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segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Em grande jogo, Concórdia vence a ADHering/Gasparzinho
ADHering conquista vaga na fase semifinal do Catarinense sub 13 masc
ADV enpata em casa, e garante vaga para a próxima fase
Neste sábado a ADV de Videira recebeu a equipe do Ibirama,e defendia sua liderança na chave, mais antes de mais nada buscava sua classificação para a próxima fase da primeira divisão do catarinense de futsal.
E foi justamente o que aconteceu a vitória não venho,mais com o empate a ADV garantiu matematicamente sua vaga para a próxima etapa.O jogo que apesar da forte chuva que caiu na região no último sábado, teve emoção até não querer mais.
Primeiro a equipe da casa sai na frente após cobrança de tiro de canto,ai não demora muito os visitantes empatam, e a torcida empurra a ADV e a virada não demora e vem ainda no primeiro tempo.No segundo tempo pressão total da ADV, prá cima dos visitantes a torcida ajudou muito mais mesmo assim faltando pouco menos de 2:00 minutos para o fim da partida Ibirama empata,para o desespero de todos, mais ai entra o regulamento debaixo do braço e foi o que justamente aconteceu,as equipes administraram o placar já que o empate era bom para ambas, e acabou assim mesmo 2 x 2.
Com o resultado, contando os pontos do turno e returno ADV está praticamente na terceira fase da primeira divisão do catarinense, e agora vai a Serra onde enfrenta a CME Campo Belo do Sul, neste sábado,para encerrar sua participação nesta fase.
Kisport lança site oficial da Olifray
Desde este final de semana os desportistas de todo o Mundo podem acompanhar a Olifray também pela internet.
Tabela de jogos,regulamento,história da competição e muito mais agora na rede mundial de computadores também,o lançamento do site ocorreu no último sábado no meio da abertura da Olifray.
Para mim foi algo muito bom já que agora não preciso estar recorrendo a Loja par buscar tabelas resultados dos jogos e outros para poder atualizar o blog.
Você que quiser ficar a par da maior competição dos Vales do Rio do Peixe e Vale do Contestado, pode acessar o site do kisport e clicar no link Olifray.
www.kisport.com.br
Classificação Primeira Divisão
Chave E:
1° Moitas/Proaço - 26
2° Futsal Seara/Longhi/Itá Seguros - 21
3° Inter Lages Futsal/UNIPLAC - 19
4° Marka/Bastos/Pinheiro - 18
5° Chapecoense/CRC - 16
6° UNOESC/Joaçaba - 8
7° A.D.F. S. Francisco do Sul - 3
Chave F:
1° Capivari Futsal - 28
2° ADV/Unoesc/Sintricavi - 25
3° FMD Rio do Sul/UNIDAVI/BACK - 24
4° Ibirama Futsal/Pré Fabricar/Manoel Marchetti/CME Ibirama -23
5° Napoli/UnC/FME Caçador - 22
6° A.A. Planalto/Berlanda - 12
7° CME Campo Belo do Sul - 8
8° CME Pinheiro Preto/ABEC Vinhedo - 5
*Nomes das equipes em negrito e itálico,equipes classificadas a próxima fase.
O resumo do final da semana, eu trago a mais tarde,inclusive os jogos para está semana, um forte abraço a todos e um bom dia.
Por que adequar o calendário do futebol brasileiro ao calendário mundial é algo benéfico para a Rede Globo de Televisão?
O signatário deste artigo tinha como objetivo escrever, nesta semana, a respeito de como deveria ser o calendário da principal competição do futebol brasileiro, o Campeonato Brasileiro. No entanto, determinado evento fez com que houvesse uma mudança de planos.
Na semana passada, houve um debate no jornal Folha de São Paulo a respeito da adequação do calendário do futebol brasileiro ao calendário do futebol europeu. Defendendo a ideia, escreveu o presidente em exercício do Clube de Regatas do Flamengo, Delair Drumbosk. Contra a possibilidade, escreveu o diretor executivo da Globo Esportes, “braço” para eventos esportivos da Rede Globo de Televisão, Marcelo Campos Pinto.
A posição de ambos é bem conhecida: Delair a favor da adequação, Campos Pinto, contra. Quem acompanha esse espaço com regularidade, sabe que, aqui, defende-se a posição de Delair. A propósito, uma frase lapidar do referido senhor, em prol da adequação, é que “o Flamengo não deve jogar com o Real Potosi, mas com o Real Madri, o que é possível com a adaptação do calendário”.
Entretanto, o que chama atenção é a postura contrária à adequação pela Rede Globo, representada por Campos Pinto. Até porque, aparentemente, a dita adequação é benéfica para a emissora, ao contrário do que se diz. Este documento visa demonstrar por que.
Antes de mais nada, que fique claro: esse escriba não tem nada contra a Rede Globo de Televisão, e muito menos contra as Organizações Globo. Ao contrário, é admirador da programação, de excelente qualidade, é assinante do principal jornal do grupo e, também, ciente das práticas de gestão de excelência executadas em seus domínios, inclusive com uma política de recursos humanos que é considerada exemplo para qualquer organização.
Contudo, parece que a emissora vai de encontro aos seus próprios interesses, ao ser contra a referida adequação, que pode gerar dividendos inclusive pra ela. Três motivos amparam essa tese.
O primeiro deles é que, com o calendário atual, sem a adequação, os clubes perdem jogadores em meio à temporada. E, consequência óbvia, havendo perda de grandes jogadores, o interesse do torcedor diminui, o que faz cair a audiência.
