no maior rali de regularidade de Santa Catarina fizeram o Pró­logo em Fraiburgo, o primeiro desafio desta edição.

A largada para o 2º Transcatarina foi dada na cidade da maçã. Sob um frio forte, na casa dos 5°C, pilotos e navegado­res das categorias Super Master, Graduado, Jeep, Junior e Turismo fizeram a Largada Promocional, em uma volta nas principais ruas de Fraiburgo, e em seguida cumpriram a primeira parte do rali, no Prólogo que definiu a ordem de larga­da desta quinta-feira, dia 15.

Foram 22 quilômetros no Prólogo, realizado em uma fazenda de reflorestamento. A amostra do que será o rali por com­pleto teve muitos laços e trilhas com médias de velocidade bem justas, com a máxima de 50km/h. A boa sintonia entre uma dupla fez a diferença para pai e filho saírem na frente na categoria Super Master: “O Prólogo foi bem legal, curto, técnico e deu pra aquecer para o que vem a partir desta quinta-feira. Nosso bom entrosamento ajudou muito para a co­locação. Além disso, já estamos acostumados com esse tipo de terreno”, afirma o navegador Luis Felipe Eckel. O pai e piloto, Luis Roberto Eckel, prevê mais desafios e sente o peso da responsabilidade de largar em primeiro: “O resultado é excelente, mas o difícil para nós no trecho da primeira etapa é que não terá rastro nenhum no caminho. Mas a união da dupla há nove anos vai ajudar!”.

Cada carro levou em média 40 minutos para cumprir o Prólogo. Mesmo com esse prazo de tempo, a dupla do primeiro carro da Graduados sentiu que a disputa será difícil: “O Prólogo foi bem competitivo, todos andaram bem e estou feliz por sermos os melhores até agora. Porém isso não é nada em vista do que vem a partir de agora”, conta o piloto May­con Medeiros. O navegador Rodrigo Ramthun é realista e confiante em relação à primeira etapa: “O resultado do Prólo­go ajudou muito para começarmos com o pé direito e vamos andar com o objetivo de repetir o que aconteceu em Frai­burgo”.

Enquanto para alguns cumprir o Prólogo ajuda a diminuir a ansiedade, para outros só aumenta a vontade de continuar na trilha. Mais uma dupla que corre em família, o pai Eloi e filho Naor Petry, continuariam no trecho que define a largada por muito mais tempo, só para já ir saciando a vontade de ver o que vem por aí. “O Prólogo foi bem técnico, com várias pegadinhas, mas pena que foi pouco tempo. Quando estava ficando bom, logo acabou! Mas serviu para dar uma palhi­nha do que será o trajeto daqui pra frente”, prevê o navegador Naor Petry.

Num rali de regularidade tudo é uma surpresa, já que o percurso não é revelado com muito tempo de antecedência. Pa­ra os vencedores da categoria Junior, o resultado do Prólogo também foi inesperado: “Pra início de prova o terreno foi bom, com médias boas e eu não contava com essa colocação! Os 45 minutos que ficamos lá foram ideais, mas só pra ter uma noção mesmo”, anseia a piloto Daniella Schumacher que compete com o marido e navegador Klaus Schuma­cher Jr.

A primeira etapa do 2º Transcatarina sairá de Fraiburgo na manhã desta quinta-feira, dia 15, em direção a São Cristó­vão do Sul. Serão 170 quilômetros de trecho mais travado, com trilhas em fazendas e passagem de rio. A previsão de duração desta parte é de cinco horas. Por volta do horário de almoço, os 144 carros largam na 2ª etapa que tem como chegada a cidade de Lages, onde é esperado ainda mais frio do que em Fraiburgo. Nesta parte, o percurso será mais rápido, com 230 quilômetros, mas com menos trilhas, número de laços reduzidos, porém algumas dificuldades comuns nesse tipo de rali. São previstos mais três horas de prova na parte da tarde, totalizando oito horas no dia.

Confira o resultado do Prólogo no link: http://aceleracao.com.br/diversos/ Resultado_ProvaUnica_1EtapaFraiburgoPrologo.pdf

Ordem de largada do dia 15: http://aceleracao.com.br/diversos/Largada_2_3EtapaFraiburgo_Lages.pdf

Álbum de fotos com as imagens desta quarta-feira, dia 14: http://aceleracao.com.br/index.php?option=com_morfeoshow&task=view&gallery=62&Itemid=102

Por: Caroline de Paula / AcelerAção Assessoria de Imprensa

Fotos: Paulo Valente

SC terá 106 para-atletas nas Paraolimpíadas Escolares Brasileiras

A delegação catarinense que participará das Paraolimpíadas Escolares Brasileiras de 06 a 11 de setembro em São Paulo (SP), terá um total de 132 pessoas, sendo 106 para-atletas e os demais dirigentes e técnicos. Estes números foram fechados nesta quarta-feira (14/07), em reunião na sede da Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte), em Florianópolis. As Paraolimpíadas são destinadas a atletas de 12 a 15 anos e de 16 a 19 anos com deficiência física (DF), visual (DV) e intelectual (DI). As modalidades em disputa são o atletismo natação, tênis de mesa, goalball e bocha paraolímpica.

