Quero nome e endereço do médico que em menos de 30 dias curou a depressão do Adriano. Vai ser competente assim lá no Rio de Janeiro. De tão triste, Adriano refugou um contrato milionário com a Inter de Milão e veio se esconder em uma favela carioca, rodeado dos amigos de infância, mingauzinho da mamãe, coisa e tal.
Conseguiu sensibilizar até o irascível Mourinho, um treinador que não costuma sorrir a toa para seus comandados. O clube milanês, penalizado com as atribulações emocionais do seu craque, acertou com o empresário do jogador, Gilmar Rinaldi, uma rescisão sem perdas e danos. Afinal, a urgência para a volta ao Brasil era grande.
Só não contavam os solidários com as aflições do Adriano, que em menos de um mês desde que anunciou seu momentâneo afastamento do futebol, ele já estivesse de clube e contrato novos, disposto a encarar treinos, concentrações, viagens e tudo o mais que a profissão exige e que o incomodava na Itália. Ah, o que não faz um bom divã na Cidade Maravilhosa.
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