domingo, 15 de novembro de 2009

Neste domingo serão entregue os primeiros troféus dos Jasc

Sete troféus serão entregues e municípios abrirão contagem de pontos

Neste domingo, dia 15, está programado o término de sete modalidades e com isso oficialmente será aberta a contagem pontos dos Jogos Abertos de Santa Catarina, pontuação essa, que definirá o campeão geral da competição. Os Jasc iniciaram na última quinta-feira, dia 12 de Novembro e segue até o dia 21 na cidade de Chapecó com a presença de 96 municípios e cerca de 5 mil atletas.


Uma das primeiras modalidades a definir seu campeão será o remo, que está sendo disputado na Barragem de Guatambu, a partir das 9h. Já no Ginásio do Colégio Marista, às 10h, iniciam as disputas por aparelhos da ginástica artística nos naipes masculino e feminino, provas que encerram a competição.


No sábado as competições já haviam apontado os vencedores do troféu, com Pomerode terminando campeão do feminino e Blumenau no masculino. Porém a premiação só será entregue após as provas finais por aparelhos.


Também neste domingo será definido o campeão da bocha rafa feminina. Na segunda fase pela manhã jogarão Trombudo Central x Timbó e São Bento do Sul x Campos Novos. O vencedor do primeiro jogo faz a semifinal contra Chapecó e o do segundo jogo enfrenta São Miguel do Oeste. Os ganhadores das semifinais decidem o troféu.


Punhobol, bolão 23 masculino e tênis feminino são outras modalidades programadas para encerrar neste domingo.

Brasil e Hungria jogam com promessa de casa cheia

Brasil e Hungria abrem neste domingo (15/11) a série de dois jogos que compõem o Desafio Internacional de Futsal entre os dois países. A partida ocorre às 10 horas, no ginásio Tancredo Neves, em Montes Claros (MG), e terá transmissão ao vivo da Rede Globo.

A expectativa é de casa cheia, já que todos os ingressos foram esgotados até o final da manhã deste sábado (14/11). Ao todo foram colocados à venda 3.050 bilhetes. Outros 3.950 ingressos foram distribuídos entre os patrocinadores da CBFS e parceiros na organização do evento.

O jogo será o nono na história entre os dois países. Nos duelos anteriores a superioridade verde-amarela é enorme, com sete vitórias do Brasil e apenas um triunfo dos húngaros. O único revés dos hexacampeões mundiais diante da Hungria ocorreu em 1989, com o placar de 3 a 2 para os europeus na Copa do Mundo de Futsal da Fifa, realizada na Holanda.

Já a última vez que as duas nações se enfrentaram foi em abril deste ano, em partida realizada em Budapeste. Na ocasião os brasileiros venceram por 8 a 1 e confirmaram o título do Torneio da Hungria, que teve também a participação da Eslováquia e Croácia.

Além do confronto deste domingo no interior mineiro, brasileiros e húngaros voltam a se enfrentar em Guarulhos (SP), na segunda-feira (16/11), às 19 horas.

Para o fixo Chico a expectativa é de jogos complicados contra os comandados do técnico Mihály Kozma. “A Hungria tem uma equipe muito forte taticamente. O time joga em conjunto e tem a força física como uma das características principais, como é comum nas equipes do leste europeu”, destacou.

Chico fez referência ao último adversário brasileiro: a Bielorrússia, que foi batida duas vezes, por 8 a 0 e 9 a 0. “Deve ser um duelo mais complicado do que contra os bielorrussos, por isso teremos que estar muito concentrados, sobretudo se no decorrer da partida os gols não forem saindo. Teremos que ter paciência, pois no final a tendência é de que tudo dê certo”, concluiu.

Criciúma foi escolhida sede para os Jogos Abertos de 2011

Caçador e Balneário Camboriú também estavam na disputa

Uma das principais discussões da reunião do Conselho Estadual de Esporte, realizada na tarde desta sexta-feira em Chapecó, foi para a escolha da cidade sede para os Jogos Abertos de 2011. Três cidades concorriam nesta disputa: Criciúma, Caçador e Balneário Camboriú. A escolha recaiu sobre Criciúma que levou 13 dos 19 votos dos conselheiros presentes. Caçador recebeu seis e Balneário não recebeu votação.


A reunião aconteceu no auditório do Hotel Lang, na cidade de Chapecó e contou com a presença dos representantes das três cidades envolvidas, além dos integrantes do CED e o secretário de Turismo, Cultura de Esporte Gilmar Knaesel. Em seu discurso o secretário destacou que há alguns anos havia pouco interesse dos municípios catarinenses em realizar os eventos da Fesporte, mas que hoje a concorrência é grande, em especial em relação aos Jogos Abertos, fazendo com que haja uma disputa acirrada entre várias cidades para receber o evento.


Foi o que aconteceu na tarde desta sexta-feira, dia 13, em Chapecó, quando os três municípios envolvidos, Balneário Camboriú, Criciúma e Caçador, mobilizaram equipes de apoio, autoridades e empresas especializadas em marketing para fazer valer a sua candidatura.


