terça-feira, 28 de abril de 2009

ADV/Unoesc/Sintricavi bate Hervalense


Na última noite de sábado (25 de abril) a ADV/Unoesc/sintricavi realizou sua apresentação para mais de 500 amantes do futsal Videirense. O prestigio foi grande pela apresentação da equipe sub 09 que irá disputar o estadual e da equipe adulta que disputará a 1º Divisão do Catarinense de Futsal com a estréia marcada pelo campeonato no dia 09 de Maio em caçador contra o Napoli.


A equipe inicia o ano com o pé direito, onde venceu por 4 a 3 a equipe Hervalense de Herval do Oeste que disputará a Divisão Especial, num amistoso com cara de jogo valendo vaga.


1º Tempo: A ADV/Unoesc/Sintricavi bateu o Hervalense pelo placar de 4 x 3, onde a equipe da ADV abriu o placar com Rafael e ampliou para 2 a 0 com Cheleca. Depois dos 2 a 0 a ADV relaxou e cedeu o empate no primeiro tempo que terminou em 2 a 2.


2º Tempo: A equipe da ADV voltou como no inicio do primeiro tempo, à todo o vapor e abriu vantagem novamente com Rafael, tudo parecia encaminhado para a vitória em 3 a 2, quando Hervalense empatou novamente numa bobeira de marcação. Mas com uma bela torcida ajudando a equipe, embalando e botando fogo, o vermelhinho se transformou num caldeirão, onde parecia que tinha cerca de 1.500 pessoas empurrando o time da ADV. Foi no finalzinho em que ambas as equipes estavam com as faltas estouradas que o juiz marcou um tiro livre em favor da ADV, e Carlinhos saiu do banco com toda a confiança para cobrar o tiro dos 10 metros, e não teve nem chances para o goleiro, Carlinhos bateu forte e seco na bola que antes de entrar tirou tinta da trave, sem chances para o goleiro e decretando a primeira de muitas vitórias da equipe da ADV/Unoesc/Sintricavi.


Para o técnico Juca a equipe começou bem e começar com uma vitória que traz confiança e motivação para o grupo e para a torcida.


Assessoria ADV.

Guerreiros do Esporte !!!!

Por Paulo Eduardo Gonçalves (*)

Guerreiros do esporte, é isto que observamos a cada dia que passa e cada competição que se realiza. Principalmente no que se refere as categorias de base, especificamente no futsal. Seria a temida especialização precoce? Ou simplesmente o despreparo de técnicos/treinadores incompetente em seu trabalho cotidiano, querendo ganhar jogos acima de qualquer coisa?

Para sermos mais claros temos a seguinte linha de pensamento, é chegada à época de realização dos “JESC” Jogos Escolares de Santa Catarina, fase municipal, antes mesmo de iniciar as competições já acontecem às aniquilações de seres humanos (estudantes) principalmente a psíquica.

Visto que se imaginarmos uma escola com aproximadamente 200 estudantes, e que a escola seja de ensino fundamental, tenha uma turma por serie. Se dividirmos meio a meio entre meninos e meninas, teremos aproximadamente 50 estudantes com idade para participar da dita competição.

Pela cultura estabelecida em nossa região, por baixo 80% destas crianças gostariam de jogar o futsal (é obvio que este numero e bastante reduzido devido a alguns estudantes nem se esforçam para praticar o futsal, pois, já sofreram algum tipo de trauma em virtude do esporte ou da falta dele). Então imaginem serão somente 40 estudantes “aptos a pratica do futsal” nessa escola hipotética. Entendamos, de 200 estudantes apenas 40 estaria “aptos a jogar”. Querem exclusão maior que essa? Porque acontecem as famigeradas aniquilações? Devido ao fato do “professor/treinador” querem somente os mais aptos fisicamente e com habilidades para o esporte. Provavelmente nessa “etapa de escolha” muitos dos educandos serão frustrados.

Sem mais delongas, vamos a outra batalha, os verdadeiros guerreiros já venceram os demais concorrentes da sua escola (os descoordenados, os gordinhos, etc.), a partir disso, começa a batalha final, luta contra as outras escolas. Entre os generais (aqui denominados de professores despreparados de Educação Física), somente a vitória interessa, não importando quem estiver do outro lado, pois na sociedade capitalista somente o mais forte sobrevive.

