sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Brasil vence Paraguai e encontra Espanha na decisão

O Brasil está na decisão do 6º Grand Prix de Futsal. Nesta sexta-fe ira (22/10), o time verde e amarelo venceu a semifinal contra o Paraguai por 5 a 3 no ginásio Newton de Faria, em Anápolis (GO), e enfrentará a Espanha, que eliminou o Irã. 

Brasileiros e espanhóis se encontrarão no domingo (24/10), às 10 horas, também no ginásio Newton de Faria. No mesmo local, só que neste sábado (23/10), às 19 horas, os paraguaios encontrarão os iranianos na decisão do terceiro lugar do campeonato. 

Para o capitão paraguaio Lilo, a equipe deu o máximo na partida, embora não tenha conseguido a vitória. ?Tentamos jogar de igual para igual. Perdemos a cabeça nos cinco minutos finais do primeiro tempo, eles abriram uma boa margem e retornar contra o Brasil é um pouco difícil. Mas acho que o Paraguai tem uma boa equipe pensando no futuro?, analisou.

Já o técnico brasileiro, Marcos Sorato, elogiou os paraguaios e ressaltou as dificuldades encontradas pelo Brasil. "A defesa não estava bem e talvez por essa insegurança defensiva o nosso ataque não fluiu como em outras ocasiões. Foi uma semifinal contra uma equipe muito boa, com jogadores habilidosos e eles não chegaram na semifinal por acaso", analisou.

O jogo
O Paraguai começou ousado. A 1min51, o fixo Cholo carregou a bola pela esquerda do ataque paraguaio e chutou rasteiro para abrir o placar. Só que o empate não demorou. 23 segundos depois, o ala Vinícius deu um drible curto no marcador e finalizou forte para igualar o marcador. 

Os paraguaios recuaram aos sofrer o gol, e o Brasil aproveitou para pressionar. A insistência deu certo e, aos 6min30, veio a virada. O ala Ari fez boa jogada pela direita e chutou cruzado, encontrando livre dentro da área o ala Fernandinho, que só empurrou a bola para o gol.

Em momento melhor, os brasileiros conseguiram aumentar a vantagem. Aos 14min27, o ala Gabriel marcou o terceiro e, aos 16min43, Fernandinho anotou o quarto. Aos 17min04, o Paraguai, que já tinha desperdiçado boas chances de marcar o segundo, conseguiu diminuir a vantagem com o pivô Rotella. Porém, a 28 segundos do fim, Vinícius cobrou tiro livre direto e fechou o placar da primeira etapa em 5 a 2.

No segundo tempo, os brasileiros preferiram controlar o jogo. No entanto, tiveram dificuldades para segurar o ímpeto paraguaio, pois a equipe guarani insistiu muito e levou perigo ao gol defendido pelo goleiro Tiago. O arqueiro do time verde e amarelo teve que fazer pelo menos duas boas defesas para evitar o gol adversário. No fim, Rotella, a 46 segundos do fim da partida, completou cruzamento vindo da direta e diminuiu, fechando o placar em 5 a 3. 

SC COM DILMA PRESIDENTE: Militantes a favor de Serra!

SC COM DILMA PRESIDENTE: Militantes a favor de Serra!

Brasil atua bem e derrota a Itália por 6 a 1

O Brasil confirmou na noite desta quinta-feira (21/10) sua presença na sem i final do 6º Grand Prix de Futsal. Com uma boa atuação, sobretudo na primeira etapa, os brasileiros derrotaram a Itália por 6 a 1 no ginásio Newton de Faria, em Anápolis (GO), pelas quartas de final da competição.

Agora, os brasileiros esperam pelo vencedor do confronto entre Paraguai e República Tcheca, que se enfrentam na seqüência, para saber o adversário da semifinal, que será disputada nesta sexta-feira (22/10), às 19 horas, também no ginásio Newton de Faria.

Os italianos, por sua vez, estão fora da briga pelo título e jogam nesta sexta, às 12 horas, contra o perdedor do confronto entre paraguaios e tchecos. A partida, que também será no Newton de Faria, vale a definição das posições entre o nono e o décimo sexto lugar.

O jogo
 
O Brasil perdeu o ala Falcão, que não se recuperou de uma lesão e ficou fora da partida. Mesmo assim, o time pressionou no início e teve duas chances com o pivô Wilde antes dos três primeiros minutos. Na primeira, ele saiu de frente com o goleiro Mammarella, mas chutou para fora. Na segunda, novamente ele chegou livre e, dessa vez, o arqueiro adversário barrou o chute do brasileiro.

