quinta-feira, 3 de março de 2011

Record critica Globo e admite negociar em separado

A Rede Record, uma das favoritas a vencer a licitação dos direitos de transmissão para os Campeonatos Brasileiros de 2012 a 2014, enviou nesta quarta-feira um comunicado à imprensa no qual critica a forma como a Rede Globo televisionou o futebol brasileiro nos últimos 13 anos e admite também negociar em separado com os clubes, desde que haja transparência e regras claras, ou seja, que vença a melhor proposta.

"O modelo anterior impôs aos clubes o endividamento e a perda sucessiva de seus maiores talentos para outros países. Alguns clubes brasileiros passam meses sem parceiros patrocinadores porque camisas, luvas, bonés e até placas publicitárias são evitadas ou encobertas nas transmissões esportivas. Ainda existem alguns clubes que simplesmente são ignorados durante a temporada e passam semanas sem que seus jogos sejam transmitidos. A proposta do C13 rompe com as obscuras negociações que favoreciam o monopólio e descaracterizavam a concorrência, impondo aos clubes valores e limitações exigidas pelos eternos favorecidos", declarou.

Até agora, Corinthians, Coritiba, Botafogo, Flamengo, Fluminense, Vasco, Grêmio, Cruzeiro, Palmeiras e Santos anunciaram que não vão conversar com as emissoras interessadas por meio do Clube dos 13, mas de forma independente. A Globo também informou que não vai participar da concorrência liderada pelo diretor executivo da entidade, Ataíde Gil Guerreiro.

A Record expressou preocupação com as críticas feitas ao processo e lembrou que ele foi formulado a partir de uma conversa com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica, que proibiu cláusulas preferenciais à emissora carioca. A última delas, uma vantagem de 10%, foi retirada na terça-feira.

Apesar de admitir a possibilidade de negociar com os clubes sem passar pela entidade comandada por Fábio Koff, a emissora paulista reforçou o desejo de participar da licitação e lembrou a concorrência pelos Jogos Olímpicos de 2012.
"A Record detém os direitos de transmissão exclusivos dos Jogos Olímpicos de 2012, em Londres. Fez a melhor proposta e venceu. O mercado publicitário brasileiro, de forma ousada, correspondeu ao investimento da Rede Record e cobriu todos os custos de direitos e transmissão, além de gerar lucros. Parte do pacote olímpico já foi visto com a premiada e pioneira cobertura esportiva dos Jogos de Inverno de 2010, de Vancouver, no Canadá. Prova inequívoca de que a Record quer inovar no esporte, tem apoio do mercado publicitário e retorno expressivo em audiência. Este ano, em outubro, faremos o mesmo com os Jogos Panamericanos de Guadalajara", prometeu.

Veja o comunicado na íntegra:

A Rede Record vem a público expressar preocupação com as reações ao modelo de negociação proposto pelo Clube dos 13. O formato foi desenvolvido como consequência de um acordo entre o Clube dos 13 e o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Pelo que foi acertado, cláusulas que caracterizavam o favorecimento a um monopólio e impediam a participação de outros concorrentes de forma democrática e transparente foram proibidas. 

O modelo anterior impôs aos clubes brasileiros o endividamento e a perda sucessiva de seus maiores talentos para outros países. Alguns clubes brasileiros passam meses sem parceiros patrocinadores porque camisas, luvas, bonés e até placas publicitárias são evitadas ou encobertas nas transmissões esportivas. Ainda existem alguns clubes brasileiros que simplesmente são ignorados durante a temporada e passam semanas sem que seus jogos sejam transmitidos. 

