sábado, 18 de outubro de 2008

Brasil e Espanha fazem uma final cheia de rivalidade

A Copa do Mundo de Futsal 2008 está chegando ao seu final neste domingo (19/10). Após uma campanha irretocável, com em oito jogos venceu todos, o Brasil tem pela frente seu adversário maior, a Espanha para a disputa do título mundial. A partida será às 10h30, com transmissão ao vivo pela TV Globo. O jogo marca uma trajetória de rivalidade entre os dois países no esporte da bola pesada.

Em 1996, o Brasil foi campeão mundial vencendo a Espanha na final, jogando em terras espanholas. Em 2000, o selecionado brasileiro deu o troco e venceu o selecionado espanhol na final, no mundial disputado na Guatemala. Na edição passada da Copa do Mundo de Futsal, em Taipei, foi a vez da Espanha tirar os brasileiros na semifinal, em uma disputa de pênaltis, conquistando logo depois o título mundial.


Desde a final em Taipei, Espanha e Brasil se enfrentaram apenas duas vezes, em amistosos. Os jogos ocorreram em dezembro de 2005, em Goiânia (1 a 0 para a Espanha) e Brasília (2 a 1 para o Brasil). Dessa vez, jogando no Brasil, a Espanha quer fazer os brasileiros sentir o gosto amargo da derrota dentro de casa, assim como ocorreu em 1996.


Neste mundial, a campanha brasileira é superior à espanhola. Ambas estão invictas na competição, entretanto o selecionado brasileiro tem oito vitórias nas oito partidas, enquanto a Espanha tem seis vitórias e dois empates. Apesar do bom momento canarinho, jogadores e comissão técnica não atribuem nenhum favoritismo ao Brasil. O discurso é o mesmo – “uma partida muito difícil decidida nos detalhes”.


O ponto principal da Espanha é sua defesa. Considerada quase que invulnerável, o técnico PC de Oliveira terá o trabalho de tramar uma estratégia para vencer esse paredão. As qualidades espanholas não param em seu sistema defensivo. Com jogadores experientes, acompanhados a grandes decisões, o ritmo lento, que cadencia o jogo, somado aos contra-ataques mortais, também são detalhes que pedem atenção ao Brasil.


"A Espanha é uma equipe difícil de atuar contra, pois trabalha muito bem a bola e mantém um ritmo lento de jogo, que se aproveita de um momento de desatenção por parte da marcação adversária para tentar seu gol. Por isso, temos que ter o controle da partida e ser agressivos na marcação e no ataque", analisa Falcão.


Na semifinal diante da Rússia, quatro jogadores deixaram a quadra sentindo dores: Schumacher, Ciço, Wilde e Marquinhos. O departamento médico da Seleção Brasileira de Futsal já anunciou que todos estão liberados para a final. Do lado da Espanha, Daniel segue como dúvida, devendo ser confirmado somente momentos antes de iniciar a partida.

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