sábado, 18 de setembro de 2010

Concórdia supera rivais de Blumenau e confirma bicampeonato no handebol

Disputa foi equelibrada e decida no detalhe

Pela quinta edição Concórdia e Blumenau decidiram o troféu de campeão de handebol feminino dos Jogos Abertos de Santa Catarina. As blumenauenses venceram três edições e agora Concórdia levantou o troféu e o bicampeonato. A modalidade encerrou no final da manhã deste sábado, em Brusque.

A final anunciada desde o primeiro dia de competição mexeu com os nervos do bom público que esteve presente no Ginásio de Esportes Santos Dumont, em Brusque. O jogo foi bastante disputado e terminou com a vitória das concordienses por 20 a 19, com o gol do título anotado por Pámela, a 25 segundos do final. A medalha de bronze ficou com Florianópolis e na quarta posição terminou Brusque.

Concórdia sempre mandou no jogo e só teve que buscar o placar na metade da segunda etapa, quando as blumenauenses flutuaram na defesa e bloquearam os arremessos “de fora” de Pâmela e Amanda e por poucos minutos passaram a frente do placar.Concórdia Vibrando muito após a conquista, o técnico Alexandre Schneider, ex-Seleção Brasileira, creditou a vitória principalmente a eficiência da defesa, e só lamentou a ausência de sua atacante titular Kelli, que por motivo de contusão não pode jogar. Ele ressaltou a garra e a vontade das campeãs, Luciane, Agda, Amanda, Ana Cláudia, Carina, Isabela, Jéssika, Mariane, Marjorie, Milena, Pâmela, Patrícia e Suzana.

O jogo foi encarado pelas duas equipes como tira-teima, já que este ano no confronto válido pela Liga Nacional, Concórdia levou a melhor e Blumenau ganhou o jogo da Taça Brasil.


Álvaro Roberge

Divisão Especial do futsal pode mudar em 2011

Título antecipado para Jaraguá tirou um pouco do brilho da última rodada

O futsal masculino da Divisão Especial terminou neste sábado pela manhã na Arena de Brusque. Jaraguá do Sul conquistou invicta, o sexto título em Jogos Abertos e desta vez com duas rodadas de antecedência. Florianópolis, campeã do ano passado, ficou em segundo lugar após derrotar Concórdia no último jogo por 2 a 1 e superar Tubarão no desempate pelo número de gols sofridos.

Na Primeira Divisão aconteceu a novidade com o título inédito para Capivari de Baixo e o vice para Blumenau. Ambas ganharam o acesso para a Divisão Especial de 2011, em Criciúma, enquanto Chapecó e São Miguel foram rebaixadas.

A disputa em duas divisões aconteceu pela primeira vez nos Jogos Abertos de Timbó/Pomerode/Indaial em 2004. O presidente da Federação Catarinense de Futsal, João Carlos de Souza, não lembra porque a experiência não foi repetida, mas acha que em Brusque o sistema agradou. “Apareceram boas equipes novas como Capivari de Baixo que acabou campeã e subiu”.

João Carlos só tem dúvidas quanto à fórmula adotada para a Divisão Especial com o turno único de seis equipes. Com o título antecipado para Jaraguá, a última rodada perdeu muito do seu interesse, a não ser pela disputa pelo vice entre Florianópolis e Tubarão. “Uma opção seria duas chaves de três equipes. Dá problema, é perigoso. Melhor é a tabela dirigida”, entende ele.

O assunto que será levado pela Federação à Fesporte. Jorge Lecian, técnico de Florianópolis, vê o mesmo problema apontado por João Carlos. “O título para Jaraguá foi merecido. Mas sem dúvida a tabela dirigida é traz mais motivação e pode ser a solução para os próximos Jogos Abertos”

Para Dárcio de Saules, da Gerência de Rendimento da Fesporte, a sugestão é boa e já está em estudos pela sua área. “Desde que não mexa no formato da modalidade, não há problema. Estamos estudando o assunto a partir das sugestões apresentadas. Por enquanto não temos nada definido, mas é bem provável que adotemos a tabela dirigida para o futsal”.

Central de Imprensa Fesporte

Mário Medaglia

Concórdia supera rivais de Blumenau e confirma bicampeonato no handebol

Disputa foi equelibrada e decida no detalhe

Pela quinta edição consecutiva, Concórdia e Blumenau decidiram o troféu de campeão de handebol feminino dos Jogos Abertos de Santa Catarina. As blumenauenses venceram três edições e agora Concórdia levantou o troféu e o bicampeonato. A modalidade encerrou no final da manhã deste sábado, em Brusque.

A final anunciada desde o primeiro dia de competição mexeu com os nervos do bom público que esteve presente no Ginásio de Esportes Santos Dumont, em Brusque. O jogo foi bastante disputado e terminou com a vitória das concordienses por 20 a 19, com o gol do título anotado por Pámela, a 25 segundos do final. A medalha de bronze ficou com Florianópolis e na quarta posição terminou Brusque.

Concórdia sempre mandou no jogo e só teve que buscar o placar na metade da segunda etapa, quando as blumenauenses flutuaram na defesa e bloquearam os arremessos “de fora” de Pâmela e Amanda e por poucos minutos passaram a frente do placar.

