terça-feira, 26 de outubro de 2010

Mundo Dakar vira site de vendas exclusivo de artigos do maior rali do mundo na América do Sul

Portal da SC Racing é o único da América do Sul com licença para comercialização dos produtos oficiais do Rally Dakar na web


stand dakar 5.jpgAgora os artigos esportivos do maior rali do mundo estão à venda em um portal cem por cento brasileiro. OMundoDakar.com.br conseguiu a licença exclusiva do Rally Dakar para comercializar roupas, capacetes, mochilas, facas, perfumes e outros produtos dos licenciados para o mercado da América do Sul. Por enquanto está no ar a coleção Primavera / Verão com roupas e acessórios masculinos e femininos, como camisas, calças, bermudas, vestidos, bonés e cintos. O lançamento oficial da parceria com a Dakar e a SC Racing foi durante a Adventure Fair, em São Paulo.



Em franca ascensão dentro do mercado latino, com o maior rali do mundo sendo realizado na Argentina e no Chile há dois anos, a marca viu a necessidade de ter esse tipo de portal centralizado por aqui: “O Brasil é um mercado muito importante para nós. Dentro do crescimento que a marca Dakar está tendo na América Latina, precisávamos de um site oficial no território, que comercializasse nossos produtos. O MundoDakar.com.br se encaixou perfeitamente no perfil dessa parceria com nossos licenciados. A empresa tem boas expectativas, pois muitos artigos licenciados serão comercializados”, conta Franck Patrick Maudet, representante de produtos e licenças da Dakar no Brasil.

IMG00061-20100924-1438.jpgA concessão ao portal brasileiro será de três anos. Até fevereiro de 2011, as vendas serão feitas em território nacional e em seguida para toda a América Latina. Além do site, o MundoDakar.com.br também estará presente em feiras e eventos do segmento em todo o Brasil. Segundo o diretor do MundoDakar.com.br , Edson João da Costa, a iniciativa é de grande benefício ao consumidor do nosso país, que hoje, além do site oficial consegue achar os produtos no varejo e lojas especializadas aqui no Brasil. Antes o consumidor  brasileiro só conseguia encontrar os produtos originais do Rally Dakar importando da Europa. “Hoje estamos apenas com o vestuário, mas pouco a pouco iremos colocar todos os produtos licenciados Dakar, queremos atender o máximo de pessoas em todo o Brasil, divulgando assim a marca e o portal”, afirma Edson.


Os pagamentos podem ser feito nos cartões Visa, MasterCard, Diners, American Express, e também Hipercard. Além disso, o cliente do MundoDakar.com.br tem a opção de pagar com boleto bancário ou no sistema PagSeguro.



Por: Caroline de Paula

O mal-estar dos jornalistas da TV Globo

O dia em que até a Globo vaiou Ali Kamel

Passava das 9 da noite dessa quinta-feira e, como acontece quando o “Jornal Nacional” traz matérias importantes sobre temas políticos, a redação da Globo em São Paulo parou para acompanhar nos monitores a “reportagem” sobre o episódio das “bolinhas” na cabeça de Serra.

A imensa maioria dos jornalistas da Globo-SP (como costuma acontecer em episódios assim) não tinha a menor idéia sobre o teor da reportagem, que tinha sido editada no Rio, com um único objetivo: mostrar que Serra fora, sim, agredido de forma violenta por um grupo de “petistas furiosos” no bairro carioca de Campo Grande.

Na quarta-feira, Globo e Serra tinham sido lançados ao ridículo, porque falaram numa agressão séria – enquanto Record e SBT mostraram que o tucano fora atingido por uma singela bolinha de papel. Aqui, no blog do Azenha. você compara as reportagens das três emissora na quarta-feira. No twitter, Serra virou “Rojas”. Além de Record e SBT, Globo e Serra tiveram o incômodo de ver o presidente Lula dizer que Serra agira feito o Rojas (goleiro chileno que simulou ferimento durante um jogo no Maracanã).

Ali Kamel não podia levar esse desaforo pra casa. Por isso, na quinta-feira, preparou um “VT especial” – um exemplar típico do jornalismo kameliano. Sete minutos no ar, para “provar” que a bolinha de papel era só parte da história. Teria havido outra “agressão”. Faltou só localizar o Lee Osvald de Campo Grande. O “JN” contorceu-se, estrebuchou para provar a tese de Kamel e Serra. Os editores fizeram todo o possível para cumprir a demanda kameliana. mas o telespectador seguiu sem ver claramente o “outro objeto” que teria atingido o tucano. Serra pode até ter sido atingido 2, 3, 4, 50 vezes. Só que a imagem da Globo de Kamel não permite tirar essa conclusão.

Aliás, vários internautas (como Marcelo Zelic, em ótimo vídeo postado aqui no Escrevinhador) mostraram que a seqüência de imagens – quadro a quadro – não evidencia a trajetória do “objeto” rumo à careca lustrosa de Serra.

Mas Ali Kamel precisava comprovar sua tese. E foi buscar um velho conhecido (dele), o perito Ricardo Molina.

Quando o perito apresentou sua “tese” no ar, a imensa redação da Globo de São Paulo – que acompanhava a “reportagem” em silêncio – desmanchou-se num enorme uhhhhhhhhhhh! Mistura de vaia e suspiro coletivo de incredulidade.

Boas fontes – que mantenho na Globo – contam-me que o constrangimento foi tão grande que um dos chefes de redação da sucursal paulista preferiu fechar a persiana do “aquário” (aquelas salas envidraçadas típicas de grandes corporações) de onde acompanhou a reação dos jornalistas. O chefe preferiu não ver.

A vaia dos jornalistas, contam-me, não vinha só de eleitores da Dilma. Há muita gente que vota em Serra na Globo, mas que sentiu vergonha diante do contorcionismo do “JN”, a serviço de Serra e de Kamel.

Terminado o telejornal, os editores do “JN” em São Paulo recolheram suas coisas, e abandonaram a redação em silêncio – cabisbaixos alguns deles.

Sexta pela manhã, a operação kameliana ainda causava estragos na Globo de São Paulo. Uma jornalista com muitos anos na casa dizia aos colegas: “sinto vergonha de ser jornalista, sinto vergonha de trabalhar aqui”.

Serra e Kamel não sentiram vergonha.

Postado no Blog do Luiz Nassif:
O dia em que até a Globo vaiou Ali Kamel