Os italianos responderam com o pivô Dos Santos, que recebeu passe preciso do fixo Lima e, na saída do goleiro Tiago, finalizou rasteiro. Com um leve toque o arqueiro do time amarelo desviou a trajetória da bola, que bateu na trave e voltou para a defesa tranqüila do brasileiro.

Melhor na partida, os brasileiros não demoraram a abrir o placar. Aos 8min22, o ala Fernandinho tentou passe e a bola bateu em um italiano, sobrando para o ala Ari, que entrou na área e tocou por cima do goleiro. Aos 10min54, o ala Gabriel fez o segundo depois de aproveitar falha da defesa azzurra, roubar a bola e chutar forte no ângulo.

Sem dar chances à Itália, o Brasil marcou o terceiro aos 16min04, novamente com Ari. Ele roubou a bola no meio da quadra, avançou e finalizou cruzado com força, fechando o placar parcial em 3 a 0.

Na segunda etapa, o Brasil administrou o resultado, mas os italianos forçaram para buscar o empate. Os brasileiros conseguiram levar a partida com tranqüilidade até os 33min03, quando o fixo Lima acertou voleio e diminuiu para a Azzurra. O gol encheu a Itália de esperança, mas, aos 36min24, o ala Vinícius marcou o quarto e, aos 38min38, o ala Rafael fez o quinto. Depois, aos 39min24, o fixo Carlinhos fechou a vitória por 6 a 1.

Depois do apito final, o técnico brasileiro Marcos Sorato comentou sobre a partida.A gente conseguiu impor nosso jogo, principalmente no primeiro tempo, fizemos o placar e no segundo tempo, diminuímos um pouco o ritmo talvez já pensando no jogo de amanhã. Não deveria ser assim, mas temos que respeitar a condição física dos atletas, afirmou.

Já o ítalo-brasileiro Lima, autor do gol italiano, admitiu a superioridade adversária.O ritmo é muito alto e diferente de qualquer seleção. Mesmo a Espanha tem um ritmo mais lento. Contra o Brasil é muito difícil. Trocam todos os jogadores e o nível continua sempre o mesmo, analisou.

Final do xadrez não alterou posição dos líderes da Olesc

Última modalidade, Ginástica Artística estréia na Olesc nesta sexta-feira

A vitória de Concórdia nos dois naipes do xadrez, única modalidade a ser encerrada nesta quinta-feira (21/10) na Olimpíada Estudantil Catarinense em Tubarão, não alterou a posição dos três municípios que lideram a competição. 

Joinville continua na frente, agora com 69 pontos, ampliados com um segundo lugar no xadrez masculino e quinto no feminino, Criciúma manteve os 42 e Florianópolis fez mais cinco pontos com o terceiro lugar do xadrez masculino. A alteração só aconteceu na quarta colocação, agora ocupada por Concórdia que fechou o dia com 27 pontos e superou IItajaí que baixou para o quinto lugar e manteve seus 26 pontos.

As posições devem ser bastante alteradas nesta sexta-feira, penúltimo dia de competição com a definição de oito troféus.

O basquete feminino encerra as 11h no ginásio de esportes do Sesi com a final entre Jaraguá do Sul x Chapecó; no ginásio da Unisul as 11h15min Jaraguá do Sul x São Miguel do Oeste decidem o futsal masculino; as 10h20min no ginásio Salgadão as garotas de Criciúma x Blumenau decidem o handebol feminino; o vôlei masculino tem final as 10h30min no ginásio da Ases entre Blumenau x Jaraguá do Sul; as semifinais do tênis de mesa começam as 10h no Ginásio da AABB. No feminino jogam Criciúma x Jaraguá do Sul e Rio do Sul x Itajaí. Os jogos masculinos são entre Porto união x Videira e São Bento do Sul x Joinville. Os vencedores decidem as 15h o troféu da Olesc.

As provas finais da segunda e última etapa da natação começam as 17h no Clube 29 de junho. Criciúma lidera a competição masculina e Florianópolis a feminina.

Outra modalidade que encerra nesta sexta-feira é o caratê, que está sendo realizado como apresentação, e não conta pontos para a classificação geral da Olesc.

A última modalidade a estrear na Olesc é a ginástica artística, que começa as 9h desta sexta-feira no Centro de Convenções de Tubarão, com a participação de 12 equipes.. 


