domingo, 22 de novembro de 2009

Show de bola de Chapecó na final do JASC

Foi uma atuação de gala das meninas da Unochapecó/Nilo Tozzo/Aurora que, aplicando 8 a 0 na equipe de Caçador, levantaram o troféu do futsal feminino dos 49º Jogos Abertos de Santa Catarina.


Os 49º Jogos Abertos de Santa Catarina terminaram neste sábado (21/11) com a realização de várias decisões de esportes coletivos. A Comissão Central Organizadora escolheu a modalidade de futsal feminino para fazer o encerramento oficial da maior competição esportiva de Santa Catarina, já que a equipe da casa estaria presente.

Mas, presente, mesmo, quem ganhou foi o torcedor chapecoense que lotou o ginásio Plinio de Nês/Aurora e conferiu de perto a goleada de Chapecó sobre Caçador por 8 a 0. A conquista do futsal feminino ajudou a cidade anfitriã a obter a 3ª colocação na classificação geral, resultado muito comemorado, uma vez que, desde 1991, nenhuma outra cidade, além de Blumenau, Florianópolis e Joinville, alcançava posições entre os três primeiros.

A partida final do futsal feminino reuniu duas equipes já acostumada com decisões. Chapecó e Caçador já tinham sentido o gosto do título dos JASC em duas oportunidades. Chapecó foi campeã em 2003 e 2006, Caçador havia vencido em 2005 e 2007. O tira-teima foi nesta tarde de sábado.

Chapecó começou melhor e foi impondo seu ritmo ao jogo. Aos 06min10 Vanessa, de cabeça, abriu o marcador. Aos 11min Jacque fez o segundo, finalizando uma boa troca de bolas. Apesar de Chapecó criar outras boas chances para ampliar, o primeiro tempo ficou no 2 a 0.

No segundo tempo o time do professor Eder Popiolski foi avassalador. Vanessa, aos 02min15 fez 3 a 0. Valéria, aos 02min50, fez o quarto. O quinto veio em seguida com Jessika, aos 03min28. Aos 04min25 Cely chutou cruzado fazendo 6 a 0. Vanessa, aos 06min50; e Jessika, aos 08min10, completaram o placar.

Ao final do jogo o treinador Eder Popiolski elogiou o desempenho da sua equipe. "A semana foi muito boa e, hoje, dominamos a partida do início ao fim. Tenho orgulho de dirigir essa equipe". Ele, também, fez referências de agradecimento: "Isso é fruto de um trabalho que conta com apoio de vários patrocinadores e colaboradores. Aproveito para agradecer, de forma especial, ao nosso torcedor que deixou a festa, ainda, mais bonita".

A equipe chapecoense terá o final de semana para comemorar o terceiro título de JASC. Na segunda-feira as atletas retomam as atividades de preparação para o jogo da volta da semifinal da Liga Futsal Feminino, que acontecerá no ginásio do SESC, no dia 28, diante da Unesc/Criciúma.

Anexo: Futsal Feminino de Chapecó é campeão dos 49º JASC. (Foto: Alcebíades SantosDivulgaçãoPMC)

Mais informações:
www.sol.sc.gov.br e www.jasc2009.com.br

Visite nosso site:
www.femalefutsal.com.br

FICHA TÉCNICA:

Chapecó 10 x 0 Caçador
Competição: Jogos Abertos de Santa Catarina
Fase: Final
Local: Ginásio Plinio de Nês/Aurora - Chapecó-SC
Data: 21/11/2009
Horário: 15h15

Chapecó:
Iniciantes: Giga Paraná, Valéria, Jessika, Vanessa e Cely.
Suplentes: Baby, Jacque, Brenda, Tampa e Japa.
Técnico: Eder José Popiolski.
Caçador:
Iniciantes: Jozi, Ariane, Milena, Gisele e Luciléia.
Suplentes: Fernanda, Carine, Ju Fragoso, Juliana e Roberta.
Técnico: Edvaldo José Erlacher.

