sábado, 6 de junho de 2009

Cinco equipes buscam título do basquete para cadeirantes

Modalidade requer muita “batalha” dentro e fora de quadra

Habilidade, mobilidade e força esses são alguns dos requisitos necessários para os deficientes que disputam o basquete em cadeiras de roda. O jogo é tão vibrante e empolgante quando o de uma partida usual de basquete, mas os obstáculos e a própria e as dificuldades dos atletas em se movimentarem em quadra tornam a disputa uma competição muito especial.


Em pleno desenvolvimento no Estado, o basquete para cadeirantes conta, desde 2008, com sete equipes filiadas na Federação Catarinense de Basquetebol em Cadeiras de Rodas. Os times participam de competições regionais e nacionais como os campeonatos entre as ligas Oeste de Santa Catarina e Norte do Rio Grande do Sul, o regional Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), além do Campeonato Brasileiro.


Na quinta edição do Parajasc, em Caçador, cinco equipes: Joinville, Chapecó, Florianópolis, Concórdia e Brusque, jogam entre si para definir o troféu de campeão. Na rodada de abertura realizada na tarde desta sexta-feira (5/6) no ginásio do Sesi, o time de Chapecó não encontrou dificuldade para vencer Brusque por 74 x 07. O segundo jogo repetiu a final do ano passado entre Concórdia e Florianópolis. Os concordienses, atuais campeões do Parajasc, mais uma vez venceram o time da Capital por 64 x 46 dando um grande passo na busca do bicampeonato.


Segundo o técnico de Concórdia, Denílson Chiapetti, o basquete para cadeirantes requer muita dedicação. Fora da quadra a “batalha” é para conseguir local de treinamento, conquistar patrocínio e motivar os atletas a treinar cerca de três horas em quatro dias da semana. Na quadra os treinamentos são voltados para a parte física, já que o jogo requer uma força enorme dos membros superiores, e para o aprimoramento técnico, com exercícios de arremessos, bandeja, deslocamentos e outros fundamentos básicos do basquete. Como no basquete tradicional, todas as equipes pensam, treinam e buscam o aprimiramento pensando sempre no “resultado” e no rendimento, finalizou Denílson.

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