Álvaro Roberge
Assessoria de Comunicação Fesporte

Jaraguá do Sul e Blumenau fazem decisão inédita do vôlei masculino

Blumenauenses só não foram finalistas da Olesc na última edição

As equipes de vôlei masculino de Blumenau e Jaraguá do Sul vão se enfrentar nesta sexta-feira (22/10), as 10h30min no ginásio de esportes da ASES, para definir o campeão da décima edição da Olimpíada Estudantil Catarinense que está sendo realizada em Tubarão.

Nas semifinais realizadas nesta quinta eles venceram por três sets a zero respectivamente Joinville e Santo Amaro da Imperatriz, equipes que vão se enfrentar na preliminar para definir a medalha de bronze da competição.

Há dez anos que Jaraguá do Sul começou um trabalho no voleibol e desde então busca o título da Olesc. O técnico Benhur Sperotto com o apoio da Fundação Municipal de Esportes, Sesi e Marisol montou um projeto que abrange 18 polos em escolas públicas e atende 1.800 crianças entre oito e 15 anos. Ele coordena o trabalho de 18 professores e mais cinco técnicos que recebem os selecionados em dois pólos, um no Sesi e outro na Associação da Marisol.

Ano a ano os resultados estão melhorando. Jaraguá foi campeão dos Joguinhos Abertos, realizados no mês passado em Criciúma e vai decidir o vôlei masculino com Blumenau, um constante freqüentador de pódio em edições da Olesc.

Do grupo que participa desta edição, Benhur destaca Iago, ponteiro da equipe e da Seleção Brasileira Infanto.

Os campeões mundiais pela Seleção Brasileira Juvenil, o meio Junior e o levantador Jairo e o oposto Alemão, Campeão Sulamericano iniciaram neste projeto e já defenderam Jaraguá do Sul na Olesc e nos Joguinhos. Hoje Junior joga na Argentina, Jairo no Vôlei Futuro, em São Paulo, e Alemão defende Santo André na Liga Nacional.

Há dois anos afastado das quadras, Benhur coordena todo este trabalho e prometeu para dia quatro de dezembro, aniversário de dez anos do lançamento dos pólos, anunciar o nome do projeto “coisa que até hoje ainda não resolvi”, brinca ele.


Álvaro Roberge
Assessoria de Comunicação Fesporte

Concórdia domina o xadrez da Olesc

                         
Também foram premiados os melhores desempenhos por tabuleiro


Depois de amargar por dois anos consecutivos o segundo lugar, Concórdia conquistou no início da tarde desta quinta-feira (21/10) no salão da Sorgitu, os troféus de campeão do xadrez masculino e feminino da décima edição da Olimpíada Estudantil Catarinense que está sendo realizada de 16 a 23 de outubro em Tubarão.

O empate em dois a dois com Criciúma no “mach” final foi o suficiente para que os concordienses, Ladir Miglioto Junior, Denílson da Silva, Thiago do Nascimento, Jean Bertol, Tainan Dallagrave e Patrick Lazzarin conquistassem pela quarta vez na história da Olesc o título do xadrez. Concórdia somou nas sete rodadas realizadas 41 pontos, em segundo ficou Joinville com 35,5 pontos e na terceira colocação terminou a equipe de Florianópolis com 34 pontos
Para a equipe feminina o título foi inédito. Apesar de bastante experiência, e colecionar vários títulos nacionais, as enxadristas Fernanda Fornari, vice campeão brasileira sub14, Tainá Durante, tri campeã brasileira, Maysa Demartine, vice campeã brasileira sub 16, Ana Paula Fornari, Poliana Lazzarin e Mariane Dal Pizol, esperaram até a final do último tabuleiro para soltar o grito de campeão. Concórdia somou 39 pontos contra 38 de Blumenau e 34 de São Bento do Sul, respectivamente o segundo e terceiro colocados.

Para a técnica da equipe, Marciane Prior, Concórdia continua no “rumo certo do xadrez”. O projeto Xadrez nas Escolas, responsável por este sucesso, tem esta modalidade como matéria obrigatória em todas as turmas do ensino municipal que cursam de primeira a quarta série. O projeto continua em 15 escolas da cidade com oficinas realizadas no período extraclasse e abrange mais de 500 alunos. Os destaques destas oficinas, cerca de 65 enxadristas, treinam diariamente no Clube de Xadrez com a técnica Marciane, visando o trabalho de rendimento.