Cartões:
Amarelo: Carine (Caç) e Milena (Caç).
Vermelho: -

Movimentação do Placar:
Vanessa 06:10 1-0
Jacque 11:00 2-0
Vanessa 22:15 3-0
Valéria 22:50 4-0
Jessika 23:28 5-0
Cely 24:25 6-0
Vanessa 26:30 7-0
Jessika 28:10 8-0

Por: Emanuel Medeiros Vieira

(Crônica de um torcedor apaixonado)

Em memória de Antoine de Saint Éxupery escritor e aviador, que um dia desceu na Ilha, no Campeche
Em memória de Albert Camus, que também foi goleiro

Torcida do Avaí no Campo da Liga

Torcida do Avaí no Campo da Liga

Um menino vai ao Campo da Liga.
No caminho: quintais floridos, goiabeiras, tantos campinhos, Ilha, década de 50, sol, remadores na Baía Sul, um domingo, a mãe leva o menino para (antes do futebol) assistir a uma regata, pipoqueiros, algodão-doce, há um circo na cidade.
O Avaí foi um dos meus primeiros alumbramentos.
Já falarei sobre ele.

Lembro do Campo de Manejo, do Miramar, da Confeitaria Chiquinho, do trapiche da Praia de Fora, da Rita Maria, das empadinhas e do guaraná-caçula na Gruta de Fátima, da Missa do Galo na catedral, da Procissão do Senhor Morto, dos tipos folclóricos, Antônio e João Tolo, Chico Barriga D’Água, Curvina, Barca-Quatro.
E do cego Antônio, com sua bacia para moedas, sua bengala, seus “oclinhos”.
Meus pais, além da comida, ofereciam ternura e uma palavra amiga.
Como esquecer dos carros alegóricos da sociedade

Granadeiros da Ilha?
E daquela manhã – a cidade inteira na Praça Quinze – quando avisaram que um avião havia caído.
Era 1958. Morreram Nereu Ramos, Jorge Lacerda, Leoberto Leal. Suspenderam as aulas, a prova de matemática foi cancelada. Eu tinha 13 anos.
Havia: Sessão das Moças no Cine Ritz, troca de gibis (ah, as pulgas) no Cine Rox, passeios a Pinheiral, quando estudávamos no Catarinense, os acampamentos, salsicha, macarrão e groselha.
O primeiro namoro cheio de rubores na matiné do Cine São José.

O Avaí que eu internalizo é o que está no meu coração: não há racionalidade, mas magia; a escalação é afetiva, e o jogo nunca termina num domingo à tarde. Ele atravessa a vida.
A prorrogação é eterna. Não tem apito final.
“A vida não é a que se viveu, mas a que se recorda
e como se recorda para contá-la”, escreveu Gabriel Garcia Marques na epígrafe de sua autobiografia
”Viver para Contá-la”.

Do Campo da Liga não posso esquecer. Não falarei de táticas, estratégias, volantes, impedimentos, técnicas. Não sou especialista. Sou apenas um homem que ama um time. Ainda chamo escanteio de “corner”.

Kim Novak, a loira do Emanuel e do Hitchcock

Kim Novak, a loira do Emanuel e do Hitchcock

O Avaí me lembra uma gaivota, uma regata, um céu azul, um arco-íris, uma paixão redentora, sol pleno, Saint Éxupery, Chaplin, uma mulher lindíssima (como Greta Garbo, Mônica Vitti, Maureen O’Hara ou Kim Novak), um nascer do sol na Lagoinha da Ponta das Canas, e uma festa do Divino no Ribeirão. Mamãe fazendo cocadas, mamãe preparando o presépio com papai, mamãe me dando a bênção – que atravessa o menino e chega ao homem sessentão.

