Craque se mostra preocupado com a criação de ídolos precoces
Em entrevista que foi ao ar nesta sexta-feira no Redação Sportv, o craque Falcão soltou o alerta: a nova geração do futsal brasileiro não tem a mesma qualidade das anteriores. Após conquistar o hexa na Copa do Mundo de 2008, em Brasília e no Rio, o maior jogador do planeta acredita que o brilho individual não é o forte dos novos jogadores, mas eles podem compensar com a competitividade.
– Analisando as gerações, desde o Douglas, você sempre tinha uma base seguinte. Fininho, Choco, Manoel Tobias. Depois Falcão, Lenísio, Tatu. A nova geração não tem tantos destaques individuais. A qualidade caiu muito em relação às últimas. Eles estão mais competitivos, mas já não têm aquele jogador que chuta de fora, que dá um drible e decide – afirmou Falcão.
O craque também se mostrou preocupado com a criação precoce de ídolos, conforme publica o GloboEsporte.com.
– Estão criando ídolos muito cedo. Eu converso muito com o Cabreúva, por exemplo, para ser um ídolo tem que decidir um título, fazer gols em jogos difíceis. Não adianta fazer gol num 10 a 0. Não adianta você forçar um ídolo, é um processo. Eu, com 18 ou 19 anos, ganhava a Liga Nacional, fazia gols. A nova geração não tem essa responsabilidade. Isso é preocupante.
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Um abraço.
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