sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O meio ambiente será o tema da abertura da Olesc neste sábado

Solenidade acontece a partir das 20h no Ginásio do Sesc

O primeiro grande momento de emoção da 10ª edição da Olimpíada Estudantil Catarinense acontece na noite deste sábado, a partir das 20h, no Ginásio do Sesc, onde acontece o cerimonial de abertura do evento. A competição que reunirá quase 3.700 atletas de 80 municípios segue até o dia 23 de outubro na cidade de Tubarão com a disputa de 14 modalidades e 27 troféus.

Segundo o presidente da Comissão Central Organizadora da Olesc, Alexandre Zabot, a cerimônia de abertura busca inspiração no meio ambiente e na preservação. O objetivo e alertar sobre os riscos da degradação e ainda mostrar que é possível um desenvolvimento sustentável.

Há mais de um mês bailarinos, coreógrafos, alunos e professores ensaiam as apresentações que poderão ser apreciadas pelo público presente no ginásio, neste sábado. Além das coreografias, haverá apresentações de capoeira e também de uma banda de rock. “Como o evento é de jovens e para jovens, queremos uma cerimônia alegre e divertida”, lembrou Zabot.

Cerca de 100 pessoas estão envolvidas com a abertura que é de responsabilidade da coreógrafa Carolina Barbosa. As apresentações serão em cinco atos com cerca de 60 alunos e profissionais da Unisul Cia de Dança. 

Também os alunos do curso de Educação Física da Unisul vão acompanhar a entrada das delegações para o cerimonial de abertura. A concentração dos atletas será a partir das 19h30min.

As competições, propriamente ditas, só terão início no domingo, dia 17, com as modalidades de basquete e handebol feminino, além do futsal e vôlei masculino e os dois naipes do tênis e do tênis de mesa. Também iniciam-se as disputas de xadrez,  ciclismo (prova de resistência) e judô, sendo que estas duas últimas distribuirão as primeiras medalhas da Olesc. 

No sábado, às 16h, no Bloco da Saúde, acontece o congresso técnico do ciclismo e depois, às 17h, é a vez do ct da modalidade de judô, também no mesmo local.

Cláudia Sanz

OUTRO OLHAR - Sociedade sem rosto

Zé Mentira: Acabou com a Educação

SC COM DILMA PRESIDENTE: Marina resume situação de Serra: "vai perder perde...

SC COM DILMA PRESIDENTE: Marina resume situação de Serra: "vai perder perde...

SC COM DILMA PRESIDENTE: Dia do professor: 1 minuto de silêncio em homenage...

SC COM DILMA PRESIDENTE: Dia do professor: 1 minuto de silêncio em homenage...

E agora, José (Serra) ???E agora, José (Serra) ???

“Monica Serra já fez um aborto e sou solidária à sua dor”, afirma ex-aluna da mulher de presidenciável

13/10/2010 12:39,  Por Redação, do Rio de Janeiro e São Paulo 

O desempenho do presidenciável tucano, José Serra, no debate do último domingo pela TV Bandeirantes, foi a gota d’água para uma eleitora brasileira. O silêncio do candidato diante da reclamação formulada pela adversária, Dilma Rousseff (PT) – de que fora acusada pela mulher dele, a ex-bailarina e psicoterapeuta Sylvia Monica Allende Serra, de “matar criancinhas” –, causou indignação em Sheila Canevacci Ribeiro, a ponto de levá-la até sua página em uma rede social, onde escreveu um desabafo que tende a abalar o argumento do postulante ao Palácio do Planalto acerca do tema que divide o país, no segundo turno das eleições. A coreógrafa Sheila Ribeiro relata, em um depoimento emocionado, que a ex-professora do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Monica Serra relatou às alunas da turma de 1992, em sala de aula, que foi levada a fazer um aborto “no quarto mês de gravidez”.

Em entrevista exclusiva ao Correio do Brasil, na noite desta segunda-feira, Sheila deixa claro que não era partidária de Dilma ou de Serra no primeiro turno: “Votei no Plínio (de Arruda Sampaio)”, declara. Da mesma forma, esclarece ser apenas uma eleitora, com cidadania brasileira e canadense, que repudiou o ambiente de hipocrisia conduzido pelo candidato da aliança de direita, ao criminalizar um procedimento cirúrgico a que milhões de brasileiras são levadas a realizar em algum momento da vida. Sheila, durante a entrevista, lembra que no Canadá este é um serviço prestado em clínicas e hospitais do Estado, como forma de evitar a morte das mulheres que precisam recorrer à medida “drástica e contundente”, como fez questão de frisar.

No texto, intitulado “Respeitemos a dor de Mônica Serra”, Sheila Ribeiro repete a pergunta de Dilma, que ficou sem resposta:

– Se uma mulher chega em um hospital doente, por ter feito um aborto clandestino, o Estado vai cuidar de sua saúde ou vai mandar prendê-la?
Leia o texto, na íntegra:

“Respeitemos a dor de Mônica Serra

“Meu nome é Sheila Ribeiro e trabalho como artista no Brasil. Sou bailarina e ex-estudante da Unicamp onde fui aluna de Mônica Serra.