Citando exemplos relativos ao que acontece no corrente ano de 2009:
· O Flamengo negociou seu principal jogador, o volante Ibson, na “janela” de meio de ano. E, sem Ibson, o interesse de torcedores do Flamengo por assistir partidas do clube diminui. Isso não é bom para a audiência e, portanto, não é bom para a Globo.
· O Fluminense negociou um de seus principais jogadores, o meia Thiago Neves, na “janela” de meio de ano. E, sem Thiago Neves, o interesse de torcedores do Fluminense por assistir partidas do clube diminui. Isso não é bom para a audiência e, portanto, não é bom para a Globo.
· O Botafogo negociou um de seus principais jogadores, o meia Maicossuel, na “janela” de meio de ano. E, sem Maicossuel, o interesse de torcedores do Botafogo por assistir partidas do clube diminui. Isso não é bom para a audiência e, portanto, não é bom para a Globo.
· O Cruzeiro negociou dois de seus principais jogadores, os meias Ramires e Wagner, na “janela” de meio de ano. E, sem Ramires e Wagner, o interesse de torcedores do Cruzeiro por assistir partidas do clube diminui. Isso não é bom para a audiência e, portanto, não é bom para a Globo.
· O Internacional negociou seu principal jogador, o atacante Nilmar, na “janela” de meio de ano. E, sem Nilmar, o interesse de torcedores do Internacional por assistir partidas do clube diminui. Isso não é bom para a audiência e, portanto, não é bom para a Globo.
· O Palmeiras negociou seu principal jogador, o atacante Keirrison, na “janela” de meio de ano. E, sem Keirrison, o interesse de torcedores do Palmeiras por assistir partidas do clube diminui. Isso não é bom para a audiência e, portanto, não é bom para a Globo.
· O Corinthians negociou três de seus principais jogadores, o volante Cristian, o meia Douglas e o lateral esquerdo André Santos, na “janela” de meio de ano. E, sem Cristian, Douglas e Andre Santos, o interesse de torcedores do Corinthians por assistir partidas do clube diminui. Isso não é bom para a audiência e, portanto, não é bom para a Globo.
Resumindo: sem a adequação, os jogadores principais dos clubes saem em meio à temporada; com esses atletas referenciais deixando os clubes nesse período, o interesse do torcedor por assistir às partidas pela televisão diminui; e isso, óbvio, não é bom para a Globo.
Há quem argumente, contudo, que, com a adequação, os jogadores continuarão saindo no meio do ano, o que é verdade. Mas, nesse caso, os clubes estarão perdendo os jogadores em início de temporada, o que é ruim, mas é muito pior perdê-los em meio à temporada – o que acontece atualmente, sem a adequação. Inclusive em termos de audiência: para a Globo, bom é que o quadro atual não pode ser. A adequação, sob esse prisma, seria muito melhor.
O segundo deles é que, sem a adequação, muitas vezes acontecerá, como acontece atualmente, a coincidência entre jogos dos campeonatos nacionais e os jogos das competições de seleções, como Copa do Mundo, Copa das Confederações e Copa América.
Óbvio está que, quando a Globo estiver transmitindo, por exemplo, a Copa América, os jogos de campeonatos nacionais serão alocados em datas e horários menos nobres, o que fará que percam audiência.
Veja-se a situação: um produto da emissora, jogos de seleções, “canibalizando” outro produto dela, jogos de clubes. Não seria melhor evitar isso? Pode-se evitar: é só fazer a adequação. Com ela, o período de jogos das seleções não coincide com o período de jogo de clubes; então, a Globo pode auferir a audiência dos jogos de seleções em datas nobres, no período de jogos de seleções, e auferir a audiência dos jogos dos clubes também em datas nobres, no período de jogos de clubes.
Sem se misturar os períodos, distribuem-se os jogos por datas nobres – sejam de clubes, sejam de seleções – ao longo de todo tempo. Bom para a audiência, bom para a Globo.
Em terceiro lugar, cabe ressaltar que existe todo um potencial de exploração do produto “futebol brasileiro” no exterior que parece relegado a segundo plano. Óbvio está que competições brasileiras são transmitidas em vários países, mas, atualmente, são tratadas como eventos menores, de pouca importância. Será que é esse o papel que o futebol brasileiro, pentacampeão, merece?
Fazer com que o “futebol brasileiro” passe a ser visto como produto de primeira linha no cenário internacional é algo que passa por algumas tarefas. A primeira delas é colocar os jogos transmitidos pelo Campeonato Brasileiro só aos domingos. A segunda é definir um horário fixo para transmissões de jogos para o exterior. A terceira, e a que diz respeito à discussão, é que os jogos devem ser transmitidos entre agosto de um ano e maio do ano seguinte.
E por que entre agosto de um ano e maio do ano seguinte? Simples: é o período que os torcedores dos mercados mais relevantes, os europeus, estão mais ligados em futebol. Transmitir os jogos nesse período é aumentar os níveis de audiência nos principais mercados estrangeiros, gerando maior faturamento. E, óbvio que a Globo, que tem know how em comércio exterior de produtos televisivos, haja vista o enorme sucesso de suas novelas no estrangeiro, está apta a aproveitar-se dessa oportunidade.
Como se vê, adequar o calendário de nosso futebol ao calendário mundial permite que os jogadores não saiam em meio à temporada, permite que jogos de clubes e de seleções não disputem o mesmo espaço e permite que os jogos nacionais sejam mais atraentes para mercados externos, desde que em datas coincidentes com as deles. Tudo isso é bom para a Globo – como é bom para o futebol brasileiro.
Vem aí mais um campeão de audiência: o futebol brasileiro!
*Luis Filipe Chateaubriand é autor do livro 'Futebol brasileiro: um projeto de calendário', pela editora Publit (www.publit.com.br)