Machado de Assis já sabia: o adulto sempre está no
menino.
Como no poema de Drummond, se eu fosse rei baixava um decreto: mãe não morre nunca.
Ah, a turma da Rio Branco: Paulo Henrique Sohn, Guilherme Júlio da Silva, Renato Stoterau, Stefano Kotzias (que morava na Esteves Júnior e era o mais avaiano dos avaianos), Hudson Piazza (que chegou depois). Janga morava na parte de cima da rua.

Que os torcedores do Figueirense não me julguem com aspereza. É apenas a celebração de amor a um time. Só isso.

Torcida do Figueira no antigo Scarpelli

Torcida do Figueira no antigo Scarpelli

Uma brincadeira. Que façam a contradita, que discordem, que escrevam suas meditações, que falem mal do cronista, que acrescentem algo que este pobre homem do Desterro deveria ter incluído. Ou digam que ele nada conhece de futebol. Que foi parcial, discriminatório.
Mas garanto: sempre enternecido.

Que simpatizantes do Figueira façam a sua celebração. Certo? Entendam como uma crônica lírica. Trata-se de uma brincadeira. Ou de uma “private joke”.
(Lógico, os editores deste blog não têm nada a ver com a minha crônica. Qualquer flecha envenenada dos simpatizantes da agremiação continental, deve ser dirigida a este auto-exilado ilhéu.)
Expliquei. Mas Michel Butor acreditava que toda
explicação é uma forma de destruição.

Vamos lá.

Avaí é utopia. O Figueirense é pragmatismo.
Avaí é poesia. O Figueirense é prosa.
Avaí é tainha frita. O Figueirense é churrasco bem passado.
Avaí é Mário Quintana. Figueirense é Olavo Bilac.
Avaí é Marisa Monte. Figueirense é Ivete Sangalo.
Avaí é namoro. Figueirense é casamento.
Avaí é escotismo. Figueirense é serviço militar obrigatório.
Avaí é psicologia. Figueirense é engenharia.
Avaí é véspera do natal. Figueirense é o dia do natal.
Avaí é sábado de manhã. Figueirense é domingo à tarde.
Avaí é esperança. O Figueirense também.
Avaí é casa com varanda. Figueirense é apartamento com três quartos.

Na coluna da esquerda, segue o Avaí.
Na da direita, o Figueirense.

AVAÍ FIGUEIRENSE
Mozart Wagner
Mãe Pai
Sabiá Canário
Barco à vela Canoa
Salada de frutas Mingau de aveia
Fernando Pessoa Eça de Queiroz
Amora Pitanga
Capelinha Igreja gótica
Marinha Exército
Morango com nata Melancia em fatias
Bob Dylan Bob Marley

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro Nossa Senhora da Conceição

Cinema Televisão
Quindim Torta de chocolate
Verso livre Métrica e rima
Romantismo Realismo
Garrincha Dunga

Oscar Niemeyer Victor Meirelles
Obama Sarkozy
Piano Violão
Samba Pagode
Baía Mar grosso
Mercado Público Feira livre
Cine Rox* Cine Glória
Paixão Também
Garra Também
Platão Aristóteles
Patrícia Pillar Cláudia Raia
Paulo Autran Tarcísio Meira
Batida de butiá Batida de maracujá
São Francisco Santo Expedito
Veneza Nova Iorque
Leveza Solidez

*Para os mais antigos ilhéus.
Dando os trâmites por findos, queria proclamar: que campanha bela – cheia de paixão e talento – o time da Ilha está fazendo no Campeonato Brasileiro!
O ideal, no futuro, será não empatar tanto no
início do campeonato.
A Libertadores seria uma consagração. Mas se não vier agora, chegará mais tarde.
Os sarcásticos e debochados – gente de língua viperina –, tinham firme convicção de que o time azul não permaneceria na Série A.
Guardem suas línguas e chorem suas mágoas “depois da ponte”.
No fundo (sentimental que sou), desejo dias mais iluminados para o Orlando Scarpelli, pois tenho amigos queridos e diletos parentes que torcem pelo Figueira .
Nobody is perfect…

