terça-feira, 7 de setembro de 2010

Equipes da bocha PC e tênis de mesa catarinenses treinam para brigar por medalhas

Paraolimpíadas Escolares iniciam nesta quarta-feira, dia 8, em São Paulo

Aquecer, se preparar e treinar para o início das disputas das Paraolimpíadas Escolares Brasileiras foi o que aconteceu nesta terça-feira, dia 7, com os para-atletas catarinenses que participarão da competição em São Paulo. Nesta quarta-feira abrem as competições no Parque Anhembi e entre as modalidades em disputa estará a bocha paraolímpica. Santa Catarina terá oito representantes no segmento de Deficiência Física (DF) nas classes BC1, BC2, e BC3.

A equipe deste ano é considerada grande e a técnica Eliza Kozoski Padilha comenta que o objetivo é melhorar os resultados das Paraolimpíadas, obtidos no ano passado. “Muitos dos atletas estão participando pela primeira vez e é uma forma de eles adquirirem experiência e continuarem participando da modalidade”. A equipe catarinense tem grandes chances de conquista medalhas e conta com o atual campeão brasileiro da competição Silvino Alan Vargas (DF).

Outra modalidade em que os atletas de Santa Catarina já começaram a treinar é o tênis de mesa. O Estado também terá oito atletas nestas competições com destaque para a atleta Bruna Costa, de Criciúma, que acumula títulos no tênis de mesa, como o campeonato disputado na China, é atual campeã dos Joguinhos Abertos de SC, além de ter conquistado inúmeras medalhas representando o país em competições internacionais.

A competição da bocha PC inicia nesta quarta-feira (8), pela manhã, e irá até a sexta-feira (10). Já o tênis de mesa será realizado durante toda a quarta-feira.

A abertura oficial das Paraolimpíadas aconteceram na tarde desta terça-feira no Parque Anhembi. O evento é considerado um dos maiores do mundo reunindo para-atletas na faixa etária de 14 a 20 anos, representando 21 estados brasileiros. A competição visa visa revelar talentos para representar o Brasil nos Jogos Paraolímpicos de 2016.

Rosângela Freitag

Fesporte

São Paulo

Com vantagem, Kindermann encara a ADJ por vaga na semi

A Liga Futsal Feminina 2010 conhecerá nesta terça-feira (7/9) seu segundo semifinalista. Após a classificaç ão da UnoChapecó/NTozzo/Female, no domingo (5/9), diante da Hidráulica Brasil, Kindermann/Uniarp/Unimed e ADJ/Raumak/Barateiro/FME fazem o duelo da volta de uma das quartas-de-final da competição. O confronto ocorre às 17 horas, no ginásio do Colégio Paulo Schieffler, em Caçador (SC).

As caçadorenses venceram a partida de ida, realizada na Arena Jaraguá, em Jaraguá do Sul (SC), no domingo, por 1 a 0, com um tento da ala Marcela, ainda no primeiro tempo de jogo. Com isso, o time precisa de pelo menos um empate para confirmar a passagem para a semifinal da competição.

Para as jaraguaenses, só a vitória interessa. Se isto ocorrer, haverá um tempo extra de 10 minutos (divididos em dois tempos de cinco minutos cada), em que não há vantagem para nenhum time. Se houver empate na prorrogação a vaga será definida em cobrança de tiros livres da marca do pênalti.

Quem avançar deste confronto encara na semifinal o melhor entre Nacional Gás/Unifor e Unesc/FME/Cri Construções, que realizaram o jogo de ida neste domingo, com vitória das cearenses por 4 a 2. O duelo da volta ocorre na quinta-feira (9/9), em Criciúma (SC).

Delegação de SC viajou neste segunda para São Paulo


Para-atletas vão disputar de 7 a 11 de setembro às Paraolimpíadas Escolares

O grupo de para-atletas catarinenses que disputará as Paraolimpíadas Escolares Brasileiras, de 7 a 11 de setembro na cidade São Paulo, embarcou na manhã desta segunda-feira, dia 6, no aeroporto Hercílio Luz em Florianópolis. Composta por 115 integrantes, a delegação viajou com o apoio do Governo do Estado e Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte.

A Fesporte é a responsável pela organização, apoio, estrutura e coordenação do grupo que estará em São Paulo, e pela primeira vez os catarinenses viajaram para o evento de avião, graças ao esforço pessoal do presidente da Fesporte, Pedro Lopes, em buscar recursos para dar maior conforto aos atletas. O analista técnico João Cascaes, é o chefe da delegação.