Vibrando muito após a conquista, o técnico Alexandre Schneider, ex-Seleção Brasileira, creditou a vitória principalmente a eficiência da defesa, e só lamentou a ausência de sua atacante titular Kelli, que por motivo de contusão não pode jogar. Ele ressaltou a garra e a vontade das campeãs, Luciane, Agda, Amanda, Ana Cláudia, Carina, Isabela, Jéssika, Mariane, Marjorie, Milena, Pâmela, Patrícia e Suzana.

O jogo foi encarado pelas duas equipes como tira-teima, já que este ano no confronto válido pela Liga Nacional, Concórdia levou a melhor e Blumenau ganhou o jogo da Taça Brasil.

Álvaro Roberge

Os novos rumos do esporte catarinense em discussão

Mesa redonda da Fesporte atraiu poucos dirigentes de fundações e técnicos

Recursos, estrutura e planejamento são palavras chaves para o esporte catarinense ganhar o status que merece no contexto nacional. A profissionalização da Fesporte e seus eventos não pode excluir nenhuma delas nem os conceitos para o futuro de mudanças que o presidente da entidade, Pedro Lopes, tem discutido com a comunidade esportiva durante os Jogos Abertos em Brusque.

A mesa redonda realizada na manhã desta sexta-feira (17), no Hotel Monthez representou mais uma oportunidade para o debate provocado pelo presidente da Fesporte, que vê como inadiável o fim do romantismo nos Jogos Abertos. A intenção de Pedro Lopes é, através desta troca de idéias e apresentação de sugestões, mudar profundamente o rumo de todas o sistema esportivo de Santa Catarina.

Poucos dirigentes e fundações atenderam o convite, mas os que lá estiveram ouviram do presidente da Fesporte afirmações contundentes sobre a necessidade do fim do amadorismo na gestão e execução de eventos esportivos. Citou como exemplo o esforço do técnico de futsal, Valci Moreira, para manter vivo o esporte na Capital. “É um louco, um abnegado, e o esporte não comporta mais esse tipo de loucura”.

Pedro Lopes salientou também o trabalho na Federação Catarinense de Ciclismo por seu presidente, João Carlos Andrade, e por Rubens Facchini, um dos criadores dos Jogos Abertos. “Fazer parte história hoje não é mais suficiente. É preciso planejamento e organização, para que se chegue à estrutura exigida por um esporte profissional. E o planejamento tem que ser feito por quem faz o esporte”, uma referência ao saudosismo fora de tempo, algumas injunções políticas e recursos mal aplicados, como os oriundos do Fundesporte.

O presidente da Fundação Municipal de Esportes de Caçador, Roberto Ferraz, foi o primeiro a usar a palavra. Seu município é candidato, junto com Joinville, à sede dos Jogos Abertos de 2012. “Precisamos ter certeza do modelo que devemos seguir, junto com o fortalecimento das secretarias municipais de esporte e as fundações”. Roberto aproveitou para criticar a falta de interesse dos dirigentes nesse tipo de discussão.

O exemplo estava nesta mesa redonda. Além da área técnica da Fesporte, representada por Lílian de Fátima Pinto e Osvaldo Junklaus, poucos segmentos estavam ali representados, como fundações – só Caçador, Itajaí e Blumenau -, membros do judiciário esportivo – apenas os presidentes da Comissão Disciplinar e do TJD –, dirigentes esportivos, treinadores e atletas.

A diretora técnica da Fundação de Itajaí, Elizabete Laurindo, praticamente repetiu o discurso de Caçador, pedindo mais autonomia para as instituções que lidam com o esporte. “Não podemos ficar na dependência de prefeitos. Se não gostarem do esporte, não temos o que fazer porque os recursos são mínimos. Não se pode esquecer que é no município onde as coisas acontecem. Por isso precisamos de autonomia e de recursos, que custam a sair do Fundesporte, que virou instrumento de manipulação política”, desabafou Elizabete.

Parecia discurso combinado. O Conselheiro, presidente da Fundação de Blumenau e ex-atleta, Sérgio Galdino, apresentou as mesmas sugestões de Itajaí e Caçador, com um adendo, quase uma exigência. “Precisamos de uma política esportiva para o estado. Estamos muito a frente até dos principais estados brasileiros, mas falta esse alinhamento do esporte com o turismo e a cultura. Grandes eventos nas cidades como teremos em novembro com os Jogos Universitários Brasileiros, movimentam a economia de toda a região”, disse Galdino.

Já o colunista esportiva Maceió entrou na discussão para lamentar que Santa Catarina não tenha até hoje uma pista sintética para o atletismo. “Somos um pólo de revelação de talentos, com uma cultura olímpica baseada em atletas de ponta. O Rio Grande do Sul já tem sete pistas, nós nenhuma. O momento exige a criação de vertentes que ajudem a massificar o esporte e qualificar ainda mais a genética dos nossos atletas. Igual a Santa Catarina, ninguém tem no Brasil”, lembrou Maceió complementando. “Basta aproveitar a matéria prima disponível e usar melhor os recursos liberados através do Fundesporte”.

