Iniciativa inédita do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), o Seminário para Construção do Planejamento Estratégico do Esporte Paraolímpico Brasileiro, realizado nesta segunda-feira, em Brasília, reuniu 60 pessoas. Entre os participantes, presidentes de confederações e associações ligadas ao esporte paraolímpico, coordenadores de modalidades, classificadores funcionais e representantes do Ministério do Esporte.
Sob o comando do presidente do CPB, Andrew Parsons, foram analisadas as estratégias do departamento técnico para este ciclo paraolímpico, o combate ao doping em âmbito nacional, o decreto 5.139/04 (Lei Agnelo/Piva), classificação funcional e integração do departamento de saúde do comitê com as confederações afiliadas.
O presidente disse que a meta para o ciclo é manter o Brasil entre as dez potências do cenário internacional. Na última edição dos Jogos, em Pequim, no ano passado, o país terminou na nona colocação, com 47 medalhas, sendo 16 de ouro. Em busca do lugar mais alto do pódio, será criado o Programa Ouro, que vai identificar e dar total apoio a atletas individuais com chances reais de chegar ao lugar mais alto do pódio em Londres. O CPB também adotará o sistema de seleções permanentes.
Além de destacar as metas para o alto rendimento, Parsons apresentou programas específicos para o fomento do esporte paraolímpico, reforçando o trabalho de base. Este ano ainda acontecerão, por exemplo, os Jogos Escolares Paraolímpicos, em Brasília, em outubro. O CPB considera importante capacitar mão-de-obra e oferecer estrutura de apoio.
“Temos uma gama muito grande de profissionais envolvidos no processo, desde classificadores, árbitros, médicos até a área de marketing e administrativa de federações e associações. O Comitê Paraolímpico Brasileiro está aqui para servir, prestar serviço para confederações e associações”, disse Parsons.
Andrew Parsons ressaltou que o seminário é apenas o inicio de uma gestão participativa. “Temos um norte muito claro. O encontro de hoje não é um ponto final, estamos construindo o caminho. Temos um planejamento bom, mas precisamos trabalhar em cima dele. Hoje o assunto foi planejamento técnico e as críticas construtivas vão ser adicionadas, porque saímos deste seminário com uma agenda comum e intensa. Mas nada aqui é definitivo, o momento é de construção coletiva.”
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