Também foram premiados os melhores enxadristas por desempenho nos tabuleiros. No masculino o melhor primeiro tabuleiro foi Marcelo Augusto Bambino, de blumenau, o segundo tabuleiro foi Bruno Orlando Starke, de joinville, o terceiro Denílson Klein Barreir da Silva e o melhor quarto tabuleiro foi Jesserson Carlos de Souza, de Joaçaba.

O melhor desempenho no primeiro tabuleiro feminino foi Jaciara Patrícia Morai de Melo, o segundo Tainá Seidel Durante, de Concórdia, o terceiro Larissa Moretti Vieira, de Lages e no quarto tabuleiro o melhor desempenho foi de Camila de Souza, de São Bento do Sul.


Álvaro Roberge
Assessoria de Comunicação Fesporte

Brasil sobe 13 postos em ranking mundial de liberdade de imprensa

Mário Camera

De Paris para a BBC Brasil

O Brasil subiu 13 posições e ocupa o 58º lugar no ranking mundial de liberdade de imprensa, divulgado nesta quarta-feira pela ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF).

Segundo um comunicado da organização, a melhora na lista ocorreu graças a uma “evolução favorável na legislação” do país.

“Um passo positivo foi dado às vésperas das eleições, com a revogação da lei que proibia caricaturar políticos”, explicou em entrevista à BBC Brasil Benoît Hervieu, responsável pelas Américas da RSF.

A ausência de violência grave contra a imprensa e uma maior sensibilização do poder público em relação ao acesso à informação também motivaram o salto do país. “Por último, o Brasil tem uma das comunidades mais ativas na internet”, diz o comunicado.

No topo do ranking de liberdade de imprensa estão, empatados em primeiro lugar, Finlândia, Islândia, Holanda, Noruega, Suécia e Suíça. Na outra ponta da lista, estão Turcomenistão (176º), Coréia do Norte (177º) e Eritreia (178º).

O relatório também destacou, em um capítulo intitulado “Crescimento econômico não quer dizer liberdade de imprensa”, que o Brasil foi o único a evoluir no ranking entre o grupo dos Bric (Brasil, Rússia, Índia e China); Índia é 122ª na lista, Rússia 140ª e a China 171ª.

Brasil

Apesar da melhora do Brasil, Hervieu garante que é preciso prudência, “pois ainda há problemas de violência” ligados à realização do trabalho da imprensa. Outro ponto negativo, segundo a organização, é a “censura prévia”.

“Ainda existe uma forte censura prévia no Brasil. Nos últimos anos vimos uma multiplicação de ataques nesse sentido”, diz Hervieu. Para ele, a Justiça brasileira sofre influência de políticos e toma decisões “ridículas, como proibir a citação de nomes e sobrenomes” em reportagens.

Hervieu minimizou a troca de acusações entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e parte da imprensa nacional durante a campanha eleitoral. “A posição da mídia ao dizer que as palavras de Lula são uma ameaça à imprensa é exagerada.”


http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/10/101019_imprensa_ranking_mc_jf.shtml

© BBC 2010

Voto Dilma em Defesa da Educação Pública

Transcrevo abaixo manifesto de professores universitários que sabem que a vitória de José Serra significaria a precarização da educação no país. Trata-se de documento suprapartidário (basta ver que os dois primeiros signatários – Fábio Konder Comparato e Carlos Nelson Coutinho – votaram em Plínio no 1º turno).

Manifesto em Defesa da Educação Pública

Nós, professores universitários, consideramos um retrocesso as
propostas e os métodos políticos da candidatura Serra. Seu histórico
como governante preocupa todos que acreditam que os rumos do sistema
educacional e a defesa de princípios democráticos são vitais ao futuro
do país.

Sob seu governo, a Universidade de São Paulo foi invadida por
policiais armados com metralhadoras, atirando bombas de gás
lacrimogêneo. Em seu primeiro ato como governador, assinou decretos
que revogavam a relativa autonomia financeira e administrativa das
Universidades estaduais paulistas. Os salários dos professores da USP,
Unicamp e Unesp vêm sendo sistematicamente achatados, mesmo com os
recordes na arrecadação de impostos. Numa inversão da situação vigente
nas últimas décadas, eles se encontram hoje em patamares menores que
a  remuneração dos docentes das Universidades federais.

