sexta-feira, 2 de julho de 2010

“Faremos em SC o que deu certo com Lula no Brasil”

Em clima festivo e com presença de quase duas mil pessoas, foi lançada oficialmente a candidatura da senadora Ideli Salvatti (PT) ao Governo do Estado de Santa Catarina. A atividade ocorreu na noite de quarta-feira (30) em Florianópolis e contou com representantes dos outros nove partidos que compõem a coligação “A favor de Santa Catarina”: PR, PC do B, PSB, PRB, PRTB, PSDC, PHS, PPL e PSC.

Na convenção do Partido dos Trabalhadores também foi lançado o nome do empresário Guido Bretzke (PR), de Jaraguá do Sul, a candidato a vice-governador na chapa, além do deputado federal Cláudio Vignatti (PT) e do assessor do Ministério dos Esportes no Estado, João Ghizzoni (PC do B) às vagas do Senado.

Emocionada pela recepção e às manifestações de “uma guerreira a favor de Santa Catarina”, Ideli destacou que trabalhará para fazer o estado tudo o que deu certo no Brasil com o presidente Lula. “Vimos um Brasil que mudou de cara, que valorizou seu povo e se tornou referência mundial. Assim faremos neste em Santa Catarina, um estado que tem muito potencial a ser desenvolvido”. Ideli destacou também a parceria com que possui em nível nacional, o que beneficiará muito o estado. “Temos Lula e Dilma, nossa futura presidente, ao nosso lado. Certamente não faltará apoio”, diz.

Já ao som da palavra de ordem "catarinense, trabalhador, é o Vignatti senador", o deputado federal Cláudio Vignatti entrou no clima de emoção. Depois de saudar Ideli Salvatti e dizer que muitos estados invejam Santa Catarina "por não ter uma Ideli no Senado", Vignatti deixou claro que vai iniciar um novo tempo no Senado. "O que deu certo no país, onde 23 milhões de pessoas saíram da pobreza, geramos emprego e resgatamos o orgulho do brasileiro, vamos implementar aqui em Santa Catarina", disse.

Considerado o comandante da festa e da animação, o presidente do PT Catarinense, afirmou. “Começamos hoje uma caminhada vitoriosa”. Fritsch destacou o preparo e o trabalho já mostrado por Ideli e Vignatti. “Há muito tempo a população catarinense tem ganhado com esses dois parlamentes. Agora essa mesma população tem a chance de Elegê-los ao Governo do Estado e ao Senado”, afirmou.


Cristina De Marco
Assessora de Imprensa PT-SC

Uso de tecnologia de monitoramento no futebol

Por Túlio Velho Barreto e Jorge Ventura de Morais

Não esperemos o fim da Copa do Mundo, disputada atualmente e pela primeira vez na África, para antecipar sua maior herança: o debate sobre o uso de tecnologia de monitoramento no futebol, ou seja, o uso de tecnologia para tirar dúvidas em lances capitais em uma partida.

De fato, se nada mais grave ocorrer, para tanto, já são suficientes lances de Brasil-Costa do Marfim, Alemanha-Inglaterra e Argentina-México. Isso para ficarmos apenas nos principais erros de arbitragem até aqui.

Vamos lembrá-los: o uso irregular dos braços por Luís Fabiano antes do segundo gol do Brasil; o gol não anotado do inglês Lampard, quando a bola ultrapassou a linha fatal; e o gol do argentino Tevez em posição de impedimento. Há consenso: foram erros crassos e paradigmáticos, que exemplificam tantos outros.

Então, de forma inédita, vimos um árbitro reconhecer a irregularidade do lance para seu autor; um assistente considerar a hipótese de ter errado após consultar o telão; e a Fifa, através do presidente, admitir os erros e pedir desculpas aos prejudicados. E, assim, admitir o debate sobre o tema que mais incomoda a entidade e a International Board (IB).

Erros em Copas, bem como em toda competição futebolística, não são novidades.

O próprio lance envolvendo Lampard nos remete à decisão de 1966, disputada na Inglaterra e vencida pelos anfitriões frente à mesma Alemanha, com gol validado sem que a bola tenha entrado.

Já o argentino Maradona usou “la mano de Diós” para eliminar a Inglaterra, em 1986, no México.

Agora, a França chegou à Copa após Thierry Henry usar a mão duas vezes e propiciar o tiro certeiro de Gallas contra a Irlanda.

Os debates acerca do uso de tecnologia de monitoramento no futebol são relativamente recentes, pois os recursos para tanto, do ponto de vista histórico, também o são.

Mas, por ser um evento mundial, as Copas introduzem inúmeras novidades tecnológicas, sobretudo na forma como as partidas são acompanhadas.

Nada passa mais despercebido.

