E agora Mano?
O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, atirou no que viu e acertou no que não viu. Normal. Tem sido assim na sua gestão. O episódio do novo treinador da seleção brasileira põe a nu mais uma vez a administração amadora da entidade que deveria dar um rumo seguro ao nosso futebol. Temos material humano de sobra, matéria prima desde o berço para grandes times e grandes seleções. Pecamos no essencial porque não sabemos o que fazer com essa capacidade de produzir craques, ou pelo menos bons jogadores.
Nosso problema não é só de técnicos. Tem aos montes. Dependendo dos resultados cada ano nasce um. Nossa gigantesca carência é muito mais de gestão, de falta de bons dirigentes, de administrações sérias, competentes e que tenham compromisso com o plantar e regar para colher bem no futuro.
Nada é assim no Brasil e no futebol, então, nem se fala. Fiquei com a impressão que o Muricy Ramalho deu uma de esperto. Orgulhoso com o convite foi conferir a conversa do Ricardo Teixeira, não gostou do que ouviu e colocou a decisão nas mãos dos dirigentes do Fluminense. E ficou com os dedinhos cruzados torcendo para que desse “errado”, para que o clube não o liberasse. Tirou um peso dos ombros.
Mano Menezes, mais novo no mercado e ansioso por uma oportunidade de chegar à seleção brasileira, como bom gaúcho não deixou passar o cavalo encilhado. Montou nele. Tomara que não caia ali adiante.
Não por falta de competência. Mas por ausência absoluta de um projeto sério e do tamanho da responsabilidade de montar uma equipe que não poderá perder de novo uma Copa do Mundo em casa.
Falta a estrutura que dê o necessário suporte ao técnico e à sua comissão. Não aquela convencional com um homem para escolher hotéis, reservar passagens e sacudir o pó dos seus ombros fazendo que não é com ele quando a casa ruir. Vem aí o de sempre, com um treinador, preparadores físicos, treinador de goleiro, fisioterapeuta, quem sabe um psicólogo, treinos na Granja Comary sob frio e neblina, enfim, tudo como dantes. Ah, sem esquecer o assessor de imprensa que não fede nem cheira.
Nada de gente gabaritada para trabalhar as divisões de base e olhar um pouco além do Maracanã e Morumbi. O país é muito grande e se joga futebol do Oiapoque ao Chuí, só os dirigentes não sabem disso.
Mano Menezes desde já vai se submeter àquele jogo de gato e rato, com a mídia cobrando tudo, muitas vezes com açodamento e pouco entendimento sobre o que está acontecendo. Quando não, movida por aquele regionalismo idiota. Como agora, quando apenas andou atrás de nomes, sem se dar conta do tamanho da encrenca. Corremos sério risco de repetir os mesmo erros e chegar aos mesmos resultados, que podem ser tão trágicos ao ponto de chorarmos mais um “Maracanazo”. 1950 dói até hoje e o Judas Barbosa já morreu. Precisaremos de outro e no momento oportuno ele vai aparecer. Se é que ele já não foi escolhido.
O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, atirou no que viu e acertou no que não viu. Normal. Tem sido assim na sua gestão. O episódio do novo treinador da seleção brasileira põe a nu mais uma vez a administração amadora da entidade que deveria dar um rumo seguro ao nosso futebol. Temos material humano de sobra, matéria prima desde o berço para grandes times e grandes seleções. Pecamos no essencial porque não sabemos o que fazer com essa capacidade de produzir craques, ou pelo menos bons jogadores.
Nosso problema não é só de técnicos. Tem aos montes. Dependendo dos resultados cada ano nasce um. Nossa gigantesca carência é muito mais de gestão, de falta de bons dirigentes, de administrações sérias, competentes e que tenham compromisso com o plantar e regar para colher bem no futuro.
Nada é assim no Brasil e no futebol, então, nem se fala. Fiquei com a impressão que o Muricy Ramalho deu uma de esperto. Orgulhoso com o convite foi conferir a conversa do Ricardo Teixeira, não gostou do que ouviu e colocou a decisão nas mãos dos dirigentes do Fluminense. E ficou com os dedinhos cruzados torcendo para que desse “errado”, para que o clube não o liberasse. Tirou um peso dos ombros.
Mano Menezes, mais novo no mercado e ansioso por uma oportunidade de chegar à seleção brasileira, como bom gaúcho não deixou passar o cavalo encilhado. Montou nele. Tomara que não caia ali adiante.
Não por falta de competência. Mas por ausência absoluta de um projeto sério e do tamanho da responsabilidade de montar uma equipe que não poderá perder de novo uma Copa do Mundo em casa.
Falta a estrutura que dê o necessário suporte ao técnico e à sua comissão. Não aquela convencional com um homem para escolher hotéis, reservar passagens e sacudir o pó dos seus ombros fazendo que não é com ele quando a casa ruir. Vem aí o de sempre, com um treinador, preparadores físicos, treinador de goleiro, fisioterapeuta, quem sabe um psicólogo, treinos na Granja Comary sob frio e neblina, enfim, tudo como dantes. Ah, sem esquecer o assessor de imprensa que não fede nem cheira.
Nada de gente gabaritada para trabalhar as divisões de base e olhar um pouco além do Maracanã e Morumbi. O país é muito grande e se joga futebol do Oiapoque ao Chuí, só os dirigentes não sabem disso.
Mano Menezes desde já vai se submeter àquele jogo de gato e rato, com a mídia cobrando tudo, muitas vezes com açodamento e pouco entendimento sobre o que está acontecendo. Quando não, movida por aquele regionalismo idiota. Como agora, quando apenas andou atrás de nomes, sem se dar conta do tamanho da encrenca. Corremos sério risco de repetir os mesmo erros e chegar aos mesmos resultados, que podem ser tão trágicos ao ponto de chorarmos mais um “Maracanazo”. 1950 dói até hoje e o Judas Barbosa já morreu. Precisaremos de outro e no momento oportuno ele vai aparecer. Se é que ele já não foi escolhido.
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