Pedro Lopes tem convicção sobre o que precisa mudar no contexto esportivo catarinense, contando, com ajuda externa através de uma política vertical, estabelecida por Brasília através de seus órgãos afins. “Estamos muito afastados do Comitê Olímpico Brasileiro que nos considera o terceiro pólo olímpico do país. Essa aproximação é necessária. Sem ela não teremos suporte para levar adiante nossos projetos. Além disso, o planejamento é fundamental, desde os eventos escolares. Vamos aproveitar o espaço que está sendo criado no Sapiens Park, em Florianópolis, e ali montar nosso direcionamento olímpico. Desde, é claro, que possamos contar com um orçamento independente”, finalizou Pedro.

Central de Imprensa Fesporte

Mário Medaglia

Shelda, medalhista olímpica, acompanha vitória do vôlei de SC em Fortaleza


Equipe da EEB Francisco Mazzolla venceu mais uma e também está na semifinal

Após uma partida sem muitas dificuldades, na tarde desta sexta-feira (17), as atletas do vôlei feminino da EEB Francisco Mazzolla, de Nova Trento garantiram uma vitória fácil por 2 a 0 em cima do Colégio Visão do Mato Grosso do Sul e garantiram sua vaga nas semifinais da modalidade, nas Olimpíadas Escolares Brasileiras que acontecem em Fortaleza..

As meninas de Santa Catarina ainda tiveram um momento especial de motivação com a presença, em quadra da medalhista olímpica do vôlei de praia Shelda.

A ex-jogadora falou às atletas catarinense. “Esse é um momento impar na vida de cada uma dessa meninas, elas estão em um lugar de competição, mas também de diversão e momentos de novas amizades. O time catarinense está muito bem, e com certeza, dessas competições escolares teremos novas jogadoras”, disse.

Na tarde desta sexta-feira, outras equipes catarinenses estiveram em quadra buscando classificação para às semifinais das Olimpíadas. Foi o caso do vôlei masculino, da EBM Erwin Prade, de Timbó; do handebol masculino, do Colégio São José, de Itajaí; e o basquete masculino do Colégio Evangélico Jaraguá e o feminino, do Instituto Educação Jangada, de Jaraguá. As disputas para as semifinais serão realizadas a partir das 9h da manhã deste sábado.

Simone Sartori

História dos Jogos Abertos contada em livro

Marco Aurélio Gomes e Valmor Fritsch reviveram os 50 anos dos Jasc

Jasc 50 anos – História de vencedores, um livro que sintetiza em 200 páginas a história dos Jogos Abertos de Santa Catarina desde a sua criação em 1960 por Arthur Schlösser. O lançamento aconteceu nesta sexta-feira (17) na Sociedade Bandeirante, em almoço promovido pela Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão – Acaert -, patrocinadora e executora do projeto.

Os jornalistas Valmor Fritsche e Marco Aurélio Gomes, com a consultoria do presidente da Associação dos Cronistas Esportivos de Santa Catarina, J.B Telles, levaram adiante a idéia de contar episódios envolvendo não só atletas, treinadores e dirigentes, mas também jornalistas que ajudaram a fazer a história dos Jogos Abertos.

Diz a Acaert, em pequeno preâmbulo, que “esta obra nada mais é que uma homenagem a todos os desportistas que, com amor e desprendimento, ajudaram a criar os Jogos Abertos de Santa Catarina. E também àqueles que de uma forma ou de outra foram fundamentais na construção da nossa olimpíada barriga-verde, hoje a maior competição esportiva em Santa Catarina”.

E não foi fácil reconstruir essa história. Segundo os autores, a memória esportiva catarinense está praticamente perdida. “Nós valemos de arquivos particulares, com algumas peças, fotos, principalmente, algumas delas em estado lamentável”, explicou Marco Aurélio. De acordo com sua experiência e a de Valmor, se alguém não se preocupar em criar logo o museu do esporte, Santa Catarina daqui a pouco não terá como lembrar dos feitos dos seus atletas e do sucesso dos seus eventos.

A presidente da Acaert e ex-atleta de vôlei de Brusque e da Seleção catarinense na década de 70, Marise Westphal Hartke ficou emocionada ao lembrar os seus tempos de quadra e de Jogos Abertos, mas muito feliz com o lançamento do livro. “Felizmente conseguimos dar esse primeiro passo para a preservação da memória do nosso esporte. Mas tem que vir outros ou quantos forem necessários para contar toda a história dos Jogos Abertos.”

O presidente da Fesporte, Pedro Lopes, também fez uma homenagem a personalidades que têm parte nessa história. Ele e o secretário de Turismo, Cultura e Esporte, o brusquense Valdir Walendowsky, entregaram placas de agradecimento ao prefeito Paulo Eccel, a Elisa Schlösser Niehbur, filha de Arthur Schlösser, aos jornalistas Roberto Alves, Joel Nascimento, o Maceió, J.B Telles, e ao presidente da CCO, Marcelo Cavichiolo.

Central de Imprensa Fesporte

Mário Medaglia