segunda-feira, 30 de agosto de 2010

RIO DO SUL É CAMPEÃO DO PRIMEIRO TURNO

No melhor jogo do campeonato e com três viradas na partida, Rio do Sul fez 4 a 3 na ADV/Unoesc/Sintricavi (agora a pouco), ficou com o título do primeiro turno da primeira divisão do campeonato catarinense de futsal e garantiu uma vaga nas semifinais da competição.

A ADV saiu na frente com um golaço de Fuskinha, Rio do Sul empatou ainda na primeira etapa. No início do segundo tempo a equipe riossulense conseguiu a primeira virada. A estrela de Neguinho voltou a brilhar empatando a partida e a virada veio com Cris. Rio do Sul precisava igualar o marcador, usou goleiro-linha e chegou novamente ao empate. A última virada do jogo veio faltando quase dois minutos e aí não dava mais pra Videira, que terá ue buscar a vaga nas semifinais com o returno ou pelo índice técnico.

Fonte:Boteco do Pardal

Os nove fora de José Serra

O que estamos assistindo agora, com as tentativas tucanas de plantar escândalos e judicializar a campanha, é a uma gigantesca operação de engodo de candidatura sem perspectiva. Secundado pela mídia que sempre o apoiou, e hoje se declara "independente", Serra não tem escrúpulos em conspurcar a credibilidade do jogo político às vésperas de uma eleição presidencial. O que ele e seus sócios do PPS e do DEM estão querendo fazer é um autêntico golpe de mão, uma quartelada midiática para evitar que a sociedade possa comparar dois projetos de país.

Estado por estado as notícias são parecidas. Há um rápido processo de cristianização do candidato tucano. No Nordeste é um arraso: quem fez oposição a Lula nos últimos quatro anos, desembarca da nau serrista para cuidar da própria sobrevivência política. Nem mais em São Paulo, estado que o elegeu senador, prefeito e governador, Serra voa em céu de brigadeiro. O repúdio não se dirige apenas contra sua melancólica figura, mas ao estilo de governo posto em prática nos oito anos em que o neoliberalismo vigorou no país. Há algo de covarde na recusa de uma comparação retrospectiva, mas também há algo de didático no exame das decisões de um ator político.

Quando se nega a comparar o governo a que pertenceu com a gestão petista, Serra afirma “que não faz política olhando para o retrovisor". Certamente preferia que tudo fosse diferente, mas, no beco sem saída em que se encontra, não é possível acertar o caminho com manobras abruptas. Seu trem em marcha ré colidiria com os desastres da política econômica de FHC, o padrinho a ser ocultado.

Vamos aos fatos: a abertura comercial, promovida pelo consórcio demo-tucano, não trouxe ganhos de competitividade à indústria nacional. Pelo contrário, causou um efeito devastador em setores, como o têxtil, transformando segmentos que produziam localmente em meros importadores de insumos. De acordo com estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), depois de oito anos de economia submetida à concorrência internacional, sem instituição de políticas públicas adequadas, as conseqüências apareceram nos resultados negativos da balança comercial, em menos geração de emprego e renda no Brasil.

Os pesquisadores concluíram que a importação de matérias-primas provocou o esgarçamento dos setores intermediários de produção, aqueles encarregados de produzir os insumos para os fabricantes de produtos finais. A análise dos resultados na década de 1990 demonstrou maior competitividade na produção de commodities e vulnerabilidade das atividades de maior conteúdo tecnológico, aquelas com maior valor agregado e responsáveis pela geração de mais postos de trabalho. Nesse contexto, cabe a pergunta: como Serra teria condições de apresentar sua política industrial, sem renegar totalmente o pensamento do PSDB?

Seguindo os preceitos do Consenso de Washington, a possibilidade de o Brasil tornar-se exportador de produtos básicos, que seriam processados em outros países, e importados posteriormente, era o que se afigurava como horizonte à época. Na indústria química, o crescimento das importações levou à desativação de centros de produção de insumos. Princípios ativos para a produção de medicamentos que, nos anos 80, começaram a ser produzidos aqui, com a abertura desregulada, passaram a ser fornecidos pelos Estados Unidos e por países europeus. Nos tempos ministeriais de Serra, a saúde que interessava era a da indústria farmacêutica internacional. Não lhe peçam, portanto, para apresentar propostas programáticas para o setor. Além das platitudes, o vazio é total.