As Paraolimpíadas Escolares Brasileiras reúnem cerca de 800 jovens entre 14 a 20 anos, nos três segmentos de deficiência: visual (DV), física (DF) e intelectual (DI). Além de Santa Catarina, participam representantes de 21 estados e ainda o Distrito Federal.

As modalidades em disputa são o atletismo, bocha PC, natação, goalball e tênis de mesa.

Segundo João Cascaes, são muito boas as expectativas de medalhas, principalmente porque Santa Catarina é apontado como referência na organização de eventos paradesportivos, sem contar no nível técnico dos seus atletas.

Antes do embarque para São Paulo, os atletas que vieram de diversas cidades do interior catarinense, foram recepcionados pela diretora de esporte da Fesporte, Lílian de Fátima Pinto e também pelo chefe da delegação, João Cascaes. No saguão do aeroporto Hercílio Luz eles receberam instruções sobre a viagem e como deveriam proceder durante os dias que estarão em São Paulo. A diretora Lílian desejou sucesso a todos e uma boa viagem esperando que muitos dos que embarcaram nesta segunda-feira voltassem para suas casas com medalhas no peito.

Os 80 atletas catarinenses selecionados para a Paraolimpíadas Escolares Brasileiras foram destaques dos Jogos Escolares Paradesportivos de Santa Catarina (Parajesc), realizados em junho, em Caçador, e também com os melhores participantes de 16 a 19 anos dos Jogos Paradesportivos de Santa Catarina (Parajasc), ocorridos em Itajaí, também em junho.

Cláudia Sanz

Juventude e educação: Políticas públicas de verdade, esta é nossa bandeira

Avançamos, nesta década, nas políticas dirigidas à juventude e ao ensino. Lamento, porém, que os jovens tenham que lutar tanto para garantir algo que é investimento, e não gasto.

Já avançamos significativamente, nesta década, nas políticas dirigidas à juventude e ao aprimoramento do ensino, principalmente no que refere-se ao ensino público superior. No entanto, lamento que toda e qualquer ação dirigida à juventude – em especial na área de educação – só ocorra depois de longas mobilizações, de muita luta e, por vezes, de muita pressão sobre os poderes públicos.

E lamento porque isso demonstra que boa parte de nossos gestores, e legisladores, ainda não compreenderam que estas políticas não representam gastos, nem favores dirigidos a um grupo, por interesses eleitorais. É investimento que melhora a sociedade, a vida das pessoas, e é pré-requisito de desenvolvimento.

Foi necessária uma luta de sete anos, por exemplo, para que conseguíssemos a promulgação da lei 14.872, que autoriza a instituição do Conselho Estadual da Juventude de SC. O projeto, de minha autoria, continuou uma luta que já havia sido iniciada pelo ex-deputado estadual, Paulo Eccel. E graças à pressão, conseguimos sua criação.

Em 2008 e 2009, fui obrigado a buscar na justiça a aplicação integral dos 25% obrigatórios na educação, pois o Governo do Estado insiste em maquiar planilhas para chegar a este percentual. Eles não enganam as pessoas, pelo contrário, apenas estão sabotando o futuro.

O mesmo ocorre com as bolsas do artigo 170. É preciso uma mobilização gigantesca para garantir uma medida que está na Constituição, no entanto, nunca é respeitada.

A criação da UFFS seguiu o mesmo caminho de lutas. Foram quase 10 anos de trabalho para que o projeto fosse viabilizado. Lembro da primeira mobilização e das reuniões para construir a proposta.

Inclusive, desde 2003, propomos que a UDESC fizesse seu papel em Santa Catarina, e além do litoral, garantisse ensino, pesquisa e extensão também no interior. Nosso projeto (297/2003) ganhou elogios de toda comunidade acadêmica e foi aprovado na Assembleia, no entanto, acabou vetado pelo governador. Ele previa a reformulação da UDESC, com a criação de oito campi espalhados pelo Estado – inclusive no Oeste e Extremo Oeste. Nesse caso, a luta continua, e esperamos que, nos próximos quatro anos, possamos batalhar junto de estudantes e professores, por mais essa vitória.

Por fim, no Dia do Estudante - comemorado no mês de agosto, no dia 11 -, esperamos que o grande presente venha na forma de políticas que valorizem o magistério, que aprimorem o sistema de educação, e que garantam, acima de tudo, as condições necessárias à construção da vida de cada jovem. É assim que pensamos no futuro e agimos no presente, de forma objetiva e prática, para materializar a sociedade melhor que todos e todas nós sonhamos.

Padre Pedro Baldissera
Deputado Estadual - 13987