A carta convite enviada pelo Clube dos 13 contempla uma concorrência transparente, séria, com regras claras. O documento exige propostas entregues em envelopes fechados e pressupõe declarar vencedor aquele que fizer a melhor proposta financeira para todos os clubes. O modelo é semelhante ao estabelecido pelo Comitê Olímpico Internacional para a disputa de direitos dos Jogos Olímpicos. A Record detém os direitos de transmissão exclusivos dos Jogos Olímpicos de 2012, em Londres. Fez a melhor proposta e venceu. O mercado publicitário brasileiro - de forma ousada - correspondeu ao investimento da Rede Record e cobriu todos os custos de direitos e transmissão, além de gerar lucros. Parte do pacote olímpico já foi visto no Brasil com a premiada e pioneira cobertura esportiva dos Jogos de Inverno de 2010, de Vancouver, no Canadá. Prova inequívoca de que a Record quer inovar no esporte, tem apoio do mercado publicitário e retorno expressivo em audiência. 

Este ano, em outubro, faremos o mesmo com os Jogos Panamericanos de Guadalajara. 

A proposta do Clube dos 13 rompe com as obscuras negociações que favoreciam o monopólio e descaracterizavam a concorrência, impondo aos clubes valores e limitações exigidas pelos eternos favorecidos. 

A Record reafirma o desejo de participar da concorrência do Clube dos 13, se os associados estiverem em acordo e unidos em busca de propostas que ofereçam alternativas para o torcedor brasileiro, melhorem arrecadações e ampliem a possibilidade de surgimento de novos patrocinadores. 

Mas se os clubes desejarem uma negociação em separado, optando por outro modelo, a Record também pretende apresentar proposta, desde que as negociações sejam feitas seguindo padrões de transparência e regras claras. Ou seja, com a garantia de que a melhor proposta para a televisão aberta terá preferência. 

Esta é a forma que a Record encontra para contribuir com a evolução e o desenvolvimento do futebol brasileiro, proporcionando ao torcedor acesso livre e gratuito ao esporte preferido da nação.

De novo, o título brasileiro de 1987

A Justiça Federal em Pernambuco avisou a  CBF que o Sport quer que ela diga que o único campeão brasileiro de 1987 é o Sport, ao contrário do que todo o país, menos a torcida do Sport, viu e festejou naquele ano, com o título legítimo do Flamengo.

Mas como a CBF criou para si mesma um problema ridículo ao não reconhecer o óbvio imediatamente, agora, 24 anos depois, novamente se vê às voltas com a questão.

O pior é que quando Ricardo Teixeira mandou entregar a Taça das Bolinhas ao São Paulo, disse que em caso contrário poderia ser preso, hipótese outra vez levantada caso prevaleça a vontade do rubro-negro pernambucano.

Quando o cartola mudou de ideia e reconheceu também o rubro-negro carioca como campeão, ele disse que o departamento jurídico da CBF havia estudado os argumentos do Flamengo e reconhecido que eram válidos.

A julgar, no entanto, pelo que este mesmo departamento jurídico fez na ação da máfia da arbitragem,  Ricardo Teixeira corre sérios riscos de acabar preso exatamente quando, mesmo tardiamente, fez o certo…

Empossados membros do Tribunal de Justiça Desportiva

A solenidade de posse dos novos auditores do Tribunal de Justiça Desportiva de Santa Catarina (TJD/SC) para o biênio 2011/2012 foi realizada nesta quarta-feira (2), no auditório da Fundação Catarinense de Esporte, em Florianópolis, conduzida pelo presidente da entidade e membro nato do Conselho Estadual de Esporte, Adalir Pecos Borsatti, representando na ocasião o secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Cesar Souza Junior.


Eleitos em 14 de dezembro de 2010, nove auditores titulares compõem o Tribunal de Justiça Desportiva do Estado, indicados por diversos segmentos. São eles: Hans Werner Hackradt e Theodoro Carlos do Livramento Dücker, representando os atletas; Robson Luiz Vieira, os árbitros; Alexandre Beck Monguilhott e Mário Sérgio Ranzolin Vieira, as entidades de Práticas Desportivas - municípios; Aldo Abrahão Massih Júnior, as entidades de Administração do Desporto – federações; Jorge Alberto Lima, as entidades de Administração do Desporto – Pública Estadual/Fesporte; Giovani Rodrigues Mariot e Frederico Só Pereira, a OAB/SC. Roberto Pugliese Júnior integra o TJD/SC como auditor suplente.


