Vamos começar pela parte de cima da tabela. O Palmeiras segue tropeçando e o Muricy xingando quem estiver por perto. O Ronaldão continua o mesmo GG, gordo e goleador. O Inter livrou-se de um técnico com vocação para pastor evangélico e contratou um entendido em carteado e corrida de cavalos. O Botafogo mantém a esperança de salvar o futebol carioca, junto com o heroísmo tardio do Fluminense. E o Cruzeiro? Quanto mais elogiado, mais decepciona seu torcedor.
O Santo André ajudou o Grêmio a confirmar que touro em campo alheio vira vaca. O Atlético MG permanece candidato ao título graças à eficiência do artilheiro Tardelli. O São Paulo de grão em grão mantém-se no topo da tabela, bafo na nuca palmeirense. Até o Flamengo do provisório permanente Andrade tirou senha para ganhar uma vaga na Libertadores do ano que vem. Quem sabe o título? Quem sabe…
O Brasileirão continua doidinho de pedra também na parte de baixo, entre os candidatos à segunda divisão. O Flu passou a lanterna para o Sport que fez uma força danada para perder o clássico pernambucano e conseguiu. E ninguém sai do lugar, esperando o rebaixamento quando dezembro chegar.
Falando em segunda divisão, os nossos vão muito bem, obrigado. O Avaí escapou de bicicleta da série B e já enxerga a vaga na sul-americana no fim do túnel, enquanto o Figueirense dá uma no cravo, outra na ferradura. Perde em casa, ganha fora de goleada.
Também sobre arbitragem não há nada muito diferente do que falar. Os trios continuam aprontando Brasileiro a fora, independente de série ou da importância dos jogos. Como está ruim a arbitragem brasileira. E o tal de Sérgio Correa, diretor deles e da CBF, jura de pés bem juntinhos e mãos postas que vai tudo muito bem.
Pra cima ou pra baixo, na A ou na B, os números mostram equilíbrio com muita emoção em algumas partidas, o que não significa qualidade. As zebras passeiam pelas rodadas, livres, leves e soltas. Por isso insisto que o vencedor deste Brasileirão não terá aquele pedigree que estamos acostumados a ver em nossos campeões de outras temporadas
Por:Mário Medaglia
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