O último a sair apaga a luz. É isto que está acontecendo com o voleibol dito catarinense. Em dois meses as meninas da Brasil Telecom/Brusque e os rapazes da Unisul/Tigre/Joinville fecharam as portas de suas equipes e foram embora a procura de outros hospedeiros. Quanto tempo vai demorar para novos comunicados sobre o fim de empreendimentos semelhantes? Difícil saber. Depende para onde soprarem os ventos da economia e dos interesses a que estão vinculados os recursos dos eventuais investidores ou patrocinadores.
Enquanto o esporte de rendimento abrigando modalidades olímpicas passa o chapéu junto à iniciativa privada, o poder público despeja milhões de reais em projetos das mais variadas procedências e finalidades dúbias. Onde estão as políticas públicas voltadas para o esporte, onde vão parar os recursos oriundos da renúncia fiscal?
Continuamos vivendo de lampejos de algum dirigente mais inspirado, de interesses localizados de um ou outro município com maior poder econômico e vocação esportiva. Tem sido assim através dos tempos e não há perspectiva de mudanças a médio ou longo prazo. De imediato só o vai e vem de projetos sem sustentação duradoura e que terminam ali adiante, ao primeiro sinal de problemas de caixa.
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