terça-feira, 2 de novembro de 2010

ADV ENFRENTA SEARA NO MATA-MATA

O Seara Futsal fez 2 a 0 ontem (01) pra cima do Moitas e garantiu a segunda colocação na fase classificatória do returno, assim deixou o Moitas em oitavo e a ADV na sétima colocação.

O time videirense escapou do bicho-papão Rio do Sul, mas enfrentará outra "pedra no sapato", pois nesta temporada ainda não venceu o time de Seara. No turno derrota em Videira por 4 a 2 e no returno empate em Seara em 1 a 1. 

Além de Seara e Videira a primeira rodada do mata-mata terá os confrontos de: Rio do Sul x Moitas, Pinhalzinho x Marka e Saudades x Caçador.


 Escrito por botecodopardal@hotmail.com

O Brasil de Dilma: mãos à obra

Reproduzo artigo do professor Laurindo Lalo Leal Filho, publicado no sítio Carta Maior:


A vitória de Dilma Roussef é um recado da sociedade às forças conservadoras que tentaram, por vários meios, impedir que isso acontecesse. Entre eles destaque-se os meios de comunicação, transformados em partido político, sem base social mas ainda com grande poder persuasivo.

Foram eles os responsáveis pela realização do segundo turno em 2006 e 2010. Sem mandato, julgam-se no direito absoluto de impor à sociedade suas visões de mundo, defendendo interesses restritos à classe social da qual são parte e porta-vozes. Trata-se de uma distorção incompatível com o jogo democrático. 

O presidente Lula disse, em excelente entrevista à Carta Maior (com Página 12, da Argentina e La Jornada, do México), estar decidido a se empenhar, fora do governo, no trabalho de "primeiro convencer o meu partido de que a reforma política é importante, (...) e depois, convencer os partidos aliados de que a reforma política é importante. Se tivermos maioria, poderemos votar a reforma política, eu diria, nos próximos dois anos".

Tarefa imprescindível, sem dúvida. O Brasil vive sob o descompasso existente entre os avanços econômicos e culturais alcançados nos últimos oito anos e um sistema político arcaico, perpetuador de privilégios. Executivos comandados por presidentes populares, afinados com as aspirações maiores da sociedade, tiveram sempre a fustigá-los interesses mesquinhos articulados por máquinas políticas instaladas no legislativo, mais suscetível ao voto não-ideológico. Situações geradoras de crises históricas que levaram, por exemplo, Getúlio à morte e Jango ao exílio.

Lula não foi exceção e só sobreviveu graças a sua incontestável habilidade política. Daí o seu empenho em, além de eleger a sucessora, dar a ela a possibilidade de governar com um Congresso menos hostil. Talvez essa tenha sido a maior exasperação da mídia ao perceber que muitos dos seus aliados e representantes tradicionais não voltariam, como não voltarão, à Câmara e ao Senado no ano que vem.

No entanto, o país não pode mais ficar à mercê das circunstâncias de ter, como hoje, um presidente disposto a enfrentar nas urnas esses adversários. Para isso são necessárias novas formas, modernas e democráticas, de se fazer política no Brasil. Financiamento público de campanha, equilíbrio nas representações parlamentares estaduais na Câmara e voto em lista, distrital ou misto, são pontos de partida para a discussão proposta pelo presidente Lula.

Mas a reforma não terá efeitos práticos se os meios de comunicação seguirem tendo o absurdo papel político-eleitoral de hoje. Não há democracia que resista por muito tempo ao poder que tem quatro famílias de estabelecer a agenda política nacional. Derrotadas, graças à força de um governo que as superou nas ruas e nas praças, nada garante que não voltem ainda mais dispostas a apoiar - como já fizerem em outras oportunidades - aventuras golpistas.

Não é tarefa fácil. Exige alta dose de competência e muito sangue frio. Qualquer ação corretiva nessa área é chamada de censura por aqueles que defendem seus privilégios com unhas e dentes. Se arvoram senhores da liberdade de expressão, de falarem o que querem, obrigando todos os demais ao mutismo.

Com a força das urnas, o novo governo pode acelerar algumas das iniciativas esboçadas na gestão que se encerra. A mais urgente é dar ordenação legal ao setor da radiodifusão, verdadeira terra de ninguém, sem lei e sem ordem. O governo Lula deixará para a presidente Dilma o embrião desse projeto calcado nas experiências mais avançadas existentes hoje em todo o mundo e, claro, sintonizadas com a realidade brasileira. Não é possível seguirmos, na era da digitalização e da crescente convergência dos meios, com leis que tratam separadamente as telecomunicações e a radiodifusão. E, esta, além disso datada de 1962, época da chegada do vídeo-tape e da TV em preto e branco.

Quando o mundo convergia suas legislações para adaptar os marcos legais a realidade tecnológica, o Brasil no governo tucano as separava para permitir a privatização das telefônicas e preservar os privilégios dos radiodifusores. Está mais do que na hora de acabar com isso.