Voa, pássaro azul!or: Emanuel Medeiros Vieira

Um Calendário para a Copa Pan-Americana

Competição seria disputada paralelamente à Copa Libertadores da América; êxito da mesma é ser mais democrática

Luis Filipe Chateaubriand

Este signatário considera que a Copa Sul-Americana é um grande fracasso, seja em termos esportivos, seja em termos financeiros. Assim, proponho que essa competição seja descontinuada, sendo substituída pela Copa Pan-Americana.

A Copa Pan-Americana possuiria duas características marcantes, a saber:

• Seria mais democrática que a atual Copa Sul-Americana, haja vista que participariam, também, clubes dos Estados Unidos, Canadá e América Central, ao passo que, na atual Copa Sul-Americana, só jogam agremiações da América do Sul e do México.

• Seria jogada paralelamente à Copa Libertadores da América – quem jogasse a Libertadores, não jogaria a Pan-Americana, e vice-versa. O esquema de disputa seria, portanto, similar ao que acontece, na Europa, com a Champions League e a Liga Europa (antiga Copa da Uefa).

O certame seria disputado por 64 clubes e em 11 rodadas – as mesmas 11 rodadas destinadas à Libertadores. O número de representantes por país seria este:

• Seis clubes brasileiros
• Seis clubes argentinos
• Cinco clubes mexicano
• Cinco clubes norte americanos
• Cinco clubes uruguaios
• Cinco clubes colombianos
• Quatro clubes paraguaios
• Quatro clubes equatorianos
• Quatro clubes venezuelanos
• Quatro clubes bolivianos
• Quatro clubes peruanos
• Quatro clubes chilenos
• Um clube panamenho
• Um clube costariquenho
• Um clube nicaragüense
• Um clube salvadorenho
• Um clube guatemalteco
• Um clube hondurenho
• Um clube belizenho
• Um clube canadense

Cada país teria o seu próprio critério para indicar os seus representantes, sendo que, é óbvio, os representantes de melhores colocações nas competições nacionais iriam para a Libertadores, e os seguintes, para a Pan-Americana. Assim, no caso brasileiro, propõe-se que:

• Caso haja sete clubes brasileiros na Libertadores (ver artigo anterior a este), esses sejam os cinco primeiros colocados da Série A do Campeonato Brasileiro e os dois finalistas da Copa do Brasil, da temporada anterior. Nesse caso, os seis clubes brasileiros na Pan-Americana seriam do sexto ao décimo colocados da primeira divisão do Nacional e o terceiro colocado da Copa do Brasil da temporada anterior.

• Caso haja seis clubes brasileiros na Libertadores (ver artigo anterior a este), esses sejam os cinco primeiros colocados da Série A do Campeonato Brasileiro e o campeão da Copa do Brasil, da temporada anterior. Nesse caso, os seis clubes brasileiros na Pan-Americana seriam do sexto ao décimo colocados da primeira divisão do Nacional e o segundo colocado da Copa do Brasil da temporada anterior.

E como jogar a Copa Pan-Americana em 11 datas, ou rodadas?

Os 64 clubes seriam divididos em 32 grupos de dois clubes, sendo que se definiria o melhor de cada grupo em jogos de ida e volta (duas rodadas). Os 32 clubes classificados seriam divididos em 16 grupos de dois clubes, sendo que se definiria o melhor de cada grupo em jogos de ida e volta (duas rodadas). Os 16 clubes classificados seriam divididos em oito grupos de dois clubes, sendo que se definiria o melhor de cada grupo em jogos de ida e volta (duas rodadas). Os oito clubes classificados seriam divididos em quatro grupos de dois clubes, sendo que se definiria o melhor de cada grupo em jogos de ida e volta (duas rodadas). Os quatro clubes classificados seriam divididos em dois grupos de dois clubes, sendo que se definiria o melhor de cada grupo em jogos de ida e volta (duas rodadas). Finalmente, os dois finalistas decidiriam o título em apenas um jogo, disputado em alguma importante cidade do continente americano pré-definida, que não seria a mesma cidade do jogo final da Libertadores (uma rodada).