Participaram do encontro, em Florianópolis, representantes da Federação Catarinense de Desporto para Deficiente Intelectual, Federação Catarinense de Desporto para Cego e Baixa Visão e Federação Catarinense de Entidades de Deficientes Físicos. Pela Fesporte, que gerenciará a delegação catarinense em São Paulo, o presidente Pedro Lopes e a diretora de Esporte Lílian de Fátima Pinto. Além do chefe da delegação João Cascaes.

Na pauta da reunião os últimos preparativos para a participação do evento em São Paulo. A delegação viaja dia 06, de avião, ao contrário dos anos anteriores quando os para-atletas seguiam de ônibus. Pedro Lopes agradeceu aos representantes das federações de deficientes pela parceria nos eventos da Fesporte.

Em 2009, Santa Catarina ficou em terceiro lugar no quadro geral de medalhas ao conquistar 52 sendo 30 de ouro, nove de prata e 13 de bronze. Este ano o Estado disputará em duas categorias: de 12 a 15 anos, com os para-atletas destaques dos Jogos Escolares Paradesportivos de Santa Catarina (Parajesc) e de 16 a 19 anos com os vencedores dos Jogos Paradesportivos de Santa Catarina (Parajasc).

Assessoria de Comunicação Fesporte

Fernando desfalca a Krona Futsal nas próximas semanas

O ala Fernando, camisa 10 da Krona/Joinville/Dalponte, sofreu uma luxação no cotovelo esquerdo. A lesão ocorreu na última segunda-feira (12/7) durante a partida da equipe joinvilense contra a Intelli/Orlândia, realizada no ginásio da Univille, em Joinville (SC). O duelo, válido pela Liga Futsal 2010, terminou com o placar de 1 a 0 a favor da Krona Futsal.

Segundo o fisioterapeuta da Krona, Roberto Gamero, o atleta ficará com a região imobilizada por cerca de duas semanas. “É o processo natural até a retirada do gesso. Depois, o jogador passará por tratamento fisioterápico voltado para a amplitude de movimento e fortalecimento na região”, destacou o profissional.

Fernando é atual campeão catarinense pela Krona/Joinville/Dalponte e acumula passagens pela Seleção Brasileira de Futsal. Na temporada 2010, o atleta vem mantendo o bom desempenho. Sem poder contar com o ala, a Krona Futsal volta à quadra na próxima sexta-feira (16/7), quando enfrenta a V&M Minas, às 19h, em Belo Horizonte (MG).

Programação

Nesta terça-feira (13/7) o elenco da Krona Futsal esteve de folga. O retorno aos trabalhos ocorreu manhã desta quarta-feira (14/7), com a atividade em uma academia, em Joinville. No período da tarde, um treino técnico está programado para o ginásio da Univille, a partir das 17h.

Fogo Simbólico do cinquentenário dos Jasc será aceso nesta sexta-feira dia 16

Cerimônia acontece na parte externa da Arena Brusque a partir das 19h

A cerimônia de acendimento do fogo simbólico dos Jogos Abertos de Santa Catarina acontece nesta sexta-feira, dia 16, na parte externa da Arena Antonio Neco Heil, em Brusque. O Governo do Estado e da Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte de Catarina, e a Fesporte chancelam a competição.

O evento, que completa 50 anos em 2010, será realizado no município onde foi criado, e para tanto, a Comissão Central Organizadora organiza uma grande comemoração buscando resgatar a história do criador dos Jogos, Arthur Schlösser e os seus primeiros participantes. A 50ª edição dos Jogos Abertos será disputada de 9 a 18 de setembro.

A cerimônia de acendimento do Fogo Simbólico já é tradicional e antecede a realização de cada edição dos Jogos Abertos, mas este ano, ganha proporções especiais devido ao cinqüentenário e ainda a comemoração dos 150 anos do município de Brusque. Inúmeras autoridades estaduais e municipais deverão estar presentes no acendimento da tocha olímpica. Durante o evento será inaugurado o Marco Comemorativo dos Jasc, onde ficará um busto de Artur Schlosser e ainda uma placa homenageando os participantes da primeira edição dos JASC em 1960.

Após aceso, o Fogo Simbólico dos Jasc fará uma peregrinação pelo Estado durante 18 dias, passando em trinta e cinco Secretarias de Desenvolvimento Regional. Sai no dia 19, segunda-feira, às 7h, e segue em direção ao Sul do Estado.

Assessoria de Imprensa Fesporte

Viajando na maionese

Por JOSÉ CRUZ

Em reunião no Comitê Olímpico Brasileiro, Marina Silva, candidata à presidência da República, prometeu apoio aos atletas que vão aos Jogos de Londres, em 2012.

Mudam os candidatos, repetem-se os discursos.

Não é de apoio que o esporte precisa, mas de projetos integrados, para não repetir o chavão de que nos falta uma política para o esporte de rendimento.