Professores a beira da quadra, a ponto de sacrificar seu próprio estudante (soldado) se não fizer a função a qual foi lhe incumbida, utilizando de gritos e olhares que assustam até mesmo árbitros e torcida, mas não tem nenhum problema, lá fora na sociedade eles também vão ser cobrados, também vão ter que obedecer sem ter oportunidade de questionar, ou ter sua individualidade respeitada...

Cabe aqui relembrar algumas coisas, os setes princípios científicos do treinamento esportivo, segundo GOMES & MACHADO:

1º Principio da Conscientização,

2º Principio da Saúde,

3º Principio das Diferenças Individuais,

4º Principio de Elevação Progressiva da Carga ou da Sobrecarga,

5º Principio da Continuidade,

6º Principio da Adaptação e

7º Principio da Especificidade.

É claro que não vamos se aprofundar nestes princípios, afinal todo educador físico/treinador deve conhecê-los, contudo demagogicamente não aplicam nas competições e nas atividades cotidianas nas aulas de educação física ou treinamento, pois o que interessa é a Vitória acima de qualquer coisa.

Certo e errado é relativo. Porém, entendo que o esporte dessa forma foge completamente de seus jargões tais como: “Esporte para todos”, “Esporte como fator de inclusão social” e “Esporte como um meio e não um fim”.

Makarenko diz: “Para a revolução acontecer nas ruas é preciso primeiro a revolução acontecer nas escolas”, e lembrando rapidamente a vocês, o esporte é uma ferramenta altamente educativa e a competição para o esporte uma ferramenta necessária, quando não a utilizamos como a maioria dos “técnicos, treinadores e professores de educação física” estão utilizando.

O grande problema é claro (em minha modesta opinião), é o despreparo de alguns profissionais que transformam o esporte e a competição em uma ferramenta de guerra e seus estudantes e comandados em soldados sem escrúpulos. Inclusive na guerra os guerreiros que precisam ter virtudes como ética, respeito, consciência de grupo. Ou seja, não precisamos de guerreiros inescrupulosos e sim de seres humanos, inseridos e comprometidos com a modificação e a construção de uma outra sociedade. Onde caibamos todos nós.

(*) Paulo Eduardo Gonçalves

Educador Físico contratado da Rede Estadual de Ensino, integrante da direção da Associação Paulo Freire de Educação e Cultura Popular de Fraiburgo – APAFEC, técnico do Independente Futsal.

Equipe de Xadrez CA/UnC/FME participa da 1ª Competição oficial

No último final de semana, a equipe de Xadrez Colégio de Aplicação/UnC/FME participou do 9º Circuito de Xadrez Rápido de Lacerdópolis, evento que contou com 217 competidores dos seguintes municípios: Concórdia, Lacerdópolis, Pato Branco, Chapecó, Tangará, Fraiburgo, Porto União, Joaçaba, Seara, Luzerna, Capinzal, Ouro, Herval D'Oeste e Caçador. A equipe de Caçador participou com a maior delegação até hoje: 18 enxadristas de diversas escolas.

Os atletas caçadorenses obtiveram um ótimo desempenho, conquistando oito medalhas e um Troféu de Campeão Geral. Os destaques foram os enxadristas João Eduardo Salamoni, campeão geral Categoria sub-08 (invicto com cinco vitórias em cinco partidas) e Gilmar Frigeri Jr.

Na oportunidade a enxadrista Yessamin de Moraes recebeu do técnico Alan Moraes, seu pai, o Prêmio por ter sido Campeã do Circuito em 2007 (na somatória de resultados das quatro etapas disputadas).

Para a participação no Circuito, a FMEC cedeu o transporte, o Colégio de Aplicação custeou as inscrições e a alimentação foi paga pelo Projeto UnC de Preto Branco.

Um dos objetivos do Projeto Permanente de Extensão e Assistência Social UnC de Preto e Branco: Xadrez da Iniciação à Competição (PPEAS), da UnC-Caçador é proporcionar atividades competitivas e de intercâmbio aos participantes.