A primeira apresentação foi da cidade de Bal. Camboriú, representada por Sandro Bernardoni, da FME do município, defendendo candidatura em nome do prefeito Edson Piriquito. Bernardoni explorou o potencial turístico da cidade, mas reconheceu que a mesma necessitaria de obras e a construção de um centro de excelência turística.


Caçador foi representado por Nereu Baú, secretário de administração e fazenda, uma vez que o prefeito Saulo Sperotto se encontrava viajando para a Itália. Segundo Nereu Baú, a cidade reúne plenas condições de sediar um evento como os JASC, já que foi sede dos Parajasc e já possui uma Vila Esportiva. Ele prometia ainda até 2011 transformar o Parque Central José Rossi Adami numa Vila Olímpica, com 45 mil metros quadrados.

Por último, Criciúma foi representada pelo prefeito Clésio Salvaro, que destacou as plenas condições do seu município para sediar os jogos, uma vez que a infra-estrutura da cidade é quase completa, necessitando apenas executar algumas melhorias.


O prefeito lembrou que Criciúma foi o primeiro município a entrar na disputa pela sede dos Jasc de 2011.

A boa apresentação do município que confeccionou um caderno com as principais belezas e atividades da cidade, e contou até com uma torcida organizada, sensibilizou os conselheiros do CED que acabaram por apostar na cidade que sediou os Jasc pela última vez há mais de 30 anos, em 1978.

Um calendário para a Copa Libertadores da América

Tornar o principal torneio do continente mais democrático, alargando-se o número de clubes, mas, ao mesmo tempo, diminuindo-se o número de rodadas para a disputa, parece algo benéfico

Seguindo com a proposta de calendário para o futebol brasileiro e, particularmente, com o que se deve fazer com os 42 meios de semanas entre agosto de um ano e maio do ano seguinte disponíveis, apresento qual a proposta para a disputa da Copa Libertadores da América.

Defendo a ideia de que a Libertadores deve ter o seu número de clubes participantes alargado – dos atuais 38 (inclusa a fase pré-classificatória), para 64. Sei que tal proposta é de desagrado de muitos militantes do futebol, que temem que isso faça o nível técnico da competição ser mais baixo, em função da presença de mais concorrentes, possivelmente de menor qualificação.

Entretanto, dois motivos levam-me a sugerir isso, a saber:

• Se se alarga o número de clubes, também se alarga o número de representantes de cada país. E aumentar o número de representantes de cada país contribui para haver mais importância nos diversos campeonatos nacionais.

• O prejuízo técnico, decorrente do maior número de clubes, é mínimo, pois se propõe que o certame seja disputado em eliminatórias simples. Ou seja: logo no início do certame, após duas rodadas, metade dos 64 clubes já é eliminada, fazendo que a disputa siga apenas com a outra metade, mais qualificada.


Pode-se temer, também, que o alargamento do número de clubes leve a disputa a ser feita em mais rodadas, inchando o calendário. Muito pelo contrário: aqui se propõe uma forma de disputa em que se resolva tudo em 11 rodadas, ao invés das 16 atuais (inclusa a fase de pré- classificação do formato atual).

Antes de mais nada, cabe indagar: quem seriam os 64 clubes disputantes da Libertadores? Uma possibilidade seria esta:

• Sete representantes do Brasil.
• Sete representantes da Argentina.
• Cinco representantes do Uruguai.
• Cinco representantes do Paraguai.
• Cinco representantes do Chile.
• Cinco representantes da Colômbia.
• Cinco representantes do Peru.
• Cinco representantes do Equador.
• Cinco representantes da Venezuela.
• Cinco representantes da Bolívia.
• Cinco representantes do México.
• Cinco representantes dos Estados Unidos.


Isto se se optar pelos países disputantes atuais, com a inserção dos Estados Unidos. Mas também se pode caminhar para uma perspectiva mais global, de integração de todo o continente, contemplando-se novos mercados. Nesse caso, a representação ficaria assim:

• Seis representantes do Brasil.
• Seis representantes da Argentina.
• Cinco representantes do México.
• Cinco representantes dos Estados Unidos.
• Cinco representantes do Uruguai.
• Cinco representantes da Colômbia.
• Quatro representantes do Paraguai.
• Quatro representantes do Equador.
• Quatro representantes da Bolívia.
• Quatro representantes da Venezuela.
• Quatro representantes do Peru.
• Quatro representantes do Chile.
• Um representante do Panamá.
• Um representante da Costa Rica.
• Um representante da Nicarágua.
• Um representante de El Salvador.
• Um representante da Guatemala.
• Um representante de Honduras.
• Um representante de Belize.
• Um representante do Canadá.

Então, uma decisão a ser tomada é a da preferência pela disputa que se dê só com representantes dos países tradicionais, ou se há extensão à possibilidade de disputa para representantes de países da América Central e o Canadá. Em qualquer dos casos, cada país deverá utilizar critério próprio para definir os seus clubes participantes. No caso brasileiro:

• Se forem seis clubes (no caso de uma disputa envolvendo, também, representantes de novos países), estes devem ser os cinco primeiros colocados da Série A do Campeonato Brasileiro da temporada anterior e o campeão da Copa do Brasil, também do ano que se passou.