“Aqui venho deixar a minha indignação no posicionamento escorregadio de José Serra, que no debate de ontem (domingo), fazia perguntas com o intuito de fazer sua campanha na réplica, não dialogando em nenhum momento com a candidata Dilma Roussef.

“Achei impressionante que o candidato Serra evita tocar no assunto da descriminalização do aborto, evitando assim falar de saúde pública e de respeitar tantas mulheres, começando pela sua própria mulher. Sim, Mônica Serra já fez um aborto e sou solidária à sua dor.

“Com todo respeito que devo a essa minha professora, gostaria de revelar publicamente que muitas de nossas aulas foram regadas a discussões sobre o aborto, sobre o seu aborto traumático. Mônica Serra fez um aborto. Na época da ditadura, grávida de quatro meses, Mônica Serra decidiu abortar, pois que seu marido estava exilado e todos vivíamos uma situação instável. Aqui está a prova de que o aborto é uma situação terrível, triste, para a mulher e para o casal, e por isso não deve ser crime, pois tantas são as situações complexas que levam uma mulher a passar por essa situação difícil. Ninguém gosta de fazer um aborto, assim como o casal Serra imagino não ter gostado. A educação sobre a contracepção deve ser máxima para que evitemos essa dor para a mulher e para o Estado.

“Assim, repito a pergunta corajosa de minha presidente, Dilma Roussef, que enfrenta a saúde pública cara a cara com ela: se uma mulher chega em um hospital doente, por ter feito um aborto clandestino, o Estado vai cuidar de sua saúde ou vai mandar prendê-la?

“Nesse sentido, devemos prender Mônica Serra caso seu marido seja eleito presidente?

“Pelo Brasil solidário e transparente que quero, sem ameaças, sem desmerecimento da fala do outro, com diálogo e pelo respeito à dor calada de Mônica Serra,

“VOTO DILMA”, registra, em letras maiúsculas, no texto publicado em sua página no Facebook, nesta segunda-feira, às 10h24.

Reflexão

Diante da imediata repercussão de suas palavras, Sheila acrescentou em sua página um comentário no qual afirma ser favorável “à privacidade das pessoas”.

“Inclusive da minha. Quando uma pessoa é um personagem público, ela representa muitas coisas. Escrevi uma reflexão, depois de assistir a um debate televisivo onde a figura simbólica de Mõnica Serra surgiu. Ali uma incongruência: a pessoa que lutou na ditadura e que foi vítima de repressão como mulher (com evento trágico naquele caso, pois que nem sempre o aborto é trágico quando é legalizado e normalizado) versus a mulher que luta contra a descriminalização do aborto com as frases clássicas do “estão matando as criancinhas”. Quem a Mônica Serra estaria escolhendo ser enquanto pessoa simbólica? Se é que tem escolha – foi minha pergunta.

“Muitas pessoas públicas servem-se de suas histórias como bandeiras pelos direitos humanos ou, ainda, ficam quietas quando não querem usá-las. Por isso escrevi ‘respeitemos a dor’. Para mim é: respeitemos que muita gente já lutou pra que o voto existisse e que para que cada um pudesse votar, inclusive nulo; muita monica-serra-pessoa já sofreu no Brasil e em outros países na repressão para que outras mulheres pudessem escolher o que fazer com seus corpos e muitas monicas-serras simbólicas já impediram que o aborto fosse descriminalizado.

“Muitas pessoas já foram lapidadas em praça pública por adultério e muitas outras lutaram pra que a sexualidade de cada um seja algo de direito. A minha questão é: uma pessoa que é lapidada em praça pública não faz campanha pela lapidação, então respeitemos sua dor, algo está errado. Se uma pessoa pública conta em público que foi lapidada, que foi vítima, que foi torturada, que sofreu, por motivos de repressão, esse assunto deve ser respeitadíssimo.

“Vinte por cento da população fazem abortos e esses 20% tem o direito absoluto de ter sua privacidade, no entanto quando decidem mostrar-se publicamente não entendo que estes assimilem-se ao repressor”, acrescentou a ex-aluna de Monica Serra, que teria relatado a experiência, traumática, às alunas da turma de 1992.

Exílio e ditadura

Sheila diz ainda, em seu depoimento, que “muitas pessoas querem ‘explicações” para o fato de ela declarar, publicamente, o que a ex-professora disse às suas alunas na Unicamp.

“Eu sou apenas uma pessoa, uma mulher, uma cidadã que viu um debate e que se assustou, se indignou e colocou seu ponto de vista na internet. Ao ver Dilma dizendo que Mônica falou algo sobre ‘matar criancinhas’, duvidei.

“Duvidei porque fui sua aluna e compartilhei do que ela contou, publicamente (que havia feito um aborto), em sala de aula. Eu me disse que uma pessoa que divide sua dor sobre o aborto, sobre o exílio e sobre a ditadura, não diria nunca uma atrocidade dessas, mesmo sendo da oposição. Essa afirmação de ‘criancinhas assassinadas’ é do nível do ‘comunista come criancinha’. A Mônica Serra é mais classe do que isso (e, aliás, gosto muito dela, apesar do Serra não ser meu candidato).

