sábado, 14 de novembro de 2009

Santa Catarina já contabiliza com nove medalhas no atletismo nas Paraolimpíadas Escolares

A expectativa é de mais até o encerramento da competição no sábado (14)

As Paraolimpíadas Escolares, que estão sendo realizadas em Brasília continuam rendendo bons frutos para Santa Catarina. As provas de atletismo começaram a ser disputas na manhã desta sexta-feira (13) e nove medalhas já foram garantidas para o Estado. A competição continua durante toda a tarde.


As primeiras medalhas de ouro foram conquistas pelos alunos atletas Fabio Vacari, de Balneário Camboriú, que ficou em primeiro lugar nos 100m para deficientes físicos e Viviane Moraes, de Mafra, que venceu a prova de arremesso de pelota. “Estamos muito satisfeitos com desempenho dos nossos meninos e temos certeza que até amanhã esse quadro de medalha irá aumentar bastante”, conta entusiasmada a técnica Maristela Tonieto.


Mais seis medalhas de prata foram conquistadas para Santa Catarina. Paulina Pereira da Silva, deficiente física de Balneário Camboriú, ficou na segunda colocação nos 100m rasos e Simone da Silva, de Joinville, no arremesso de pelota para deficiente visual. De Caçador: Mauricio Bueno Castilho, nos 100m rasos para deficientes visuais, Alexander Mineiro Ferlin, nos 100m rasos para deficientes físicos e Adair Pereira da Silva, no arremesso de pelota para deficiente intelectual.


Para fechar o bom início de competição da equipe, Bruno do Rosário, de Joinville, ficou com a prata nos 100m rasos para deficientes físicos. A competição continua durante toda a tarde e será encerrado na manhã de sábado (14).

Relatório aponta potencial para a prática de rafting em Videira

A Secretaria de Turismo e Cultura de Videira recebeu o relatório da empresa Ibirama Rafting, que realizou nos dias 22 e 23 de outubro, uma expedição técnica de reconhecimento em 35 km dos Rios do Peixe e XV de Novembro. A iniciativa teve a intenção de verificar a possibilidade da prática de rafting e canoagem, modalidades que são caracterizadas pela descida em corredeiras utilizando botes infláveis e equipamentos de segurança.

Segundo o documento recebido pelo secretário Clemir Schmitt, o Rio do Peixe possui cerca de 5 km de corredeiras aptos a receberem o esporte de aventura. O trecho fica entre o município de Rio das Antas e o Centro de Videira e de acordo com os especialistas, as corredeiras estão entre os níveis 2 e 3+. Este último já é considerado radical.

O Rio XV de Novembro foi considerado mais brando pelos técnicos, que destacaram um trecho entre Iomerê e Videira, para a prática de bóia cross. Segundo eles, a descida com bóia é mais lenta e por não ser radical é indicada para quem quer apreciar a paisagem. “O diagnóstico foi muito positivo, além da viabilidade técnica, a empresa destacou a limpeza de nossos rios e a preservação da mata ciliar, aliada a presença de algumas espécies animais, como fator importante na beleza cênica para a prática do rafting”, aponta Schmitt.

Estudo de viabilidade econômica é o próximo passo

Clemir Schmitt explica que a partir de agora a empresa especializada deve voltar à Videira para fazer um estudo aprofundado do trecho considerado apto para a prática do esporte. Além disso, a Secretaria de Turismo e Cultura vai elaborar um estudo de viabilidade econômica para a instalação da base de rafting no município. “Queremos saber quanto custa esta instalação, contando com equipamentos, estrutura física, treinamento de profissionais, adequação dos pontos de acesso, entre outros itens necessários. Então, de posse desse quantitativo iremos buscar parceiros na iniciativa privada para colocar o projeto em prática”, diz.

O secretário aponta que a iniciativa de trazer profissionais qualificados para avaliar o potencial turístico de Videira, faz parte de um amplo projeto que está no Plano de Governo de Carelli e Dr. Jorge, que foi a criação de uma secretaria exclusiva para alavancar os setores turístico e cultural do município. A intenção é revitalizar os pontos fortes que já existem, como por exemplo, o Observatório Astronômico Domingos Forlin e o Museu do Vinho Mário de Pellegrin, mas também descobrir novas alternativas que atraiam visitantes.

Futsal Wilton. Um goleiro nota máxima

Wilton Tanello (22) acrescentou mais um título de goleiro menos vazado (18 gols sofridos), agora são 23, mais de um por ano de vida, em uma carreira que começou aos 12 anos. Ele volta em grande estilo depois de ficar afastado das quadras após ter quebrado o dedo polegar da mão direita e torcido o joelho direito. Contusões que o tiraram do Estadual da Primeira Divisão. “Foi triste, mas são ossos do ofício”, disse.

“Vai muito do time. O título não é só meu”, assegura Tanello, ressaltando que no esporte o companheirismo é fundamental e que algumas vezes depende de como está o dia do jogador. “Na semifinal, quando enfrentamos o time ‘B’ da Associação Marka/Bastos/Pinheiro, não joguei bem e acredito que a derrota teve grande culpa minha”, reconhece. Wilton nunca teve dúvidas de que queria ser goleiro, embora não tenha se inspirado em alguém em especial, já que os exemplos mais próximo seriam os tios que optaram pelo futsal, mas em posições de linha.

Na atualidade, ele gosta de ver jogar e admira o goleiro Dudu da Ki-Bola. “Ele joga bem com os pés”, justifica. No cenário nacional elogia o Tiago Marinho, que defende o gol da seleção brasileira. “Fizemos um amistoso no começo do ano em São Joaquim com a equipe dele - a Malwee - e perdemos por 7 a 4. Não conversei com ele mas gosto do estilo”, completa.

O goleiro conta que ano passado esteve nos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) e que foi uma grande experiência. “É uma competição de nível forte”, observa. Para manter a forma treina com a Marka quatro dias por semana, duas horas por dia. A Marka não tem preparador de goleiros e além dele, o time ainda conta com os goleiros Nézi e Lucas. Nos treinos aproveitam a experiência de Nézi, mais velho do trio. “Creio que passando os Jogos Abertos a Federação Catarinense deva retomar os jogos”, prevê, se referindo à paralisação da competição desde setembro.

“Só depende da diretoria da Marka para que eu continue jogando com eles. Também respeito muito o Zé Elias, não só como treinador mas como grande amigo. O time é uma grande família”, diz o garoto que divide os treinos com a assistente social Cristiane, com quem namora a seis meses.

A 10 Copa Zanoello teve a participação de 20 equipes. A Associação Marka/Bastos/Pinheiro competiu com duas equipes: a “A” formada pelos jogadores mais experientes que ficou em 3º sem jogar, pois a equipe adversária CME Capão Alto foi eliminada na semifinal por envolvimento em briga. Já a equipe “B” formada pelos juvenis conquistou o título invicto e ainda levou o troféu disciplina.

Os atletas campeões: Thiagão, Yuri, Mateuzinho, Rodolfo, Guinho, Polaco, Pablo, Marlon, Tio Zé, Nicolas, Mayquinho, Lolão, Gabriel, Jordano e Dudi.

Final na terça-feira (10) no Ivo Silveira: Marka/Bastos/Pinheiro “B” 9 x 3 ACBV
Artilheiro: Jhonny César, CME de Capão Alto com 13 gols
Foram 56 jogos, 503 gols, média de nove por partida.