Esse ?choque de gestão? é ainda mais drástico no âmbito do ensino
fundamental e médio, convergindo para uma política de sucateamento da
Rede Pública. São Paulo foi o único Estado que não apresentou, desde
2007, crescimento no exame do Ideb, índice que avalia o aprendizado
desses dois níveis educacionais.

Os salários da Rede Pública no Estado mais rico da federação são
menores que os de Tocantins, Roraima, Rio de Janeiro, Mato Grosso,
Espírito Santo, Acre, entre outros. Somada aos contratos precários e
às condições aviltantes de trabalho, a baixa remuneração tende a
expelir desse sistema educacional os professores qualificados e a
desestimular quem decide se manter na Rede Pública. Diante das
reivindicações por melhores condições de trabalho, Serra costuma
afirmar que não passam de manifestação de interesses corporativos e
sindicais, de ?tró-ló-ló? de grupos políticos que querem
desestabilizá-lo. Assim, além de evitar a discussão acerca do conteúdo
das reivindicações, desqualifica movimentos organizados da sociedade
civil, quando não os recebe com cassetetes.

Serra escolheu como Secretário da Educação Paulo Renato, ministro nos
oito anos do governo FHC. Neste período, nenhuma Escola Técnica
Federal foi construída e as existentes arruinaram-se. As universidades
públicas federais foram sucateadas ao ponto em que faltou dinheiro
até  mesmo para pagar as contas de luz, como foi o caso na UFRJ. A
proibição de novas contratações gerou um déficit de 7.000 professores.
Em contrapartida, sua gestão incentivou a proliferação sem critérios
de universidades privadas. Já na Secretaria da Educação de São
Paulo,  Paulo Renato transferiu, via terceirização, para grandes
empresas  educacionais privadas a organização dos currículos
escolares, o  fornecimento de material didático e a formação
continuada de  professores. O Brasil não pode correr o risco de ter
seu sistema  educacional dirigido por interesses econômicos privados.

No comando do governo federal, o PSDB inaugurou o cargo de?
Engavetador geral da república?. Em São Paulo, nos últimos anos,
barrou mais de setenta pedidos de CPIs, abafando casos notórios de
corrupção que estão sendo julgados em tribunais internacionais. Sua
campanha promove uma deseducação política ao imitar práticas da
extrema direita norte-americana em que uma orquestração de boatos
dissemina dogmas religiosos. A celebração bonapartista de sua pessoa,
em detrimento das forças políticas, só encontra paralelo na campanha
de 1989, de Fernando Collor.

