sábado, 2 de julho de 2011

Clássico entre Florianópolis e Concórdia é decisivo

O ginásio SEST/SENAT receberá na tarde deste sábado (2/7) o clássico catarinense entre Florianópolis Futsal e Concórdia/Umbro. O duelo, decisivo para as duas equipes, é válido pela reta final da primeira fase da Liga Futsal 2011 – principal competição do salonismo nacional. A partida começará às 17 horas, horário de Brasília.
 
Em busca da tão sonhada vaga na segunda fase do campeonato, Floripa e Concórdia só pensam na vitória neste sábado. Décimo sexto colocado com 24 pontos, o time da capital está na zona limite de classificação. Já o Concórdia, com 20 pontos e na antepenúltima posição, ainda tem chances de conquistar uma das vagas na 2ª fase, mas para isso terá que vencer seus dois próximos jogos e torcer por uma combinação nada fácil de resultados.

Se não bastasse ter que enfrentar o bom time do Floripa e, ainda por cima, fora de casa, o elenco comandado pelo técnico Serginho terá desfalques para o duelo decisivo. Enquanto Felipe ficará de fora do restante da primeira fase, o também suspenso goleiro Roger não entrará em quadra na capital.
 
No Florianópolis Futsal, agora comandado por Lacerda, o clima é um pouco mais calmo. Jogando em casa nas duas próximas rodadas, o representante da capital catarinense depende apenas de si para continuar vivo na Liga deste ano.

Para enfrentar o Concórdia, diretoria, comissão técnica e jogadores do Floripa fazem questão de convocar a torcida para empurrar o time rumo ao triunfo amanhã. Para o ala Hugo, autor de nove gols na décima sexta edição do nacional, o momento agora é de não perder o foco.

“Nosso time precisa manter a calma nos próximos dois jogos em casa, só assim iremos garantir a tão almejada classificação”, revelou o atleta, natural de Belo Horizonte (MG).

Copa América: Ganso está pronto para usar a 10 do Brasil

Ganso é considerado pelo técnico Mano Menezes como um dos poucos jogadores com características para usar a camisa 10

O meia Paulo Henrique Ganso sabe que tem um papel importante na Seleção Brasileira que disputa a Copa América na Argentina. Considerado pelo técnico Mano Menezes um dos poucos jogadores com características para usar a camisa 10 do Brasil, ele admite sua responsabilidade na competição, mas nega ser o centro das atenções da equipe.
– É uma responsabilidade muito grande, mas tenho certeza que se apresentar um futebol muito bom dentro de campo, a gente vai tirar um pouco da pressão de jogar com a camisa 10 da Seleção –, disse o jogador, que se acostumou com a pressão por usar a 10 do Santos, imortalizada por Pelé.
 
– É uma responsabilidade dobrada usar a camisa que é do Rei. Também é uma honra e espero estar representando muito bem –, completou Ganso.
 
Mesmo consciente de sua importância na equipe, Ganso acredita que é preciso enxergá-lo apenas como mais um jogador dentro do grupo. O meia exaltou o restante do elenco e lembrou que não pode se acomodar, para não correr o risco de perder a vaga entre os titulares.

– Não sou o centro das atenções, sou apenas mais um querendo ajudar a Seleção e também querendo começar uma nova história aqui. A minha função é deixar todos na cara do gol, armar as jogadas. Só procuro fazer isso, ajudar dentro de campo, para a gente não ter dificuldades para concluir em gol –, explicou.

Antes dúvida para a Copa América, Ganso vem treinando normalmente com o grupo e diz não temer mais a lesão sofrida na coxa direita durante a final do Campeonato Paulista, em maio. Ele inclusive voltou aos campos no jogo que deu o título da Copa Libertadores ao Santos, em decisão contra o Peñarol, na última semana.

Plenamente recuperado, ele acredita que poderá defender o Brasil em todos os jogos da competição. A seleção entra em campo pela primeira vez apenas neste domingo, para enfrentar a Venezuela, em La Plata. Se chegar à final serão seis jogos em 20 dias.

– Eu consegui me recuperar muito bem, apesar das lesões serem sérias. Já pude jogar a final da Libertadores, ver se eu estava em condições totais de jogar a Copa América e deu tudo certo. Me sinto bem, sem receio nenhum e preparado para aguentar esses jogos –, explicou Ganso, que no ano passado sofreu uma lesão no joelho e ficou mais de seis meses afastado.

Durante o tempo em que ficou parado por conta das lesões, Ganso recebeu apoio dos amigos do Santos, como Neymar, da família e também de Kaká, possível adversário na briga por uma vaga no meio-de-campo da seleção.

O santista revelou conversar com o meia do Real Madrid frequentemente e ter recebido até um desejo de boa sorte antes da final da Libertadores.

– O Kaká é uma grande pessoa, um craque do futebol, e a gente está sempre conversando. Ele sempre me passa conselhos e me deu muita força durante o período em que estive machucado e até me desejou sorte na final da semana passada –, afirmou.