sábado, 23 de outubro de 2010

Criciúma conquista seu quinto título no handebol feminino da Olesc

A partida final  foi truncada, mas as criciumenses aproveitaram melhor as oportunidades
       A final do handebol feminino da 10ª edição da Olimpíada Estudantil Catarinense (Olesc) realizada nesta sexta-feira (22) no ginásio Salgadão, entre Criciúma e Blumenau foi uma partida truncada, em relação a disputa do terceiro lugar entre Palma Sola e Joinville (38 a 37) para Palma Sola.
          O que se viu em quadra foi duas equipes errando bastante por conta, talvez, do nervosismo da decisão. Tanto que o primeiro gol, marcado pela blumenauense Laís, só saiu aos cinco minutos e quarenta segundos de partida. Foi o quinto título das criciumenses na história da Olesc, o segundo consecutivo.
            Depois do empate em 1 a 1 o time de Criciúma sempre esteve à frente do placar e em nenhum momento teve a vitória ameaçada. Parecia que não era uma final, já que não havia a disputa ponto a ponto entre as duas equipes. A pivô criciumense Sônia, com sete gols, e sua companheira de equipe Diese, com seis, foram as destaques da final.
            Com a medalha no peito a armadora esquerda da equipe campeã Thamires disse que a vitória foi só uma conseqüência natural de dois anos de treinamento. O seu técnico Luis Carlos Vieira acredita que é o resultado de um trabalho de base que vem sendo feito no municio de Criciúma.

            Antonio Prado
            Fesporte – Assessoria de Comunicação

Como a Globo manipulou o “atentado” a Serra no Jornal Nacional

Foi mais ou menos como num jogo de futebol: o zagueiro encosta no atacante, o atacante se atira dentro da área, rolando, se contorcendo, na esperança de que o árbitro apite um pênalti.

Mas as câmaras são soberanas. Elas mostram que o zagueiro mal tocou no centroavante, que o atacante se atirou, que não está machucado, que está simulando. Ainda assim, alguns narradores gritam: "Pênalti!". E no dia seguinte, os analistas vão bater boca o dia inteiro: foi, não foi, o juiz acertou, o juiz roubou.
Na cena reproduzida pelo Jornal da Record, o candidato José Serra vem caminhando, sorridente, pela rua do comércio de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Vem cercado de correligionários e seguranças. Mais adiante, seu caminho está bloqueado por uma passeata de petistas, que podem ser identificados por suas bandeiras vermelhas.

A comitiva do candidato oposicionista segue na direção dos adversários, arma-se um rápido entrevero, no qual um petista é agredido por três acompanhantes do candidato Serra, que está abrigado à porta de uma loja.

Apartam-se as brigas, Serra retoma a caminhada.

Então, alguma coisa o atinge na cabeça.

Pela câmara da TV Record, observa-se que o candidato apenas passa a mão na cabeça, constatando que não está ferido. É levado, então, por seus acompanhantes para um hospital.

Corta para o médico que o atendeu. A frase é clara: ele não tem nem um arranhão. A reportagem esclarece: o candidato foi atingido por um rolinho de plástico, um desses adesivos de campanha amarrotado.

Agora, a mesma cena no Jornal Nacional, da TV Globo: tudo quase igual, exceto no momento em que José Serra é atingido. Substitui-se, então, a imagem em movimento, que mostra apenas um susto da vítima, por uma fotografia, tirada de cima para baixo, de efeito muito mais dramático.

Quando chega o trecho da entrevista do médico, sua voz desaparece e em lugar da versão oficial do hospital entra o locutor, que apaga a informação de que o candidato não sofreu sequer um arranhão e a substitui por uma versão mais grave. A encenação se completa com o candidato sendo entrevistado, sob uma tensa luz azulada, com olhar de vítima.

Simulando uma contusão

O episódio, condenável sob todos os aspectos, deve, no entanto, ser visto como resultado da irracionalidade e radicalização da campanha eleitoral. Mas as versões apresentadas pela imprensa merecem uma análise à parte.

Uma curiosidade: quem teria descido do Olimpo global para comandar a edição de tão importante reportagem? Que critérios do manual de ética e jornalismo da Rede Globo foram brandidos para justificar a transformação de um episódio banal, mais do que esperado no ambiente de conflagração que os próprios candidatos andaram estimulando, em uma crise republicana?

As evidentes diferenças nas edições do Jornal Nacional, muito mais dramático, e do Jornal da Record, que tratou o episódio com mais naturalidade, sem deixar de condenar os excessos de militantes, têm a ver com jornalismo ou com engajamento eleitoral?

No boletim online do Globo, distribuido às 14h18 da quarta-feira, "Serra é agredido durante enfrentamento de militantes em ato de campanha no Rio".

