segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

104.9 – Tangaraense FM Comunitária, a novidade no ar!

Dentro de alguns dias estará no ar, a mais nova alternativa de rádio em Tangará-SC. Trata-se da 104.9 Tangaraense FM Comunitária que estará no ar em caráter experimental até o final da primeira semana do próximo mês, e definitivamente a partir da segunda quinzena de fevereiro. 104.9 Tangaraense FM Comunitária é fruto de mais de 11 anos de organização e luta dos trabalhadores e trabalhadoras.

A principal novidade é que a 104.9, estará disponível na internet, o site está sendo construído pelo web-designer João Leandro Pereira da Silveira, veja proposta ao lado. Para garantir uma excelente qualidade a coordenação da 104.9 Tangaraense FM Comunitária tem realizado visitas técnicas em Rádio Comunitárias da Região, até a presente data duas foram visitadas a Maria Rosa em Curitibanos e a FM Campos Novos Comunitária.

Rádio Comunitária Tangaraense conquista outorga de funcionamento

Depois de 11 anos aguardando a licença de funcionamento junto ao Ministério da Comunicações, a Rádio Comunitária Tangaraense, da cidade de Tangará (meio-oeste de Santa Catarina), comemora a conquista da outorga concedida pela Secretaria de Serviços de Comunicações Eletrônicas.

O presidente da entidade mantenedora da rádio, Roberto Bohnenberger (foto), foi pessoalmente a Brasília buscar o documento. Participante do 1º Seminário Rede Abraço de Rádio Comunitária, encontro nacional que visa a formação das RadCom, ele lembra das dificuldades que passou até receber a autorização. "Fomos fechados pela Anatel, com uso da força da Polícia Federal, por quatro vezes.

“Eles vieram com camburões, entraram armado nos estúdio e levaram transmissor, mesa de som, todos os CDs e até os vinis doados pela população, Além da perda dos equipamentos, a rádio também recebeu multas que hoje somam mais de R$ 5 mil reais”. Lembra.

Fora do ar desde 2005, Roberto agora só pensa em voltar a colocar a rádio no ar. "Estamos fazendo um encontro de talentos da cidade para arrecadar fundos e comprar novos equipamentos", explica. A idéia é que até o mês que vem a emissora comunitária volte a funcionar.

Por: Juliana Bassetti, jornalista do Pontão Ganesha

NAPOLI/UNIARP/FME/CAÇADOR 2010

A EQUIPE DO NAPOLI/UNIARP/FME CAÇADOR JA COMEÇOU 2010 COM O PÉ DIREITO OBTENDO TRES VITÓRIAS EM ESTRÉIAS PARTICIPANDO DA TRADICIONAL COPA ZABLOSKI NA CIDADE DE FRAIBURGO ONDE PARTICIPA EM SETE CATEGORIAS:

FUTSAL: SUB 13, JESC, SUB 20, ADULTO LIVRE, FEMININO LIVRE, VETERANOS E FUTEBOL SUIÇO MASC.

A EQUIPE PARTICIPA DESTA COMPETIÇÃO COMO PREPARATIVO PARA OS CAMPEONATOS ESTADUAIS, ESPERANDO A FME VOLTAR AS ATIVIDADE NORMAIS EM FEVEREIRO ONDE APÓS ACERTAR DETALHES COM SEU PRESIDENTE INICIAR OS TREINAMENTOS DE TODAS AS CATEGORIAS.

Colaborou Assessoria de Imprensa.

Está na hora de criar a ANE

O Campeonato Brasileiro de 2005 vai ser eternamente lembrado pela intervenção do árbitro Edílson Pereira de Carvalho na manipulação de 11 jogos. Dentro desse contexto, a proposta de criação de uma entidade mediadora entre o interesse público e o privado ajudaria a garantir direitos e deveres das duas partes.

Está na hora de pensar numa Agência Nacional do Esporte (ANE). Para fazer o meio-de-campo entre o público e o privado, entre o cidadão e o governo.

É verdade que a idéia das agências não pegou direito no país. A velha história de sempre. Os governos tentam instrumentalizá-las, por mais garantias (ou exatamente por isso) de autonomia e imunidade que haja para seus integrantes. Foi assim no governo FHC e tem sido assim no atual, de Lula.

Mas a ideia é boa e seria um avanço para garantir os direitos do torcedor neste Brasil que tenta confundir o direito assegurado de autonomia das entidades esportivas (garantido na Constituição) com a farra do boi, como se o esporte fosse uma terra de ninguém.

O artigo que a garante, o 217, nasceu da natural preocupação dos legisladores devido à ingerência indevida do Estado no período da ditadura, mas acabou por se transformar numa carta de alforria às barbaridades cometidas por CBF, COB e seus apêndices.

Uma ANE, que de fato representasse a sociedade civil, seria instrumento poderoso contra os absurdos, funcionaria como um ponto de equilíbrio para definir responsabilidades no mundo do esporte. Por exemplo: a CBF, que sempre argumenta ser uma entidade privada, embora lide com uma das áreas mais públicas do Brasil, provavelmente não escaparia ilesa de mais um escândalo nas arbitragens.

Sindicâncias não seriam feitas por pessoas indicadas pelas próprias entidades que deveriam ser investigadas, como estamos vendo tanto na CBF quanto na FPF.

O Ministério do Esporte seria cobrado em seus deslizes, que têm sido muitos, como se vê a cada dia na imprensa de modo efetivo e rápido. Não se sentaria, como está sentado, há um ano num escandaloso episódio de liberação de verba para municípios e entidade (a UNE, controlada pelo PC do B do atual ministro) inadimplentes.

É claro que da democratização do país para cá já estamos mais que vacinados contra tudo que possa surgir como panacéia, pois aprendemos que nada tem tal efeito. Mas nem por isso devemos desistir de tentar aprimorar os mecanismos de controle e de influência da sociedade nos temas que lhe dizem respeito de perto.

Apesar de a esmagadora maioria da imprensa esportiva ter apoiado a decisão de anular os 11 jogos apitados por Edilson Pereira de Carvalho, a opinião pública, em não menor esmagadora maioria, ficou contra.

(Publicado na “Folha de S.Paulo” de 09/10/2005)