sábado, 17 de outubro de 2009

Malwee desdenha o Estadual

Malwee e Krona/Joinville acreditam que tribunal será restaurado, mas divergem se a competição paralisar 


               “O Estadual não dá visibilidade para a Malwee”, avalia o diretor técnico da Malwee/Jaraguá do Sul, Cacá Pavanello, mostrando indiferença sobre a possibilidade do Campeonato Estadual da Divisão Especial sofrer paralisação e valorizando as competições nacionais. “Você não sabe a guerra que é no Estadual quando a Malwee joga. Em alguns locais eles xingam o Falcão, o Lenísio e outros jogadores”, justifica acentuando que não são bem recebidos.
                Pavanello  acredita que  a paralisação não deva acontecer, pois tem convicção que o presidente da Federação Catarinense de Futebol de Salão (FCFS), João Carlos de Sousa, vai conseguir restaurar o Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) até dia 22 deste mês atendendo à determinação do Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) da Confederação Brasileira de Futebol de Salão (CBFS). “Ele (presidente) vai agilizar e fazer convênio com alguma instituição”, adianta Cacá destacando que se caso a competição for suspensa vai acatar mesmo tendo prejuízo. Segundo ele, a Malwee gasta mais de 3 milhões por temporada. 
O supervisor da Krona Joinville Futsal,   Salésio José Conti (Tedão), compartilha a mesma opinião na qual afirma que o presidente constituirá um tribunal em tempo hábil,  mas ele mostrou preocupação quando informado que o procurador  do STJD, Vitor Hugo de Freitas Leite, está monitorando o prazo e se não cumprido vai entrar com pedido de garantia para suspender a competição. “Parar jamais. Teremos prejuízos financeiros e de imagem incalculáveis. O tribunal é necessário para que se cumpra a Lei, mas a falta dele não pode prejudicar as equipes. Tenho certeza que seu João vai tomar as providências. Não podemos pagar por uma solução mal executada”, argumenta o supervisor, que não quis revelar quanto o time investe por temporada. “Não sabíamos que a federação estava sem tribunal. Não precisamos ainda este ano, até porque começamos a disputar dia 24 de agosto e além disso a Divisão Especial não dá problemas”, garante. 
                Salésio até sugeriu que na falta de um tribunal os dirigentes das equipes participantes se juntem e em consenso decidam o que é melhor para elas. “Tem também os patrocinadores que investem no esporte para aparecer, mas de forma positiva. Ninguém quer perder. A imagem será a mais prejudicada”, reforça o supervisor.    

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