Em evento relizado na noite desta terça, 5, foram anunciados os melhores do campeonato Catarinense 2009. Os dois finalistas, Avaí e Chapecoense, foram os times que mais tiveram jogadores escolhidos para a seleção do Estadual. Com cinco e quatro jogadores homenageados, respectivamente.
O craque do campeonato foi Marquinhos, do Avaí. O artilheiro da competição, Bruno Cazarine, ficou em segundo. O prêmio melhor técnico foi para Mauro Ovelha, da Chapecoense. O lateral Medina, do Avaí, foi escolhido revelação do torneio.
O time do campeonato ficou assim:
Eduardo Martini (Avaí)
Badé (Chapecoense)
Emerson (Avaí)
Rafael Morisco (Chapecoense)
Thoni (Chapecoense)
Marcos Vinicius (Avaí)
Cadu (Chapecoense)
Marquinhos (Avaí)
Lenilson (Atlético-Ib)
Marcelo Silva (Joinville)
Bruno Cazarine (Chapecoense)
Também foram homenageados os melhores árbitro (José Nazareno Marcelino), assistentes (Carlos Berkembrock e Claudemir Mafessoni) e dirigente (João Nilson Zunino, do Avaí).
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quarta-feira, 6 de maio de 2009
Polícia para quem não precisa
Esperei a terça-feira para ver e rever com calma – se é possível ter calma assistindo um quase assassinato - as imagens da agressão sofrida por um torcedor da Chapecoense fora do estádio.
Policiais do Pelotão de Patrulhamento Tático, com o reforço de companheiros que vestiam a farda convencional, soquearam, chutaram e bateram com cassetetes em um adolescente indefeso. Só pararam de bater com a vítima ensangüentada caída no chão. Como justificativa para esta ação insana o tenente coronel Nilton Ramlow, responsável pelo policiamento na Ressacada, disse que o agredido “ficou muito alterado” depois de enfrentar seguranças do Avaí e os próprios policiais militares.
As imagens são chocantes, não se justificam, e lembram incidente semelhante ocorrido uma semana antes no estádio Índio Condá, da Chapecoense.
Naquela oportunidade a vítima foi um torcedor do Avaí, arrastado para a rua a socos, pontapés e cacetadas. São reações desproporcionais de homens fardados responsáveis pela ordem nos estádios e que para tanto devem receber treinamento especial.
Não consigo imaginar algum tipo de orientação que determine agressões a pessoas indefesas ao invés da imobilização simples e natural nesses casos. Concluo que o treino não condiz com a missão destes policiais, ou ele é muito mal ministrado.
Ou pior: os escolhidos pela corporação não têm a mínima condição de arcar com tamanha responsabilidade. A resposta prosaica que a população ouve da PM é sobre a abertura de um inquérito que não será concluído antes de 40 dias, perfeito para cair na gaveta do esquecimento. Eu tenho medo dessa polícia.
Policiais do Pelotão de Patrulhamento Tático, com o reforço de companheiros que vestiam a farda convencional, soquearam, chutaram e bateram com cassetetes em um adolescente indefeso. Só pararam de bater com a vítima ensangüentada caída no chão. Como justificativa para esta ação insana o tenente coronel Nilton Ramlow, responsável pelo policiamento na Ressacada, disse que o agredido “ficou muito alterado” depois de enfrentar seguranças do Avaí e os próprios policiais militares.
As imagens são chocantes, não se justificam, e lembram incidente semelhante ocorrido uma semana antes no estádio Índio Condá, da Chapecoense.
Naquela oportunidade a vítima foi um torcedor do Avaí, arrastado para a rua a socos, pontapés e cacetadas. São reações desproporcionais de homens fardados responsáveis pela ordem nos estádios e que para tanto devem receber treinamento especial.
Não consigo imaginar algum tipo de orientação que determine agressões a pessoas indefesas ao invés da imobilização simples e natural nesses casos. Concluo que o treino não condiz com a missão destes policiais, ou ele é muito mal ministrado.
Ou pior: os escolhidos pela corporação não têm a mínima condição de arcar com tamanha responsabilidade. A resposta prosaica que a população ouve da PM é sobre a abertura de um inquérito que não será concluído antes de 40 dias, perfeito para cair na gaveta do esquecimento. Eu tenho medo dessa polícia.
