Todo ano, Blumenau deixa guardada numa salinha do seu alojamento uma caixa com camisetas comemorando o título geral dos Jogos Abertos de Santa Catarina no encerramento da competição. Desta vez, eles terão que ser guardadas para uma próxima oportunidade. Mesmo sendo uma das regiões que menos se importam com os Jasc, Floripa quebra aquela chatice de sequencia blumenauense e cria um clima diferente para o cinquentenário em 2010.
Claro que algumas grandes estrelas não estiveram em Chapecó, cidade em que passei meus últimos dez dias. Vi algumas boas surpresas, como a subida da delegação da casa, que conta com um forte investimento em esporte, e a aparição de novas revelações catarinenses, caso da atleta Bruna Rocha, imbatível na sua prova do atletismo, com apenas 17 anos de idade.
Voltando ao caso de Blumenau: desde o tempo que estudei lá, eu ouvia que "Blumenau tem uma neura de vencer Jasc, muito mais que um título de futebol". Parece que tudo pra eles era dar uma volta no carro de bombeiros e aumentar a coleção de troféus, que é grande. Sinceramente, eu faria como a olimpíada, onde não há entrega de troféus de campeão geral. Cada modalidade dá as suas medalhas e pronto. Mas há de se enaltecer o trabalho da delegação da Capital, que retoma o título com a conquista de doze troféus.
A grande decepção foi o futsal de Joinville. Favorito ao título da Liga Nacional, caiu frente ao time de Florianópolis. Chegou para os Jasc, acabou eliminado por times que sequer disputam a Divisão Especial do Estadual. O que era medalha certa virou um pepino daqueles. Ficou mais fácil para o Floripa Futsal, que venceu Chapecó na decisão.
E parabéns ao povo de Chapecó pela organização dos Jogos e, principalmente, pelo envolvimento do público. Bem diferente dos Jogos de 2007, quando a população de Jaraguá nem ligava para o que acontecia.
Valeu Chapecó!
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