domingo, 6 de junho de 2010

A reta final africana

A África do Sul comove.

É delicioso ver mesas repletas de negros em restaurantes finos antes freqüentados apenas por brancos.

Sim, ainda é raro encontrar mesas multirraciais, negros e brancos juntos em alegre convivência, mas o simples fato de já dividirem o mesmo espaço representa um passo formidável.

E entre os jovens, cada vez mais, a mistura é vista com naturalidade, para sorte dos brancos, que são minoria.

Há muito ainda a ser feito e é difícil dizer como, embora, certamente, neste campo os africanos do sul tenham só a nos ensinar.

Já em relação à Copa do Mundo propriamente dita, existem bons motivos para preocupação.

À medida que a sexta-feira, 11, se aproxima, o gargalo se estreita e as deficiências ameaçam aflorar, porque o mundo está chegando em Joanesburgo.

Um apagão de cerca de 20 minutos já surpreendeu a todos, na noite de quinta-feira, num dos bairros mais nobres da cidade, colado à Praça Mandela.

A comunicação com a Internet começa a ficar ainda mais lenta e nem sempre se dá na primeira, segunda, ou terceira tentativas.

Deve piorar. E muito.

E é grande o temor, apesar de todas as medidas aparentemente adotadas, que haja um congestionamento monstruoso para o jogo de abertura, entre os donos da casa e os mexicanos, no colossal Soccer City, às 16 horas.

É claro que a comitiva da Fifa, os convidados VIPs, deverão ter batedores ao dispor deles para não sentir os efeitos que, teme-se, afetará a maioria.

Verdade que, também, como essa maioria deverá ser de sul-africanos, a eles mais tem interessado a festa que outra coisa qualquer, capazes, por exemplo, de não se incomodar com congestionamentos como já aconteceram na inauguração do Soccer City.

A precariedade da rede hoteleira, os golpes que a Fifa levou de gente que prometeu entregar quartos que não saíram das promessas, a lentidão nos serviços, são aspectos com os quais nós, terceiro mundistas, estamos acostumado.

Mas os europeus não. E são eles que mandam no futebol.

Fato é que a CBF até resolveu não promover suas mordomias de praxe para artistas e membros do Judiciário carioca, temerosa de deixá-los em maus lençóis.

Está chegando a hora.

Tomara que dê tudo certo.

Por Juca Kfouri

Cadeia vitivinícola busca união com turismo em “Dia do Vinho”

Hoje, Santa Catarina comemora o Dia do Vinho, previsto pela Lei 14.711, aprovada na Assembleia Legislativa em junho e sancionada em outubro de 2009. O texto prevê a comemoração no primeiro domingo de junho de todos os anos. A proposta foi apresentada em 2008, pelo deputado Padre Pedro Baldissera (PT) – hoje licenciado do cargo, até 15 de junho –, junto de um grupo de projetos voltados à cadeia vitivinícola.

O “Dia do Vinho” integra um grupo de ações legislativas e de organização produtiva, reivindicadas por entidades do setor, que pretendem auxiliar na ampliação do mercado do vinho catarinense – hoje já reconhecido em todo Brasil pela sua excelente qualidade – e integrá-lo a outros setores, como ocorre no Rio Grande do Sul, maior produtor brasileiro.

No caso da Lei 14.711, o objetivo é unir a produção de vinho à cadeia turística de Santa Catarina. “A ciência comprovou que o consumo responsável de vinho é benéfico à saúde, o que é um ponto favorável. No entanto, esse aspecto, e também a qualidade da produção catarinense, carecem de divulgação, de aproximação com a população. É isso que as entidades ligadas ao setor querem ampliar”, explica o deputado Padre Pedro.

Além do Rio Grande do Sul, a idéia de um “Dia do Vinho” se espelha na França, onde em todos meses de junho ocorre a chamada “festa do vinho novo”. Durante o período, produtores e empresas ligadas à vitivinicultura, junto da cadeia turística das regiões, promovem diversas atividades que vão desde passeios pelas vinícolas, com degustação, até ações junto a restaurantes e bares.

Anualmente, Santa Catarina produz mais de 24 milhões de litros de vinho, e a cada ano o mercado se amplia.

Vitivinicultores iniciam trabalho
Neste ano, o primeiro em que a lei vigora, entidades ligadas à vitivinicultura ensaiam os primeiros passos para divulgação da data. O Sindicato Catarinense do Vinho (Sindivinho) e a Cresol de Tangará, no Meio Oeste – uma das principais regiões produtoras do Estado –, estão realizando diversas ações de divulgação da data junto à imprensa e ao trade turístico, como forma de motivar que, a partir de 2011, ações organizadas garantam atividades conjuntas em diversos centros produtivos e de consumo.

Veículos de comunicação e entidades que representam o turismo estão recebendo, neste período, uma nota assinada pelo Sindivinho, pela Cresol/Tangará e pelo deputado Padre Pedro. No texto, as entidades apresentam a importância e o objetivo do Dia do Vinho. Junto do material, imprensa e entidades ainda recebem vinhos que são produzidos por diversas vinícolas de Santa Catarina,


Veja documento sobre a data:

Um brinde à saúde, à vitivinicultura e ao turismo catarinense
Neste domingo, 6 de junho, Santa Catarina comemora pela primeira vez o Dia Estadual do Vinho, criado a partir da Lei 14.711, aprovada e sancionada em 2009. Mais do que uma data comemorativa, ela é estratégica para as cadeias vitivinícola e turística do Estado.

A data integra um grupo de ações legislativas e de organização produtiva que pretendem ampliar o mercado do vinho catarinense – hoje já reconhecido em todo Brasil e no Exterior pela sua excelente qualidade – e integrá-lo a outros setores produtivos, como ocorre no Rio Grande do Sul, maior produtor brasileiro, e em países da Europa, como a França – onde, em todos meses de junho, ocorre a chamada “festa do vinho novo”, em que se mobilizam não só produtores e empresas ligadas à vitivinicultura, mas também toda cadeia turística das regiões.

Neste ano, para marcar a data, o Sindicato Catarinense do Vinho (Sindivinho) e a Cresol, com o apoio do deputado licenciado Padre Pedro Baldissera – autor do projeto que deu origem à lei e de outras matérias relacionadas à vitivinicultura –, estão realizando diversas ações de divulgação da data junto à imprensa e ao trade turístico, como forma de motivar os setores para que, a partir de 2011, possamos unir as cadeias produtivas em atividades organizadas de divulgação e de aproximação entre a população e a produção vitivinícola do Estado.

Anualmente, Santa Catarina produz mais de 24 milhões de litros de vinho, e a cada ano podemos ganhar mais mercado, não só pela qualidade do nosso produto, mas também por todos aspectos positivos que envolvem o consumo responsável do vinho. A ciência já mostrou o que o paladar de muitas pessoas já sabe há anos: além de gostoso, o vinho faz bem à saúde.

A cultura de se promover a abertura simbólica dos primeiros barris dará visibilidade ao vinho catarinense e envolverá as comunidades, ampliando o mercado interno e criando alternativas de expansão.

Um brinde à qualidade, à saúde, ao desenvolvimento da vitivinicultura, e ao seu paladar.

Sindicato Catarinense do Vinho

Cresol/Tangará

SINDIVINHO

Padre Pedro Baldissera
Deputado Estadual