• Se forem sete clubes (no caso de uma disputa envolvendo apenas os países tradicionais), estes devem ser os cinco primeiros colocados da Série A do Campeonato Brasileiro da temporada anterior, além dos dois finalistas da Copa do Brasil da temporada anterior.


Posto isto, também cabe indagar: como se disputaria esse torneio de 64 clubes em 11 rodadas?

Os 64 clubes seriam divididos em 32 grupos de dois clubes, sendo que se definiria o melhor de cada grupo em jogos de ida e volta (duas rodadas). Os 32 clubes classificados seriam divididos em 16 grupos de dois clubes, sendo que se definiria o melhor de cada grupo em jogos de ida e volta (duas rodadas). Os 16 clubes classificados seriam divididos em oito grupos de dois clubes, sendo que se definiria o melhor de cada grupo em jogos de ida e volta (duas rodadas).

Os oito clubes classificados seriam divididos em quatro grupos de dois clubes, sendo que se definiria o melhor de cada grupo em jogos de ida e volta (duas rodadas). Os quatro clubes classificados seriam divididos em dois grupos de dois clubes, sendo que se definiria o melhor de cada grupo em jogos de ida e volta (duas rodadas). Finalmente, os dois finalistas decidiriam o título em apenas um jogo, disputado em alguma importante cidade do continente americano pré-definida (uma rodada).

Essas 11 rodadas seriam disputadas em meios de semanas dos meses de janeiro, fevereiro e da maior parte de março.

Surge, então, uma questão relevante: qual dos clubes possui o mando de campo no segundo jogo, e qual dos clubes possui o mando de campo no primeiro jogo?

Pode-se pensar na seguinte medida: dos dois clubes que jogam entre si, um deles poderá escolher ter o mando de campo no segundo jogo, e o outro, necessariamente, terá a vantagem de poder empatar as duas partidas (ou perder uma e ganhar a outra pelo mesmo saldo de gols) para se classificar.

Como proceder isso? Sempre, quando se for decidir o local dos dois jogos, procede-se um sorteio entre os dois clubes que jogarão. O clube que vencer o sorteio decide se prefere ter o mando de campo do segundo jogo ou se prefere poder empatar (ou perder um e ganhar o outro pelo mesmo saldo de gols) para se classificar. Se optar por ter o mando de campo do segundo jogo, o outro clube joga podendo empatar os dois (ou perder um e ganhar o outro pelo mesmo saldo de gols) para se classificar. Se optar por poder ter o empate nos dois jogos (ou perder um e ganhar o outro pelo mesmo saldo de gols) como resultados que lhe classificam, o outro clube terá o mando de campo no segundo jogo.

Um exemplo de como isso pode funcionar: se o jogo for entre São Paulo e Boca Juniors, procede-se o sorteio. Daí, uma das quatro situações acontecerá:

• Boca Juniors ganha o sorteio e opta pelo mando de campo no segundo jogo. Nesse caso, o São Paulo se classifica se empatar os dois jogos (ou se perder um e ganhar o outro pelo mesmo saldo de gols).

• Boca Juniors ganha o sorteio e opta por poder empatar as duas partidas (ou perder uma e ganhar a outra pelo mesmo saldo de gols) para se classificar. Nesse caso, o São Paulo tem o mando de campo do segundo jogo.

• São Paulo ganha o sorteio e opta pelo mando de campo no segundo jogo. Nesse caso, o Boca Juniors pode empatar as duas partidas (ou perder uma e ganhar a outra pelo mesmo saldo de gols) para se classificar.

• São Paulo ganha o sorteio e opta por poder empatar as duas partidas (ou perder uma e ganhar a outra pelo mesmo saldo de gols) para se classificar. Nesse caso, o Boca Juniors tem o mando de campo do segundo jogo.

Assim, em todos os jogos de ida e volta de dois clubes, há, anteriormente, o sorteio. A partir dele, ficará determinado qual dos dois clubes poderá empatar os dois jogos (ou perder um e ganhar o outro pelo mesmo saldo de gols) e qual deles terá o mando de campo do segundo jogo (o outro, obviamente, tem o mando de campo do primeiro jogo). Essa metodologia cria uma vantagem para cada lado, sendo justa, e, de quebra, elimina a possibilidade de ter que se decidir classificados em prorrogação ou pênaltis.

Na final, em apenas um jogo, o clube que fez melhor campanha ao longo da competição joga podendo empatar para ser campeão. Continuam não sendo necessárias prorrogações e pênaltis.

Então, esta é a minha proposta para a realização da Copa Libertadores da América. Os quatro clubes de melhor colocação no certame garantiriam vaga no Campeonato Mundial de Clubes.

Tornar a Libertadores mais democrática do que atualmente, alargando-se o número de clubes, mas, ao mesmo tempo, diminuindo-se o número de rodadas para a disputa, parece algo benéfico.

*Luis Filipe Chateaubriand é autor do livro 'Futebol brasileiro: um projeto de calendário', pela editora Publit (
www.publit.com.br).