Cabe lembrar que já em 2007, o documento final do 3º Congresso Nacional dos Partidos dos Trabalhadores propunha "a imediata revisão dos mecanismos de outorga de canais de rádio e TV, concessões públicas que vêm sendo historicamente tratadas como propriedade absoluta por parte das emissoras de radiodifusão. Esta atualização passa pelo cumprimento da Lei, haja vista a flagrante ilegalidade em diversas emissoras, por maior transparência e agilidade nos processos e pela criação de critérios e mecanismos para que a população possa avaliar e debater não somente a concessão, mas também a renovação de outorgas". 

O PT deve se juntar à luta da sociedade organizada para concretizar os preceitos da Constituição Federal de 1988 que estabelecem a proibição do monopólio na mídia e definem como finalidade do conteúdo veicular a educação, a cultura e a arte nacionais.

Que tal começar já, discutindo e aprofundando essas questões no período de transição do governo Lula para o governo Dilma? Passo fundamental nesse sentido é dotar o Ministério das Comunicações de transparência absoluta, aberto à sociedade e aos seus reclamos quanto, por exemplo, a qualidade dos serviços prestados pelas empresas de rádio, televisão e telefonia. Tornando-o partícipe da elaboração e encaminhamento de projetos de lei voltados para a democratização das comunicações, hoje restritos a outras àreas de governo, como as Secretarias Especiais de Direitos Humanos e de Comunicação da Presidência da República.

Mas um novo Ministério das Comunicações é apenas parte do enfrentamento do problema. Por se tratar de questão-chave para a democracia a empreitada deve ser vista como prioridade absoluta do governo como um todo. Só assim haverá massa crítica e força suficientes para avançarmos no projeto nacional de banda larga oferecido por sistema público, acabarmos com a propriedade cruzada dos meios de comunicação, ampliarmos a abrangência de cobertura da TV Brasil e das emissoras de rádio da EBC, garantirmos a aplicação do dispositivo constitucional referente a obrigatoriedade de um percentual de programas regionais na televisão, criarmos uma agência reguladora para os serviços de radiodifusão capaz de, por exemplo, coibir a violação constante dos direitos humanos cometidos no rádio e na TV, entre tantas outras tarefas urgentes.

Sem esquecer a necessidade, prioritária, de impulsionarmos a existência de um grande jornal diário nacional, capaz de oferecer ao brasileiro uma outra visão de mundo, comprometida com a solidariedade e a justiça social, como fazia a Última Hora na metade do século passado.

Vamos buscar aquilo que de melhor o século 20 nos legou para, com a distribuição mais justa e acessível das novas tecnologias, passarmos a oferecer melhor não só as nossas riquezas materiais, mas também nossos preciosos bens simbólicos, fundamentais para a elevação do grau de civilidade do nosso país.

Mais de 70 competidores participaram neste sábado, dia 30, da 3ª etapa do Campeonato Rally SC, no norte de Santa Catarina.

02-08-2010_00005.jpgA prova em Garuva prometia ter tudo que os jipeiros gostam e um detalhe agradou a todos: a chuva. Em boa parte dos 100 quilômetros do percurso, pilotos e navegadores tiveram de acelerar no barro e não perder o tempo certo exigido nas planilhas. Uma das principais dificuldades colocada pela direção técnica da SC Racing nesta etapa foi referências próximas junto com as altas velocidades. O percurso técnico foi difícil de ser cumprido, tanto que os vencedores da Super Master saíram na frente com uma diferença de 58 pontos. “Foi um rali bem trabalhado, com muita pegadinha. Na nossa categoria só andam os melhores, então a disputa foi maior. Andamos a prova inteira concentrados e trabalhando a metragem o tempo todo. Ficamos muito antenados e isso nos ajudou a conquistar o primeiro lugar”, avalia Waldemiro Armindo Veiga, piloto vencedor da etapa ao lado do navegador Luis Carlos Zanotti.

Além dos balaios, médias de velocidade altas, barro e as valas, a última parte do Rali de Garuva foi o que mais divertiu a maioria dos pilotos: “Um rali bem técnico. A chuva ajudou até o início da prova, inclusive influenciou na tomada de decisão. Foi excelente! Gostei mais do final, na parte de areia, com vários laços. Conseguimos este bom resultado devido à nossa afinação, carro, piloto e navegador”, afirma Paulo Roberto Goes, piloto vencedor da categoria Graduado junto com o navegador Thiago Medeiros Stapazzoli.


02-08-2010_00001.jpgPra quem está pegando experiência em ralis de regularidade, trabalho não faltou aos iniciantes na 4ª etapa do Campeonato Rally SC. A chuva não deu trégua e proporcionou mais adrenalina aos competidores. “Foi muito bom! Choveu e ficou melhor ainda a combinação água e o barro, deixando o piso muito liso. Eu e meu navegador corremos juntos há dois anos e vimos aqui em Garuva um rali com nível técnico alto. Na nossa avaliação isso é muito bom”, conta José Schazmann que fez dupla na Junior com Edson Baretta.


