Defendemos que os professores que trabalham na Fundação Municipal de Esporte – FME, devem ser os árbitros nos jogos de qualquer competição que a FME organize em nosso município. Porém eles devem receber capacitação para exercer tal função. Os professores não podem ser “jogados” nos ginásios tendo que responder pelas arbitragens, sem terem recebido a devida capacitação.
Além do baixo nível técnico nas arbitragens, percebemos que alguns professores estão mal intencionados, pois estão adotando critérios diferentes para equipes em um mesmo jogo.
Essa “má intenção” vem acontecendo quando um dos nomes da tabela é o do Independente Esporte Clube ou APAFEC, não queremos com esse artigo, que a arbitragem passe a nos favorecer, muito pelo contrario, queremos que os mesmos critérios sejam adotados para todas as equipes sem distinção alguma.
Em nossos jogos, lances que são faltas claras, quando são a favor do Independente/APAFEC alguns professores/árbitros fazem de conta que não aconteceu nada. Para ilustrar isso, basta lembrarmos os jogos do naipe feminino nas categorias sub 15 e infantil que aconteceram no domingo (02/05), quando ocorreram pênaltis claros em nosso favor, inclusive reconhecido pelos técnicos adversários e os mesmos não foram marcados pelos árbitros dos referidos jogos.
Para o baixo nível técnico dos árbitros do campeonato municipal de futsal, nosso alvitre é que para as próximas competições os gestores da FME, tragam a Fraiburgo árbitros da federação catarinense, para ministrar curso de nivelamento e capacitação técnica de pelo menos dois dias. Preparando assim os professores da FME para errarem menos, pois erros em uma arbitragem sempre vão ocorrer. Com relação aos professores mal intencionados, estes precisam se conscientizarem e passarem a apitar sem distinção de critérios.
Lembramos ainda, que o Independente, foi o conjunto que entrou com mais equipes e por conseqüência mais atletas, nesse certame. Inclusive algumas categorias só aconteceram pela nossa maciça participação que envolve de forma direta e indireta, mais de 100 pessoas entre crianças, adolescentes, jovens e adultos de ambos os sexos.
Também cabe recordar, que não sofremos nenhum WO e nenhuma expulsão até o momento, sendo que os únicos estresses e problemas que tivemos, vem acontecendo em função do baixo nível técnico e pela má intenção de alguns árbitros.
Voltamos a enfatizar não queremos com esse artigo que nossas equipes sejam beneficiadas pela arbitragem, reclamamos aqui, igualdade para todas as equipes, indiferente da quantidade de categorias e atletas que a mesma escreveu no campeonato, todos temos os mesmos direitos e queremos que sejam adotados os mesmos critérios pela arbitragem.
Por Paulo Eduardo Gonçalves da Silva (popular Tico-tico) educador físico popular, técnico de Futsal e coordenador do IEC e Jilson Carlos Souza educador popular e coordenação da APAFEC.