quarta-feira, 25 de novembro de 2009

A patifaria entra em campo

Ilustração de cartilha da CNBB sobre ética na politíca


A banda podre do Campeonato Brasileiro sobre a qual escrevi aqui há dois dias vai mostrar sua cara na última rodada. Dirigentes do Grêmio estão confirmando um time reserva contra o Flamengo no Maracanã, com prejuízos para adversários que estiverem lutando pelo título com o clube carioca.

Claro, não será o técnico interino, Marcelo Rospide, um jovem que está iniciando na profissão, o responsável por esse comportamento anti-ético. Ele apenas obedecerá ordens do “patrão”. Não deveria, mas certamente não pretende colocar seu emprego em risco.

Tudo em nome da rivalidade porque o Internacional talvez seja um dos beneficiados em caso de derrota flamenguista. Na cabeça do torcedor, inspiração da arquibancada, tudo bem, é compreensível. Trata-se da passionalidade em seu nível máximo, pactuando com o ato anti-desportivo ainda que isso custe a derrota do time do coração.

Os dirigentes despudoradamente admitem a falcatrua com a desculpa de que é necessário poupar alguns jogadores por estresse ou lesão. O Grêmio não é o primeiro nem será o último a adotar essa prática canalha. Ética não é uma das virtudes mais cultuadas entre a cartolagem, aqui, ou em qualquer outro lugar do planeta bola.

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