No campo energético, o desastre não foi menor. A decisão de vender usinas prontas, em plena operação, sem ao menos abrir aos investidores a oportunidade, e o consequente risco, do empreendimento novo, gerou uma situação de insegurança energética, com 70% do mercado de distribuição e boa parte da geração privatizados. Sem agregar energia nova, o governo de FHC pensou em esquartejar Furnas quando o movimento mundial ditava fusões. Não faltavam, ainda, os defensores da venda da Chesf, detentora de grandes reservatórios - alguns de alta importância ecológica e social - antes de se regulamentar o uso múltiplo das águas. O que Serra teria a dizer sobre o descalabro? Por que a doce e ética Marina silencia sobre o tema?

Por que não discutir sobre as consequencias desastrosas da Alca, a Área de Livre Comércio das Américas, programada para se instalar em 2005 e que, fatalmente, nos levaria a novo pacto colonial?

Serra, o “Zé que joga pesado" não pode defender o passado sem deixar de fazer um elogio à rasteira da soberania nacional. Por isso, dele só se pode esperar a pregação golpista, o denuncismo como método. E um genérico de Elba Ramalho em seu programa eleitoral. O ex-presidente da UNE jogou sua biografia no ralo das circunstâncias. Da soma dos fatores a que se submeteu, deixando de fora os nove, sobra rigorosamente nada.

Gilson Caroni Filho

Joinville ganha sétimo título nos Joguinhos Abertos

Na classificação final município somou 159 pontos contra 143 de Blumenau

Com a vitória de Joinville, a 23ª edição dos Joguinhos Abertos de Santa Catarina foi encerrada no sábado (28), em Criciúma. O evento foi promovido pelo Governo do Estado através da Secretaria do Turismo, Cultura e Esporte, com parceria SDR de Criciúma e da Prefeitura do Municipal e executado pela Fundação Catarinense de Desportos (Fesporte).

Desde o dia 21 de agosto, mais de 4 mil atletas de 74 municípios disputaram atletismo, basquete caratê, ciclismo, futebol, futsal, ginástica rítmica, ginástica artística, handebol, judô, tênis, tênis de mesa, natação, vôlei, vôlei de duplas, e xadrez. O troféu para o campeão geral este ano, entregue na solenidade de encerramento realizada no Centro de Eventos José Ijair Conti, leva o nome de Edson Ramos, professor e desportista de Criciúma recentemente falecido.

Joinville conquistou seu sétimo título dos Joguinhos Abertos, chegando ao final da competição com 159 pontos. Blumenau terminou em segundo lugar com 143, Florianópolis ficou em terceiro com 104 pontos e Criciúma terminou em quarto lugar com 98 pontos. Os joinvilenses foram surpreendidos em casa, em 2008, com o título geral da competição ficando para Blumenau pela diferença de apenas um ponto.

Em 2009, os Joguinhos não foram realizados por causa da gripe H1N1.

Joinville conquistou oito troféus de primeiro lugar, Criciúma cinco e Florianópolis quatro. No quadro de medalhas Joinville ganhou 38 de ouro, 26 de prata e 25 de bronze; Blumenau, 22 de ouro, 28 de prata e 28 de bronze; Criciúma, 22 de ouro, 20 de prata e 15 de bronze.

No último dia de disputas em Criciúma foram definidos os troféus das modalidades de vôlei masculino com vitória de Jaraguá do Sul por 3 x 2 em cima de Itajaí. No vôlei feminino, Blumenau venceu de virada em cima de Nova Trento também fechando em 3 a 2 a partida. No basquete feminino, Florianópolis e Joinville decidiram o troféu o título foi para a Capital com 48 a 39.

No futebol de campo, o título foi para o Oeste, após a vitória de Chapecó por 1 a 0 em cima de Indaial. Já no futsal feminino, supremacia total de Brusque que goleou Itajaí por 6 a 0 e levou para casa o título de campeão. Por último, no handebol feminino, Criciúma chegou ao último dia com mais uma conquista, vencendo Concórdia por 25 a 20. Os Joguinhos abertos encerraram no sábado com as disputas por equipe do caratê vencido por Joinville no feminino e Florianópolis no masculino. Ainda a ginástica artística encerrou suas disputas com a prova final por aparelhos. O troféu da modalidade ficou com Blumenau no feminino e Joinville no masculino.

A 24ª edição dos Joguinhos Abertos em 2011 será realizada em Caçador.

Mário Medaglia

Assessoria de Comunicação da Fesporte