“Por isso, deixei claro o meu posicionamento que o aborto não pode ser considerado um crime – como não é na Itália, na França e em outros países. Nesse sentido não quero ser usada como uma ‘denunciadora de um ‘delito’. Ao contrário, estou relembrando na internet, aos meus amigos de FB (Facebook), que o aborto é uma questão complexa que envolve a todos e que, como nos países decentes, não pode ser considerado um crime – mas deve ser enfrentado como assunto de saúde.

“O Brasil tem muitos assuntos a serem tratados, vamos tratá-los com o carinho e com a delicadeza que merece.

“Agora volto ao meu trabalho”, conclui Sheila o seu relato na página da rede social.

Sem resposta
 
Diante da afirmativa da ex-aluna de Sylvia Monica Serra, o Correio do Brasil procurou pelo candidato, no Twitter, às 23h57:

“@joseserra_ Sr. candidato Serra. Recebemos a informação de que Dnª Monica Serra teria feito um aborto. O sr. tem como repercutir isso?”

Da mesma forma, foi encaminhado um e-mail à assessoria de imprensa e, posteriormente, um contato telefônico com o comitê de Serra, em São Paulo. Até o fechamento desta matéria, às 1239h desta quarta-feira, porém, não houve qualquer resposta à pergunta. O candidato, a exemplo do debate com a candidata petista, novamente optou pelo silêncio.


http://correiodobrasil.com.br/monica-serra-ja-fez-um-aborto-e-sou-solidaria-a-sua-dor-afirma-ex-aluna-da-mulher-de-presidenciavel/185824

MANIFESTO DOS PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS DE SANTA CATARINA

DEPOIS DE LULA ... AGORA É DILMA!
 
Por um Brasil mais justo e igualitário com a manutenção das ações implementadas pelo Governo LULA, pela negação ao conservadorismo ou retorno dos ideais dos Governos neoliberais do Governo do Fernando Henrique Cardoso do PSDB; pela defesa dos movimentos sociais; por uma sociedade realmente democrática com um projeto de país que supere os desafios de um desenvolvimento sustentável, com o fim da miséria e a redução da desigualdade social; por um Estado Republicano e responsável pelas questões sociais, com a continuidade das políticas públicas de grande alcance social, pensadas de forma libertadora, por uma política externa para um Brasil que assuma sua responsabilidade de liderança no cenário internacional, de forma a respeitar a diversidade e as culturas de outros povos; por um Brasil que tenha uma política econômica não subserviente ao mercado; pela preferência da distribuição de recursos públicos aos mais pobres, ao invés do privilégio ao grande capital; pela preservação de nossa diversidade cultural brasileira e latino-americana que nos fortalece enquanto identidade e nos une de forma solidária, pelo fim da corrupção; por uma reforma política que atenda o interesse público e não os interesse egoísticos dos grupos oligárquicos que se encastelam no poder; pelo ensino público e não mercantilizado; pela Universidade Pública que gera conhecimento e cultura, imprescindíveis para o avanço tecnológico deste país,  nós, PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS do Estado de Santa Catarina abaixo assinados, declaramos apoio à candidatura de DILMA 13 para Presidente, neste 2º turno das eleições de 2010.
 
Marcos Wachowicz – Professor de Direito Comercial – CCJ/UFSC
 
Horácio Wanderlei Rodrigues – Professor de TGP – CCJ/UFSC
Jeanine Nicolazzi Philippi – Professora de Teoria do Direito - CCJ/UFSC
Matheus Felipe de Castro - Professor de direito penal e processual penal – CCJ/ UFSC
Danielle Annoni – Professora de Direito Internacional – CCJ/UFSC
Jaime Cesar Coelho - coordenador do curso de Relações Internacionais – CSE/UFSC
Helton Ricardo Ouriques – chefe de Departamento de Economia da UFSC
Ilse Scherer-Warren - professora de sociologia - CFH/UFSC
Wilson Schmidt - Prof. Teorias da Educação – CFH/UFSC
Karine de Souza Silva -  Professora de Relações Internacionais - CSE/UFSC
Jânio César Fink – Professor de Direito Público – ESM
Isabela Medeiros - Coordenadora do Núcleo de Prática Jurídica - CESUSC/Florianópolis
André Viana Custodio – Professor de Direito Unesc - Faculdade Avantis - Unisc
Nise Jinkings - Profa. dos cursos de Licenciatura em Ciências Sociais e de Pós-Graduação em Educação - MEN/CED
Pedro Martins – Professor de Sociologia - UDESC
Cláudio Brandão – Professor de Fotografias - Instituição Ceart/Udesc e IF-SC
Edelcio Mostaço – Professor - Ceart - Udesc
Manoel Dourado Bastos, Filosofia e Sociologia da Arte, Departamento de Artes Visuais, CEART-UDESC.
Vera Regina Pereira de Andrade – Professora de Criminologia – CCJ/UFSC