No pronunciamento feito em nome dos demais membros, o auditor Giovani Rodrigues Mariot destacou que “o Tribunal está alinhado com a proposta do governo estadual e temos o compromisso de bem servir o desporto catarinense de acordo com a incumbência outorgada pela Lei”. Pecos Borsatti evidenciou a importância do trabalho desenvolvido pelo TJD/SC. ”Temos um modelo bom, eficiente, pois este grupo vem trabalhando há muitos anos e tem se aperfeiçoado, colaborando com o esporte catarinense”, disse.


A nova diretoria conta com Robson Luiz Vieira como presidente, Aldo Abrahão Massih Júnior como vice-presidente, Frederico Só Pereira como vice-presidente administrativo e Jorge Alberto Lima como vice-presidente de Telemática.
 
Também participaram da solenidade de posse o ex-presidente do TJD/SC, Mario Cesar Bertoncini, o diretor de Marketing da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), Fabiano Redondo, e o coordenador geral do Campeonato Mundial de Handebol Feminino 2011, Ivair De Lucca.


Juntamente com a Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte (SOL), a Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte) e o Conselho Estadual de Esporte (CED), o Tribunal de Justiça Desportiva constitui o Sistema Catarinense de Desporto, fomentado e sustentado pelo Governo de Santa Catarina.


Compete ao TJD/SC processar e julgar, em última instância, as questões de descumprimento de normas relativas à disciplina e às competições desportivas promovidas no Estado, sempre assegurada a ampla defesa e o contraditório, de acordo com as prescrições do Código de Justiça de Desportiva do Estado Santa Catarina (CJDSC) e do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).
 
O Tribunal participa de todos os eventos desportivos organizados pela Secretaria de Estado do Turismo, Cultura e Esporte e pela Fesporte, como Jasc, Jesc, Moleque Bom de Bola, Parajasc, Jogos da 3ª Idade, Joguinhos e Olesc, nas etapas classificatórias, regionais e estadual. Além disso, mantém convênios com 26 federações catarinenses, atendendo as demandas jurídicas esportivas destas entidades.
 
A estrutura do Tribunal de Justiça Desportiva abrange a sua Diretoria, as Comissões Disciplinares, o Conselho de Julgamento e a Secretaria. A Procuradoria de Justiça Desportiva funciona junto ao Tribunal de Justiça Desportiva, às Comissões Disciplinares e ao Conselho de Julgamento.

* Foto: Saul Oliveira - SOL/ASCOM

Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte
Assessoria de Comunicação

Dois Clubes Brasileiros entre os quinze melhores do mundo.

A Federação Internacional de Futebol História e Estatística (IFFHS) divulgou nesta quarta-feira um novo ranking dos maiores clubes do mundo. Os clubes ,Cruzeiro  e Internacional aparecem na lista.

O brasileiro melhor colocado na lista é o Internacional, que aparece em quinto lugar. Rival do Cruzeiro no grupo sete da Libertadores, o Estudiantes (ARG) aparece na sétima posição.

A IFFHS é uma organização reconhecida pela FIFA responsável por administrar e divulgar todos os recordes do futebol, bem como suas estatísticas e eleição de melhor jogador. Os critérios levam em consideração os resultados de todos os clubes nos últimos 365 dias, sem considerar os torneios estaduais.

Confira os 15 primeiros da lista:

1. Inter de Milão (ITA)

2. Barcelona (ESP)

3. Real Madrid (ESP)

4. Bayern de Munique (ALE)

5. Internacional (BRA)

6. Manchester United (ING)

7. Estudiantes (ARG)

8. Liverpool (ING)

9. Porto (POR)

10. Chelsea (ING)

11. FC Zenit (RUS)

12. Paris Saint-Germain (FRA)

13. Ajax (HOL)

14. Villarreal (ESP)

15. Cruzeiro (BRA)