Na África, por exemplo, todas as partidas são registradas por 32 câmaras e lances são repetidos em velocidade ainda mais lenta.

E é possível medir distâncias, identificar posições e trajetórias etc.

A própria Fifa “vende” esta, como “a Copa da imagem”.

Mas o uso de tecnologia não é novidade no futebol.

A tecnologia e seu desenvolvimento estão presentes não só em transmissões das partidas e telões nos estádios mas também nas roupas e chuteiras dos jogadores e árbitros; na preparação física deles; na Jabulani, a tão polêmica bola da Copa; na mistura de gramas naturais e artificiais, que visa sua maior qualidade e durabilidade…

E são comuns em outros esportes.

Daí, considerarmos necessário especificar de que se trata de debate sobre a introdução de tecnologia de monitoramento em lances capitais e factuais (se a bola entrou; se o gol foi marcado por jogador em posição irregular…), e não indiscriminadamente ou quando caiba interpretação (se foi mão na bola ou bola na mão; s e o jogador estava em posição de impedimento passivo ou não…), sob pena da IB e a Fifa não fazê-lo avançar.

Em 2008, concluímos, no Núcleo de Sociologia do Futebol (Nesf), a pesquisa Análise Sociológica das Mudanças das Regras do Futebol, com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Dela resultou nosso artigo “As regras do futebol e o uso de tecnologia de monitoramento”, apresentado no encontro da Associación Latinoamericana de Estudios Socioculturales del Deporte (Alesde) e publicado em Estudos de Sociologia, revista da pós-graduação em Sociologia da UFPE, no mesmo ano. Uma versão reduzida dele está em www.alesde.ufpr.br/encontro/trabalhos/21.pdf.

Mapeamos o debate sobre o tema no Brasil a partir da posição dos agentes envolvidos, direta (jogadores, treinadores e árbitros) ou indiretamente (jornalistas esportivos). Entrevistamos membros de clubes da Série A e diversos jornalistas do país.

E identificamos, então, três posições: a primeira, amplamente favorável ao uso de tais recursos, baseada em argumentos racionais e de justiça; a segunda, também favorável, mas apenas em lances capitais e factuais já consumados (foi ou não foi gol); e uma terceira, contrária, baseada na emoção, imprecisão e imperfeição do futebol em clara analogia com o cotidiano.

Agora, devemos aprofundar o debate a partir do pressuposto de que erros de arbitragem tornaram-se (apenas) mais visíveis em função da tecnologia disponível e usada para a transmissão de uma partida.

Em se tratando das Copas, quando tais recursos são amplamente empregados, o que se espera é que a memória registre e a história eternize os gols, os dribles, os craques, a beleza do jogo, enfim, e não tais erros, sobretudo porque são passíveis de imediata revisão. Caso contrário, diante da alta tecnologia disponível para se acompanhar uma partida (até em celulares), logo estará em xeque a própria credibilidade do jogo.

Túlio Velho Barreto (Fundaj) e Jorge Ventura de Morais (UFPE) são pesquisadores e coordenam o Núcleo de Sociologia do Futebol (UFPE/Fundaj)

Sul e Centro-Oeste realizam etapas Regionais dos Joguinhos

Competições serão nas cidades de Armazém e Campos Novos

Campos Novos e Armazém iniciam na próxima sexta-feira as etapas Regionais Centro-Oeste e Sul, respectivamente, dos Joguinhos Abertos de Santa Catarina. O evento é esperado com grande expectativa uma vez que em 2009 as competições não foram realizadas devido ao surto de gripe A, vírus H1N1 no Estado. Os Regionais serão de 2 a 7 de julho e definirão os municípios classificados para o Estadual marcado para o período de 20 a 28 de agosto na cidade de Criciúma.

Os Joguinhos Abertos são uma promoção do Governo do Estado e da Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte de Santa Catarina, são realizados pela Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte).

Em Campos Novos, 35 municípios brigarão por vagas nos dois naipes do basquete, futsal, handebol e vôlei, além do futebol masculino. O cerimonial de abertura está marcado para às 19h do dia 02 no Ginásio Municipal Humberto Calgaro.

Já em Armazém, 25 municípios participam da disputa por medalhas e pela classificação para a etapa Estadual, nas modalidades de basquete e futebol, no masculino e nos dois naipes de futsal, handebol e vôlei. O cerimonial de abertura também será dia 2, às 19h, no Ginásio Paulo Wensing. Duas equipes de cada modalidade e naipe se classificam para o Estadual.

Os outros dois Regionais que ainda serão realizados acontecerão nas cidades de Palmitos (Oeste) de 9 a 14 de julho, e em Rio Negrinho (Leste/Norte), de 17 a 21.

Antônio Prado

Fesporte – Assessoria de Comunicação