Leão arrasador
Foi difícil chegar até a final, mas quando chegou, o Avaí mostrou toda a sua força. Atropelou a Chapecoense com seis gols sem dar margem para dúvida de qual o melhor time do Campeonato Catarinense 2009. Criciúma, Chapecoense e Joinville se esforçaram. O Atlético de Ibirama também mostrou qualidade em certos momentos. No entanto, a equipe que mais se manteve no topo da tabela foi o Avaí.
O Leão conseguiu na genialidade de Marquinhos, na agilidade de Caio, na raça de Evando e na segurança de Eduardo Martini dar um grande passo para ter sucesso no Campeonato Brasileiro, que é o mais importante da temporada para a torcida avaiana.
Estatística
As estatísticas recentes mostram que o título catarinense não é prova de uma boa campanha no restante da temporada. Em 2003, 2004 e 2006 o Figueirense foi campeão e teve grande participação na Série A. Por outro lado, em 2008 conquistou o título e acabou rebaixado, o mesmo aconteceu com o Criciúma em 2005, quando caiu da Série B após iniciar o ano levantando o troféu estadual.
Na verdade a estatística não diz muita coisa. O que vale como lição para o Avaí é aprender com os erros dos seus co-irmãos. Não basta o resultado, é necessário avaliar bem o desempenho, a produção de seus jogadores. Quem não rende, não pode ficar pra disputar a Série A. E isso abre vaga para reforços que venham trazer qualidade ao elenco.
Não sai
O presidente do Avaí, João Nilson Zunino, garantiu que ninguém sai do clube. Quer dizer que o torcedor avaiano pode ficar tranquilo que a revelação do Leão na temporada, o jovem Medina, não vai embora.
Derrota
A Chapecoense não pode considerar a perda do título estadual como uma grande derrota. O Avaí realmente era melhor e venceu com méritos. O que a Chapecoense apresentou no Catarinense dá uma grande confiança à torcida verde para a Série D. Difícil será manter um bom elenco, tendo em vista a saída de seus principais jogadores.
O Leão conseguiu na genialidade de Marquinhos, na agilidade de Caio, na raça de Evando e na segurança de Eduardo Martini dar um grande passo para ter sucesso no Campeonato Brasileiro, que é o mais importante da temporada para a torcida avaiana.
Estatística
As estatísticas recentes mostram que o título catarinense não é prova de uma boa campanha no restante da temporada. Em 2003, 2004 e 2006 o Figueirense foi campeão e teve grande participação na Série A. Por outro lado, em 2008 conquistou o título e acabou rebaixado, o mesmo aconteceu com o Criciúma em 2005, quando caiu da Série B após iniciar o ano levantando o troféu estadual.Na verdade a estatística não diz muita coisa. O que vale como lição para o Avaí é aprender com os erros dos seus co-irmãos. Não basta o resultado, é necessário avaliar bem o desempenho, a produção de seus jogadores. Quem não rende, não pode ficar pra disputar a Série A. E isso abre vaga para reforços que venham trazer qualidade ao elenco.
Pontuais
Entendo que a principal carência do Avaí está no sistema defensivo. Um zagueiro, um lateral e um volante devem ser prioridades de contratação. E estes três precisam chegar com condições de disputar a titularidade.Não sai
O presidente do Avaí, João Nilson Zunino, garantiu que ninguém sai do clube. Quer dizer que o torcedor avaiano pode ficar tranquilo que a revelação do Leão na temporada, o jovem Medina, não vai embora.Equilíbrio
O título estadual em Santa Catarina pode valer pouco expressivamente no cenário nacional, mas quem acompanha o futebol dentro do Estado reconhece que este é um dos regionais mais equilibrados do país, senão o mais equilibrado. São sempre cinco, seis times com condições de chegar à decisão. E isso ficou evidente quando nem na final poderíamos apontar um favorito.Derrota
A Chapecoense não pode considerar a perda do título estadual como uma grande derrota. O Avaí realmente era melhor e venceu com méritos. O que a Chapecoense apresentou no Catarinense dá uma grande confiança à torcida verde para a Série D. Difícil será manter um bom elenco, tendo em vista a saída de seus principais jogadores.
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