Essas 11 rodadas seriam disputadas em meios de semanas dos meses de janeiro, fevereiro e da maior parte de março (paralelamente à Libertadores).

Surge, então, uma questão relevante: qual dos clubes possui o mando de campo no segundo jogo, e qual dos clubes possui o mando de campo no primeiro jogo?

Pode-se pensar na seguinte medida: dos dois clubes que jogam entre si, um deles poderá escolher ter o mando de campo no segundo jogo, e o outro, necessariamente, terá a vantagem de poder empatar as duas partidas (ou perder uma e ganhar a outra pelo mesmo saldo de gols) para se classificar, e vice-versa.

Como proceder isso? Sempre, quando se for decidir o local dos dois jogos, realiza-se um sorteio entre os dois clubes que jogarão. O clube que vencer o sorteio decide se prefere ter o mando de campo do segundo jogo ou se prefere poder empatar (ou perder um e ganhar o outro pelo mesmo saldo de gols) para se classificar. Se optar por ter o mando de campo do segundo jogo, o outro clube joga podendo empatar os dois (ou perder um e ganhar o outro pelo mesmo saldo de gols) para se classificar. Se optar por poder ter o empate nos dois jogos (ou perder um e ganhar o outro pelo mesmo saldo de gols) como resultados que lhe classificam, o outro clube terá o mando de campo no segundo jogo.

Um exemplo de como isso pode funcionar: se o jogo for Botafogo x Cruz Azul, procede-se o sorteio. Daí, uma das quatro situações acontecerá:

• Cruz Azul ganha o sorteio e opta pelo mando de campo no segundo jogo. Nesse caso, o Botafogo se classifica se empatar os dois jogos (ou se perder um e ganhar o outro pelo mesmo saldo de gols).

• Cruz Azul ganha o sorteio e opta por poder empatar as duas partidas (ou perder uma e ganhar a outra pelo mesmo saldo de gols) para se classificar. Nesse caso, o Botafogo tem o mando de campo do segundo jogo.

• Botafogo ganha o sorteio e opta pelo mando de campo no segundo jogo. Nesse caso, o Cruz Azul pode empatar as duas partidas (ou perder uma e ganhar a outra pelo mesmo saldo de gols) para se classificar.

• Botafogo ganha o sorteio e opta por poder empatar as duas partidas (ou perder uma e ganhar a outra pelo mesmo saldo de gols) para se classificar. Nesse caso, o Cruz Azul tem o mando de campo do segundo jogo.

Assim, em todos os jogos de ida e volta de dois clubes, há, anteriormente, o sorteio. A partir dele, ficará determinado qual dos dois clubes poderá empatar os dois jogos (ou perder um e ganhar o outro pelo mesmo saldo de gols) e qual deles terá o mando de campo do segundo jogo (o outro, obviamente, tem o mando de campo do primeiro jogo).

Essa metodologia cria uma vantagem para cada lado, sendo justa, e, de quebra, elimina a possibilidade de ter que se decidirem classificados em prorrogação ou pênaltis.

Na final, em apenas um jogo, o clube que fez melhor campanha ao longo da competição joga podendo empatar para ser campeão. Continuam não sendo necessárias prorrogações e pênaltis.

Então, essa é a minha proposta para a realização da Copa Pan-Americana. E o clube campeão do certame garantiria vaga no Campeonato Mundial de Clubes da temporada.

*Luis Filipe Chateaubriand é autor do livro 'Futebol brasileiro: um projeto de calendário', pela editora Publit (
www.publit.com.br).