terça-feira, 3 de maio de 2011

Procon diz que Band terá que ressarcir público da Indy

Após a corrida da São Paulo Indy 300 ter sido adiada e disputada, em grande parte, nesta última segunda-feira, o Grupo Bandeirantes, promotor da prova da Indy em São Paulo, terá que ressarcir o público que comprou o ingresso, mas que não conseguiu assistir a corrida. Essa ao menos é a determinação do Procon, que notificou o grupo nesta segunda-feira.

Ao ser perguntado pelo Estado de São Paulo sobre um possível ressarcimento, ainda no domingo, Frederico Nogueira foi categórico:

- Entendemos que fizemos a nossa parte. Entregamos um espetáculo belíssimo.

Mas para o Procon, isso não foi o suficiente: - Só houve parte da prestação do serviço - disse o assessor-chefe, Carlos Coscarelli que discorda do argumento que a chuva foi algo imprevisto. - A lei determina que cabe ao fornecedor arcar (com o risco) - finalizou.

O prazo dado ao Grupo Bandeirantes expira nesta quarta-feira. Caso não seja feito nada a respeito, a empresa poderá ser multada no valor de R$ 400 a R$ 6 milhões.

Barça empata clássico e vai à final da Liga dos Campeões

O Barcelona está na final da Liga dos Campeões. Um empate em 1 a 1 no Camp Nou, nesta terça-feira, em jogo de volta das semifinais do torneio, selou a classificação. Depois da série de quatro clássicos em 18 dias, o saldo positivo foi catalão - apesar do título da Copa do Rei conquistado pelos madridistas. Agora Messi & Cia. vão a Wembley tentar o título continental contra Manchester United ou Schalke 04, que se enfrentam nesta quarta-feira.

O jogo provou duas coisas: a confiança dos azul e grená é enorme. Não entraram em campo elétricos, tinham a consciência de que a vantagem de 2 a 0 conquistada no Bernabéu era enorme. E foram senhores do jogo. Já do lado merengue, Mourinho deve estar se mordendo de raiva, pois apostou em atacar o Barça em vez de se defender. E fez jogo duro. Se tivesse feito isso nos outros três jogos, poderia ter dado mais trabalho.

Nos dez primeiros minutos da etapa final o jogo teve dois lances-chave. O primeiro, um gol legítimo do Real Madrid, marcado por Higuaín, anulado equivocadamente pela arbitragem. No lance, Cristiano Ronaldo caiu e derrubou Mascherano sem querer. Franck De Bleckeere entrou na dele e apitou.

O Barça ficou aceso em campo, e logo tratou de colocar as coisas no lugar. Dos pés mágicos de Iniesta, um lançamento milimétrico para Pedro aparecer entre os zagueiros, cara a cara com Casillas, e fazer 1 a 0. Desta vez a muralha branca cedia diante do jovem culé.

A postura valente do clube merengue foi recompensada em seguida. Os donos da casa cochilaram, Xabi Alonso roubou a bola e deu para Di María. O argentino arrancou pela esquerda, carimbou a trave, e no rebote serviu Marcelo, que completou para a rede. O Real voltava a marcar no Camp Nou desde o gol de Julio Baptista em dezembro de 2007 (vitória branca por 1 a 0).

Mas a valentia acabou por aí. O Barcelona sabia que os 2 a 0 do Santiago Bernabéu eram o carimbo para a decisão da Liga dos Campeões. Foram a campo tranquilos (até demais, em algumas ocasiões), mas conseguiram a vaga com um jogo que, embora não tenha sido brilhante, foi lúcido. Nada mais do que merecido para o melhor time de futebol do mundo.