quinta-feira, 2 de junho de 2011

Análise de um policial de SC

“Qual a profissão mais importante para um país, a de professor ou a de senador?”, indaga o professor Márcio Neves, em e-mail a este blog. Acompanhe seu raciocínio:
“Caro Moacir, sou policial (delegado de polícia) e já tive a oportunidade de enviar um e-mail para o senhor em outra oportunidade. Lembro que ele deu grande repercussão em seu blog.
Quero aqui parabenizá-lo pelas matérias postadas em apoio à greve dos professores e quero a elas fazer coro, pois entendo que é a mais legítima do Brasil.
Como cidadão gostaria muito de ver os professores catarinenses ganhando pelo menos o triplo do que ganham atualmente (no mínimo!).
Não sei se o senhor vai publicar minha manifestação (e indignação) em seu blog, haja vista que sua área de atuação é a cobertura da política brasileira, em especial a catarinense, e minha crítica é justamente a ela, mas quero contribuir com o debate fazendo um questionamento diferente. Em caso positivo, peço apenas para não publicar meu nome e profissão (delegado de polícia).
Faço o seguinte questionamento: Qual a profissão mais importante do mundo?
O país que investe em educação vira uma potência! Veja o exemplo da Coreia do Sul que se transformou numa das maiores potências do mundo quando em 1950 resolver investir maciçamente em educação. Veja também o caso do nosso vizinho Paraguai que era o país mais desenvolvido da América Latina (governos de José Gaspar Rodríguez de Francia, Carlos Antonio López e Francisco Solano López) e que, após a guerra, deixou de investir nessa área e virou um dos mais pobres do nosso continente.
O professor tem a profissão mais importante do mundo! Sem ele nenhuma outra profissão existe!
Para apimentar ainda mais, quero aqui fazer uma comparação.
Qual a profissão mais importante para um país, a de professor ou a de senador?
Um Senador ganha o absurdo de 26,5 mil reais (para fazer o que faz – ou o que não faz). Um professor está lutando para ganhar um mísero piso (veja que o senador ganha o teto) de mil e poucos reais. Eu falo apenas do salário e não do custo que tem o gabinete do senador, que daria para pagar cerca de 100 professores no valor do piso definido pela lei federal. O sistema unicameral é melhor para nosso país.
Todo governo argumenta que não tem dinheiro para conceder o aumento para o funcionário público. Algumas categorias ganham demais, é verdade, mas outras ganham muito aquém do considerado razoável. O desafio é esse. Dar equilíbrio nos gastos públicos. Conceder o valor digno a quem realmente merece.
Na minha opinião é absurdo o argumento do governo dizer que não tem dinheiro, pois, não sei se o senhor se lembra, mas no apagar das luzes do ano de 2010, quando o povo brasileiro se preparava para passar a virada do ano foi surpreendido com a notícia de que os próprios senadores e deputados aumentaram seus salários em 62%, e para isso eles gastaram apenas 08(oito) minutos (votação nas duas casas). Isso sem contar que eles têm 14º e 15º salários, entre outras gorduras que o povo brasileiro custeia. Temos o segundo legislativo mais caro do mundo.
Lembre-se também do efeito cascata que esse aumento trouxe para os estados e municípios, pois os deputados estaduais e vereadores têm a remuneração vinculada em percentual ao poder legislativo federal.
Quer dizer então que para eles (políticos) têm dinheiro, mas para os professores não?
Como que não tem dinheiro se o brasileiro paga a segunda maior carga tributária do mundo em cima do salário? Como que não tem dinheiro se o povo brasileiro paga a 11ª maior carga tributária (geral) do mundo? Dinheiro tem! Só que ele é destinado a pessoas que não prestam e que não servem ao país como deveriam.

Por fim, sabemos que governadores recebem aposentos vitalícios no valor do teto sendo que no máximo trabalham para o estado 08 anos. Tem governador que “trabalhou” 09 meses e recebe essa aposentadoria. O cidadão tem que contribuir 35 anos, se homem, e 30 se mulher, para conseguir a sua limitada ao teto do Inss.

Diante de tudo isso eu pergunto: Vai pra frente um país desses?
Atenciosamente,….”
Do Blog do Moacir Pereira

Brasil encara a Romênia tentando manter 100%

Brasil e Romênia se enfrentam nesta sexta-feira (3/6) encerrando a terceira rodada do Torneio da China. O confronto ocorre na Dragon Sports Arena, em Hangzhou, na China, às 10 horas – horário de Brasília (21 horas locais). Com três pontos na competição, os hexacampeões mundiais tentam manter o 100% de aprove itamento.

Após o triunfo diante dos iranianos, por 3 a 1, a expectativa é de outro jogo complicado diante dos romenos. “Esperamos mais um jogo difícil, como foi a estréia e é preciso que se encare assim. Temos que estar focados do início ao final da partida para evitar surpresas. No primeiro confronto, jogamos bem, mas estávamos um pouco travados, podemos melhorar ainda mais”, comentou o goleiro Djony, que será titular nesta sexta-feira.

Djony ganha a oportunidade após a expulsão de Léo Oliveira, ainda no primeiro tempo do jogo diante do Irã. Ele garante que o peso de ser o único goleiro relacionado para o confronto desta sexta-feira não será um peso. “Entrei no jogo passado tranqüilo, e isto é algo que busco sempre, pois isto ajuda o elenco. Diante da Romênia estarei bem concentrado. Sei que vai ser um jogo difícil, mas tenho confiança de que terei uma boa atuação”.

Djony espera que o time siga crescendo dentro do Torneio da China. “O grupo tem muita qualidade. Temos aqui alguns dos melhores jogadores da Liga Futsal e, apesar da pouca idade de alguns atletas que estão aqui, muitos já estão acostumados em disputar grandes jogos. Todos querem mostrar trabalho para causar a dúvida no Marcos Sorato para a disputa da Copa do Mundo de Futsal”, destacou.

Além da Romênia, o Brasil ainda terá pela frente na competição outros dois adversários: Japão e China, respectivamente no sábado (4/6) e no domingo (5/6). De acordo com o regulamento da competição, aquele país que somar um maior número de pontos ao final dos confrontos entre todos, em turno único, leva o título.