Adepto do futebol de resultados, Mano Menezes só é o que é porque um épico absurdo, chamado “Batalha dos Aflitos”, conduziu o Grêmio de volta à Primeira Divisão.
Tivesse ali a arbitragem agido como deveria e, provavelmente, Mano Menezes não teria feito a carreira que fez, cujos pontos mais altos são o vice-campeonato da Libertadores, pelo próprio Grêmio, e a Copa do Brasil de 2009 pelo Corinthians.
Agora chega à Seleção numa posição de fragilidade, porque a terceira opção e certo de que o nome de Felipão rondará suas noites vazias se não obtiver rápidos e ótimos resultados no comando do time desta confusa e desmoralizada CBF.
Por mais que ele se diga orgulhoso é claro que melhor teria sido ser o primeiro convidado.
Segundo o Datafolha, em pesquisa encomendada pela Rede Globo de Televisão, Felipão era o preferido do país com 47%, Luxemburgo vinha em segundo lá atrás, com apenas 13% e Mano Menezes, com 8%, ficou em terceiro.
Só resta desejar que seja feliz.
Os dois últimos técnicos que saíram do Corinthians para a CBF quebraram a cara: Vanderlei Luxemburgo, nas Olímpiadas de 2000, e Carlos Alberto Parreira, na Copa de 2006.
Por Juca Kfouri
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