Fábio Konder Comparato, USP
Carlos Nelson Coutinho, UFRJ
Heloisa Fernandes, USP
Theotonio dos Santos, UFF
Emilia Viotti da Costa, USP
José Arbex Jr., PUC-SP
Marilena Chaui, USP
João José Reis, UFBA
Joel Birman, UFRJ
Leda Paulani, USP
Dermeval Saviani, Unicamp
João Adolfo Hansen, USP
Flora Sussekind, Unirio
Otávio Velho, UFRJ
Renato Ortiz, Unicamp
Maria Victoria de Mesquita Benevides, USP
Enio Candotti, UFRJ
Luis Fernandes, UFRJ
Antonio Carlos Mazzeo, Unesp
Caio Navarro de Toledo, Unicamp
Celso Frederico, USP
Armando Boito, Unicamp
Henrique Carneiro, USP
Angela Leite Lopes, UFRJ
Afrânio Catani, USP
Laura Tavares, UFRJ
Wolfgang LeoMaar, UFSCar
João Quartim de Moraes, Unicamp
Ildeu de Castro Moreira, UFRJ
Scarlett Marton, USP
Emir Sader, UERJ
Marcelo Perine, PUC-SP
Flavio Aguiar, USP
Léon Kossovitch, USP
Wander Melo Miranda, UFMG
Celso F. Favaretto, USP
Benjamin Abdalla Jr., USP
Irene Cardoso, USP
José Ricardo Ramalho, UFRJ
Gilberto Bercovici, USP
Ivana Bentes, UFRJ
José Sérgio F. de Carvalho, USP
Peter Pal Pelbart, PUC- SP
Sergio Cardoso, USP
Consuelo Lins, UFRJ
Iumna Simon, USP
Elisa Kossovitch, Unicamp
Edilson Crema, USP
Liliana Segnini, Unicamp
Glauco Arbix, USP
Ligia Chiappini, Universidade Livre de Berlim
Luiz Roncari, USP
Francisco Foot Hardman, Unicamp
Eleutério Prado, USP
Giuseppe Cocco, UFRJ
Vladimir Safatle, USP
Eliana Regina de Freitas Dutra, UFMG
Helder Garmes, USP
José Castilho de Marques Neto, Unesp
Marcos Dantas, UFRJ
Adélia Bezerra de Meneses, Unicamp
Luís Augusto Fischer, UFRS
Zenir Campos Reis, USP
Alessandro Octaviani, USP
Federico Neiburg, UFRJ
Maria Lygia Quartim de Moraes, Unicamp
Cilaine Alves Cunha, USP
Evando Nascimento, UFJF
Sandra Guardini Teixeira Vasconcelos, USP
Juarez Guimarães, UFMG
Lúcio Flávio Rodrigues de Almeida, PUC-SP
Marcos Silva, USP
Walquíria Domingues Leão Rego, Unicamp
Sérgio de Carvalho, USP
Rosa Maria Dias, Uerj
Gil Vicente Reis de Figueiredo, UFSCar
Ladislau Dowbor, PUC-SP
Ricardo Musse, USP
Lucilia de Almeida Neves, UnB
Maria Lúcia Montes, USP
Eugenio Maria de França Ramos, Unesp
Ana Fani Alessandri Carlos, USP
Mauro Zilbovicius, USP
Jacyntho Lins Brandão, UFMG
Paulo Silveira, USP
Marly de A. G. Vianna, UFSCar
José Camilo Pena, PUC-RJ
Lincoln Secco, USP
Mario Sergio Salerno, USP
Rodrigo Duarte, UFMG
Sean Purdy, USP
Adriano Codato, UFPR
Ricardo Nascimento Fabbrini, USP
Denilson Lopes, UFRJ
Marcus Orione, USP
Ernani Chaves, UFPA
Gustavo Venturi, USP
João Roberto Martins Filho, UFSCar
Nelson Cardoso Amaral, UFG
Evelina Dagnino, Unicamp
Vinicius Berlendis de Figueiredo, UFPR
Silvia de Assis Saes, UFBA
Carlos Ranulfo, UFMG
Flavio Campos, USP
Liv Sovik, UFRJ
Marta Maria Chagas de Carvalho, USP
Paulo Faria, UFRGS
Rubem Murilo Leão Rego, Unicamp
Maria Helena P. T. Machado, USP
Francisco Rüdiger, UFRS
Nelson Schapochnik, USP
José Geraldo Silveira Bueno, PUC-SP
Reginaldo Moraes, Unicamp
Luiz Recaman, USP
Roberto Grun, UFSCar
Edson de Sousa, UFRGS
Márcia Cavalcante Schuback, UFRJ
Luciano Elia, UnB
Ricardo Basbaum, UERJ
Julio Ambrozio, UFJF
João Emanuel, UFRN
Paulo Martins, USP
Analice Palombini, UFRS
Alysson Mascaro, USP
José Luiz Vieira, UFF
Marcia Tosta Dias, Unifesp
Salete de Almeida Cara, USP
Anselmo Pessoa Neto, UFG
Elyeser Szturm, UnB
Iris Kantor, USP
Fernando Lourenço, Unicamp
Luiz Carlos Soares, UFF
André Carone, Unifesp
Richard Simanke, UFSCar
Francisco Alambert, USP
Arlenice Almeida, Unifesp
Miriam Avila, UFMG
Sérgio Salomão Shecaira, USP
Carlos Eduardo Martins, UFRJ
Eduardo Brandão, USP
Jesus Ranieri, Unicamp
Mayra Laudanna, USP
Luiz Hebeche, UFSC
Eduardo Morettin, USP
Adma Muhana, USP
Fábio Durão, Unicamp
Amarilio Ferreira Jr., UFSCar
Jaime Ginzburg, USP
Ianni Regia Scarcelli, USP
Marlise Matos, UFMG
Adalberto Muller, UFF
Ivo da Silva Júnior, Unifesp
Cláudio Oliveira, UFF
Ana Paula Pacheco, USP
Sérgio Alcides, UFMG
Romualdo Pessoa Campos Filho, UFG
Bento Itamar Borges, UFU
Tânia Pellegrini, UFSCar
José Paulo Guedes Pinto, UFRRJ
Luiz Damon, UFPR
Emiliano José, UFBA
Horácio Antunes, UFMA
Bila Sorj, UFRJ