Ele explica que primeiro tem de ter uma regularidade nos exercícios e fundamentalmente o “aluno” deve passar por avaliação médica. Na academia, o aluno responderá um relatório chamado anamnese que caracteriza o condicionamento do indivíduo. Os testes de carga tanto em aparelhos quanto em níveis aeróbicos são alguns dos aspectos verificados. “Sempre respeitando os seus limites e obedecendo as regras. Só assim irá alcançar os resultados almejados”, orienta o professor de educação física e treinador de futsal.
Éder destaca que um primeiro “choque visual” não é motivo para correr para a academia e salienta que o ideal da beleza deve ser, sempre, inferior a necessidade de uma melhor saúde e não deve ser uma obstinação. Outro fato, que o professor destaca se refere à compleição óssea (esqueleto) que diferem de pessoa para pessoa e por conta disso cada um tem seu chamado “peso ideal” e consequentemente os programas de exercícios nunca serão os mesmos. “O respeito à individualidade biológica deve ser mútuo tanto de aluno como do professor”, justifica o instrutor que já foi professor de musculação e personal trainer de atletas de alto rendimento como o volante Sananduva do Inter de Santa Maria. “Trabalhamos por 8 meses depois que ele veio da Grécia”, conta.
O gaúcho de Palmeira das Missões ressalta que as academias ao ar livre são uma boa opção e viraram tendência nos últimos anos e são ideiais para quem quer iniciar as atividade físicas, mas lembra que os cuidados devem ser respeitados tanto como se fossem numa academia que tem a presença de um instrutor. “Tudo tem que ser seguido à risca e partindo disso acredito que não faça mal. Devemos valorizar a iniciativa de implementação das academias ao ar livre e aproveitar, pois a atitude motiva as pessoas a praticar exercícios físicos mesmo que fiquem distantes pela biomecânica dos aparelhos, visto que, a capacidade de se adaptar as mais diferentes formas humanas possibilita essa segurança”, explica.
O instrutor observa ainda que o jogador precisa de um estímulo diferente, tanto de força quanto de volume e que as pessoas não devem se comparar a eles. “Uma pessoa comum não tem a necessidade de ter o seu corpo como ferramenta de trabalho”, assegura. Cada um tem de ter a clareza dos seus objetivos e possíveis limitações”, completa o treinador que chegou a ser contratado pela diretoria do Inter futsal Uniplac para dirigir o clube na Primeira Divisão do Catarinense de Futsal nesta temporada. Não chegou a estrear. O time lageano foi pego de surpresa com a desclassificação na segunda fase.
Fonte:Correio Lageano
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