Uma prova pra quem quer andar rápido e no tempo certo, exigindo experiência e concentração máxima de muitos pilotos e navegadores, mas também um rali para andar mais tranquilo e apreciar as paisagens naturais. Assim foi o Rali de Garuva, que percorreu a Baía do Babitonga, a Baía do Palmital, a Estrada Alto Verde, a Estrada Alfredo Elmer e atravessou o Rio São João. Na categoria Junior, as equipes tinham planilha para seguir, mas com tempo para ver os locais por onde passavam. “Gostamos muito do barro. A trilha era bonita, com regiões lindas de se ver. Corro há dois anos e vim mais pra curtir. Estou satisfeitíssimo! O rali foi muito bom e esperamos ter a outra etapa em breve. Valeu o passeio!”, relata Daniel Rodrigo Muller, piloto vencedor da categoria Cidade que fez dupla com Jackson Decker. Além da Cidade, outra categoria que fez um passeio pelas regiões onde passou o rali foi a Expedition.

28-10-2010_00023.jpgAlém das características que envolvem um rali de regularidade, como as dificuldades técnicas e os lugares belíssimos do percurso, uma atitude dos competidores chamou a atenção de uma representante do governo local: “Acompanhei uma parte da prova e foi perfeito, com regiões bonitas. A organização esta de parabéns, mas fiquei impressionada em como os competidores são entrosados e muito companheiros. Acho que mais importante além da competição é o companheirismo. Resultados eles conquistam a cada prova, mas a união deles é para sempre. Todo ano se Garuva tiver condições sediaremos uma etapa do rali”, confirma Christine Zwetter Teixeira, chefe do setor de Turismo de Garuva.

Confira os três primeiros colocados de cada categoria, exceto a Expedition:

Super Master

1) Waldemiro Armindo Veiga e Luis Carlos Zanotti (Joinville/SC) – 408 pontos
2) Luciano Wanzuit e Claudio Roberto Flores (Gaspar/SC) – 466 pontos
3) Anacleto Ferrari e Arnaldo Ferrari (Rio do Sul/SC) – 467 pontos

Graduados

1) Paulo Roberto Goes e Thiago Medeiros Stapazzoli (Joinville/SC) – 477 pontos
2) Ednilso Leonel Borguezani e Claudia Nichele Borguezani (Curitiba/PR) – 667 pontos
3) Dirceu Potrich e Leandro Rodrigo Riffel (Ipira/SC) – 744 pontos

Junior

1) José Schazman e Edson Baretta (Joaçaba/SC) – 455 pontos
2) Henry Ritter Kirst e Karina Baldasso (Piratuba/SC) – 654 pontos
3) Rogerio Ralf Lindemann e Bruno Eduardo Lindemann (Balneário Camboriú/SC) – 857 pontos

Cidade

1)  Daniel Rodrigo Muller e Jackson Decker
2)  Richard Priess Niehues e Eduardo Campana
3)  Alvaro Andreatta Zimmermann e Pablo Giraudi


Por: Caroline de Paula

DILMA PRESIDENTE: VITÓRIA DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS.

O mais importante é a continuidade do governo Lula com a eleição de Dilma Rousseff como presidente do Brasil. Ela foi a mais votada no Oeste, confirmando a vitória dada no primeiro turno.
Em Santa Catarina, a presidente eleita, Dilma Rousseff, obteve 1.556.226 votos (43,39%) e Serra, 2.030.135 (56,61%).
A derrota de Dilma no Estado e no nosso município já era esperada pois com a “traição do PMDB (Pinz/Beto) que se uniu ao que há de mais retrógrado na politica, que com atitudes ardilosas, juntamente com  líderes do PSDB e do DEM, implantando fatos e argumentos mentirosos para enganar a população.

Tentaram, de forma infantil e covarde, vender a imagem de uma Dilma raivosa, acompanhada de uma militância violenta”. As condições políticas aqui em Fraiburgo e no Estado não favoreciam a vitória de Dilma, mas a vontade política nossa e das lideranças partidárias da coligação, aliada a muito trabalho junto à militância e ao eleitorado, nesse segundo turno, foi para diminuir a diferença na votação. E tivemos êxito, pois o Senador de Pijama prometeu uma diferença de mais de 1 milhão de votos ao tucano.  Acredito que a decepção deles seja maior que a nossa.

Defendiamos um projeto de nação, voltada para as questões sociais de sua gente, e de olho num futuro de desenvolvimento sócio-econômico, com plena inclusão cidadã, com distribuição justa das riquezas e da renda.

Com toda certeza o Partido dos Trabalhadores e Trabalhadoras, sai vitorioso, a militância foi desafiada e foi a luta, agora nos resta continuar com os avanços na organização para construirmos de forma programática, uma nova alternativa para Fraiburgo, pois está claro que a forma atual não atende os anseios e necessidades da população.

Dilma Rousseff, terá grandes desafios na sua gestão. Dilma assume com um país encaminhado, diferente do presidente Lula, mas terá muitos desafios.

Obrigado a todas as pessoas que se empenharam na campanha, nos veremos nas lutas.

Um abraço e um beijo no coração. 

Fraiburgo, 01 de novembro de 2010.


Gentil Marini
Presidente PT