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terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Por que acabaram os líderes?
É uma tese dessas boas para discutir nos botecos da vida: será que há alguma relação entre a criação da área para os técnicos se movimentarem durante os jogos fora do campo e o fim dos líderes dentro do campo?
Será que acabou o tempo dos líderes e vivemos a era dos treinadores no papel de comandantes até durante os jogos? Os xerifes acabaram?
Quem é o líder do Flamengo? E do Corinthians? E do São Paulo, Palmeiras, Vasco?
A seleção de 1958 nunca foi chamada de a seleção do Feola, como a de 1962 não foi apelidada de a seleção do Aimoré nem a de 1970 era a do Zagallo, embora os três sejam reconhecidos pelo papel que tiveram como treinadores.
É verdade que em 1994 ainda não havia a área dos técnicos e a seleção do tetra era também a seleção do Parreira.
Mas, lembramos, era ainda a seleção do Romário e do Dunga.
Já a de 1998 era só de Zagallo, como depois passou a ser do Luxemburgo, do Leão, do Felipão etc. E isso é bom?
Parece que não.
Ao saírem do banco para ficar ao lado do campo, os técnicos está inibindo que as lideranças se exerçam dentro, estão impedindo até que um jogador desobedeça uma ordem ou dê outra, contrária a do treinador.
Pode ser tudo mera imaginação, fruto de um momento específico em que não temos nenhum jogador com personalidade de líder e técnicos muito fortes, não necessariamente castradores.
Mas que a coincidência da falta de líderes com a criação da área dos técnicos existe, existe.
(Publicado no “Lance!” de 07/08/2001)
Na técnica ou no pedal?
Há duas semanas Dunga e a seleção estavam à margem do noticiário, apesar de vivermos um ano de Copa do Mundo. A não ser por citações esporádicas, o assunto permanecia no fundo das gavetas de editores da grande mídia do país.
Bastaram algumas firulas e alguns gols bonitos, outros nem tanto, para Ronaldinho Gaúcho voltar ao noticiário com volume e freqüência impressionantes. Dunga deve andar com as orelhas quentes pela insistência com a tal nova fase do dentuço e a possibilidade da sua convocação. Realmente ele vem mostrando futebol próximo do que jogou principalmente no Barcelona. Nessa hora ninguém resiste a uma boa especulação, principalmente em paralelo à péssima fase do Robinho no Manchester City.
Novo técnico no Ibirama Futsal
Com informações de Daniel dos Santos
Esportes são febre do verão
Primeiro a famosa, velha e boa “pelada” tomou conta das areias da praia. Amigos reunidos para bater uma bolinha durante a maré baixa. Depois, o vôlei tomou o espaço, ganhou força e sucesso de público. É comum andar pelo calçadão e ver disputas de futevôlei, uma mistura de futebol e vôlei, com uma rede separando os jogadores.
Não há praia sem pelada, fim de tarde sem vôlei e férias sem torneios de futevôlei, beach soccer. Mas parece que outras modalidades vão invadir a praia. Esportes como o futetênis, uma brincadeira feita entre duplas com uma bola de futebol em quadra de tênis em miniatura, com uma rede de tênis geralmente imaginária, prometem virar febre, assim como o stand-up paddle, surfe praticado com um pranchão (maior que um long board e mais larga que as normais) e com auxílio de um remo.
Outra modalidade que está chamando a atenção é o futebol americano de praia, esporte que consiste na conquista de território, com possibilidade de marcar pontos. Nesse caso, recomenda-se o uso de protetores bucais e corporais (com material menos denso que o do futebol tradicional). De acordo com as regras, pode-se usar bandeiras na cintura e arrancá-la significa o mesmo que derrubar o adversário.