O domínio do noticiário da Copa do Mundo ofuscou temporariamente os bastidores do esporte e suas repercussões políticas.

Nesse ambiente prosperou, silenciosamente, um confronto institucional entre as principais entidades do setor, o Ministério do Esporte e o Comitê Olímpico Brasileiro.

A mais recente indisposição pública entre as duas entidades foi durante a Conferência Nacional do Esporte, em Brasília, quando o COB se ausentou dos debates e votações das propostas para formular uma política para o setor.

A conferência – “Por um time chamado Brasil” – aprovou metas para tentar colocar o país no top 10 dos do quadro olímpico, nos Jogos de 2016, no Rio de Janeiro.

Indagado se o COB conhecia as centenas de propostas – debatidas inicialmente em níveis municipal e regional – o secretário de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser Gonçalves, afirmou que o documento foi remetido para o presidente Carlos Arthur Nuzman, mas não recebeu qualquer resposta. “Acho que ele não gostou”, resumiu.

Do Rio de Janeiro, a assessoria de Nuzman informou que “o COB participou das etapas preparativas para a Conferência, sempre com um representante nas reuniões. Porém, por problemas de agenda e compromissos internacionais, esses representantes (Marcus Vinícius, Bernard Rajzman e Christiane Paquelet) não puderam participar dos debates, embora o Bernard tenha representado o COB na abertura do evento.”

Invasão

Numa platéia de 1.020 delegados de todos os estados, que foram a Brasília com passagem e hospedagem pagas pelos cofres públicos, a Conferência Nacional aprovou, por exemplo, a “criação e implantação do Plano de alto Rendimento permanente a partir de planejamento integrado por modalidades, com gestão de profissionais especialistas nas ciências do esporte e gestão esportiva”.

Outra ação determina a implantação da “Rede de Treinamento nas cinco regiões brasileiras, até 2014”, tudo por iniciativa do governo federal.

Na prática, trata-se de uma ousada intromissão do Estado nas competências de confederações, federações e clubes. Pior: agride a lei maior do esporte (n. 9.615/98 – a Lei Pelé), que institui o Sistema Nacional do Esporte e confere tais competências à hierarquia esportiva liderada pelos comitês Olímpico e Paraolímpico.

Alerta

Desde o final dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007 – cujo balanço financeiro e material ainda não se conhece – o ministro do Esporte, Orlando Silva, defende maior participação do governo na gestão dos recursos financeiros destinados aos esportes de rendimento.

Principal financiador do olimpismo e paraolimpismo, via orçamento público, loterias federais e seis estatais (Banco do Brasil, Caixa, Petrobras, Infraero, Correios e Eletrobrás), o governo nunca participou da gestão desses recursos. E é essa situação que Orlando Silva quer mudar.

O COB faz os seus planos contando com o dinheiro público, enquanto o Ministério do Esporte projeta suas metas no mesmo setor.

Cada um falando sozinho e a candidata Marina – como os demais candidatos, quem sabe – viajando na maionese.

Corinthians e Malwee brigam pela liderança nesta quinta-feira

A Liga Futsal 2010 viverá nesta quinta-feira (15/7) um choque entre os líderes da competição. São Caetano/Corinthians/Unip e Malwee/Cimed duelam a partir das 19 hora s no ginásio do Parque São Jorge, em São Paulo (SP). As duas equipes estão separadas por apenas um ponto, com vantagem para os paulistas, que além de estarem na liderança ainda contará com o apoio do torcedor.

Os corintianos estão com 32 pontos e tem um jogo a menos realizado em relação ao adversário desta quinta-feira. O aproveitamento do time comandado pelo técnico PC de Oliveira é de 76,19%, até o momento.

O bom momento dos paulistas produziu sete vitórias consecutivas, sendo as duas últimas fora de casa. A arrancada do time nos últimos confrontos determinou não só a consolidação da classificação antecipada para a próxima fase, bem como a briga pela liderança da primeira fase.

Já os jaraguaenses tentam emplacar o terceiro triunfo seguido. Na última rodada, a Malwee goleou o Praia/Pepsi/Curinga Fiat, por 6 a 2, com três gols de Valdin e três de Falcão, que assumiu a vice-artilharia da Liga Futsal, com 18 tentos, dois a menos que o pivô Vander Carioca, do Poker/PEC.

Mesmo com o triunfo no último compromisso, o técnico Fernando Ferretti espera evolução. “Fizemos uma boa partida, mas temos alguns pontos a trabalhar para a sequência da Liga, lembrando que jogamos ainda na quinta e no sábado, com duas viagens longas e desgastantes, portanto todo cuidado é pouco”, comentou o treinador da equipe catarinense.

Além do fixo Neto, que somente poderá jogar a partir de agosto, quando abre a janela de contratações internacionais, Ferretti também não poderá contar com Bebeto e Chico, que estão sob os cuidados do Departamento de Fisioterapia e devem voltar às atividades normais no dia 23 de julho.

Pelos lados do São Caetano/Corinthians, a ausência será do fixo Arthur, que fica fora por conta do acúmulo de cartões amarelos.