Na edição de papel, primeira página do Globo, "Serra é agredido por petistas no Rio". No complemento, a informação alarmante: por orientação médica, o candidato cancelou o resto da agenda e submeteu-se a uma tomografia num hospital da Zona Sul.

Título na primeira página do Estadão: "No Rio, petistas agridem Serra em evento".

Na Folha, em foto menos dramática, "Serra toca local em que foi atingido por um rolo de adesivos…"

Quanto pesa um adesivo de campanha enrolado? Cinco, dez gramas?

E a tomografia? É resultado da conhecida hipocondria do ex-governador ou parte da estratégia para transformar um episódio grotesco e banal em atentado político? Como uma bolinha de papel, dessas que os alunos atiram uns nos outros nas salas de aula, poderia virar motivo de comoção nacional?

Em seu artigo na edição desta quinta-feira [21/10] da Folha de S.Paulo, a colunista Eliane Cantanhêde transforma o projétil de papel em "bandeirada" na cabeça e afirma que José Serra, literalmente, apanhou na rua.

Quanto vale um jornalismo dessa qualidade?

A chamada grande imprensa perdeu completamente as estribeiras.
Luciano Martins Costa

Campeonato Rally SC segue para percurso inédito

4ª etapa do campeonato será realizada no próximo sábado, dia 30, em Garuva, na região
norte de Santa Catarina.

Percurso novo e ansiedade a mil. A cidade de Garuva vive a expectativa de sediar pela primeira vez uma prova de rali de regularidade. A competição contemplada foi o Campeonato Rally SC, organiza­do pela SC Racing em parceria com o Clube do Jipeiro, e que entra em sua 4ª etapa. Especifica­mente nesta prova, serão cinco categorias, uma a mais: Super Master, Graduados, Junior, Cidade e Expedition. As inscrições estão abertas e podem ser feitas no site www.racingsc.com.br.


O trecho já foi levantado pelo diretor de prova Theo Gardiano e variedades no caminho não vão fal­tar: “Teremos estradas abertas, trechos de areia, barro, piso duro, piso escorregadio, ou seja, toda condição fora de estrada possível estará nesta prova. Serão aproximadamente 100 quilômetros de trechos cronometrados e quatro horas de rali. Exploramos bem a região. Temos cerca de 50km² só para a disputa”. Com tanto espaço e dificuldades diversificadas, aumenta também a atenção em re­lação ao desempenho das duplas: “No começo será um exercício mais para o piloto e depois para o navegador. Perto do final da prova, o trabalho dos dois será o mesmo. O rali será técnico, mas exi­gindo um pouco mais do que foi exigido até hoje. Vamos treinar o refino dos competidores. Todos terão total condição para andar bem, mas tem que ir certo e na metragem correta”, alerta Theo.

Nova categoria

Abrindo o espaço a todos os amantes do mundo 4x4, a SC Racing e o Clube do Jipeiro definiram uma nova categoria para a prova de Garuva. Aos interessados em curtir a trilha, sem a obrigação de chegarem aos locais certos e horários precisos, a dica é irem na Expedition. Nesta categoria, um responsável pelo comboio leva os competidores para um passeio, que tem em seu percurso belas paisagens e travessias perto do mar.

Contagem regressiva

Além de apoiarem o rali, a Prefeitura de Garuva conta ansiosamente os dias que faltam para a pro­va. A cidade tem amplo espaço para realização de esportes desse tipo, com 503km² de área e so­mente cerca de 20 por cento é urbanizado. O restante faz parte de zonas rurais e áreas de preser­vação ambiental. Por esse motivo e suas paisagens naturais que a Prefeitura resolveu apoiar a cau­sa: “Nossa região é muito bonita e a população gosta desse tipo de esporte. O evento também mo­vimenta o turismo e o comércio da cidade. Esse foi o primeiro contato, com uma edição tipo de a­mostra, mas pode ser que no futuro venha se tornar fixa”, afirma Christine Zwetter Teixeira, chefe do setor de Turismo de Garuva.

O regulamento da prova, bem como a classificação e inscrições podem ser conferidos no site www.racingsc.com.br.

O Campeonato Rally SC tem o apoio Prefeitura Municipal de Garuva, Blumenau Iluminação, Mega­forth, Toalha Mágica, Posto Maçã, Andardac Hotel, Hankook Pneus, Jeep Clube Guaramirim, Jeep Clube de Jaraguá do Sul, Jeep Clube de Florianópolis, Jeep Clube de Blumenau e Clube do Jipeiro Joinville.


Por: Caroline de Paula / AcelerAção Assessoria de Imprensa