Rogério Ceni, batendo falta, marcou seu centésimo gol com a camisa do São Paulo.
Isso o mundo todo já sabe.
Ele fez o gol do 2 a 0 no Corinthians, que depois diminuiu para 2 a 1 como, também, é mais que sabido.
Significa dizer que se não fosse o gol de Rogério Ceni o São Paulo não teria quebrado a escrita de 11 jogos sem vencer o Corinthians.
Mas Rogério não se limitou a fazer este gol, nem se limita a ser o maior goleiro-artilheiro da história do futebol mundial.
Rogério Ceni é também goleiro-goleiro e se não fosse não teria feito outros dois tentos no Majestoso em Barueri.
Porque quando estava 0 a 0 ele tirou o gol de abertura do placar dos pés do artilheiro Liedson.
E quando estava 1 a 0 ele fez um milagre para impedir o empate no calcanhar de Jorge Henrique.
Sim, porque gol de goleiro, normalmente, é uma defesa espetacular, um milagre, e ele fez duas, fez dois ontem à tarde.
Só falta, agora, virar o goleiro-presidente do São Paulo.
Ninguém como ele merece tanto na história tricolor.
Por Juca Kfouri