segunda-feira, 13 de abril de 2009

Doutor Pinóchio & Cia

A turma se diverte rindo da desgraça alheia (foto Divulgação FCF)

Com pompa e circunstância a Federação Catarinense de Futebol comemora 85 anos de existência, 25 deles sob o comando de Delfim de Pádua Peixoto Filho. É tempo, não? Delfim acha que não. É normal, como ele acha que também não ofende a ética e outros princípios morais e legais mudar o estatuto da entidade para manter-se no cargo. O nariz não cresce nunca, nem quando ele falta com a verdade para festejar a transferência da sede, a única do país fora da capital. O argumento é que em Florianópolis não houve interesse na doação de um terreno, material de construção e o atendimento de outras necessidades. O sem-teto Delfim, tadinho, como último recurso levou a Federação para Balneário Camboriú, coincidentemente seu endereço residencial. Conheço essa e outras histórias desde o início da década de 70, quando o presidente da Federação era José Elias Giuliari – já falecido -, que morava em Joinville e dava expediente na Bocaiúva, fundos do estádio Adolfo Konder. Entre 1983 e 1985 teve a gestão do compadre Pedro Lopes. A partir daí só deu Delfim Peixoto, incensado pelo gagá Havelange e paparicado por todos os presidentes de clubes, principais responsáveis pela gestão do futebol catarinense.


Recebi da assessoria de imprensa da Federação noticiário completo sobre as festividades com uma foto que seria cômica não envolvesse a tragédia em que se transformou a administração do esporte em Santa Catarina e no país. Lá estão, sorridentes e felizes, brindando à competência e seriedade, entre outros, o governador Luiz Henrique, o presidente da FCF, Delfim Peixoto Filho, o ex-diretor geral da Fesporte, João Ghizoni (hoje no Ministério do Esporte) e o secretário da Cultura, Turismo e Esporte, Gilmar Knaesel.

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