quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Primeira Divisão. Alheio a polêmicas, Marka entra em quadra

A partida desta noite está cercada de apreensão, pois será o primeiro encontro da Marka/Bastos/Pinheiro com o Moitas de Ituporanga depois do polêmico WO (Moitas não entrou em quadra em 7 de setembro, em Lages). Além disso, hoje o Tribunal de Justiça Desportiva de Santa Catarina define o resultado do mandado de garantia impetrado pelo Inter/Lages/Futsal/Uniplac.

A direção da Marka garantiu que já tomou todas as providências para que a partida de hoje, às 20h15min, em que recebe o Moitas, no Ivo Silveira, transcorra com segurança. “Mandamos ofício para a polícia militar na semana passada”, explica o treinador do clube lageano, Zé Elias. O jogo é válido pela segunda rodada da terceira fase do Estadual da Primeira Divisão.

O presidente da torcida da Marka, “Sangue Jovem”, Khristian Cardoso (22), também tomou as suas precauções e já conversou com os mais de 80 componentes que asseguraram bom comportamento. “Vai ser um jogo normal e vamos encará-lo como outra partida qualquer”, antecipou. “Não haverá violência e nem provocação apesar da grande rivalidade”, reforça. E embora acredite que o mandado de garantia impetrado pelo Inter não “dê em nada”, observou que caso a competição seja paralisada, não haverá represália.

O presidente do Tribunal de Justiça Desportiva de Santa Catarina, Alexandre Beck Monguilhott, explicou que hoje a partir das 10 horas o mandado de garantia será avaliado. “O Inter pediu a suspensão do Campeonato Catarinense da Primeira Divisão porque acredita que devia participar dessa fase, pelo WO dado no jogo entre Marka e Moitas”, explica o presidente, lembrando que a equipe colorada mandou junto farto material do Correio Lageano. Ainda segundo Monguilhott, o pedido foi recebido às 16h30min de terça- feira(8) e não houve tempo hábil para analisar, visto que os oito jogos estavam marcados para as 20h15min.


“Tinha que ler o regulamento e me aprofundar”, justifica lembrando que teria que considerar o fato de que alguns times (visitantes) já estavam nas cidades em que ocorreriam os jogos. “Preferi não me precipitar”, argumenta destacando que teria que somente despachar na terça se fosse uma “irregularidade escandalosa” e não era o caso. Ressaltou que qualquer decisão geraria prejuízo. E deixar seguir ou parar uma competição em que não se sabe se o clube impetrante tem direito de estar incluído, seria no mínimo precipitada. “Por enquanto os resultados de terça-feira não serão homologados”, adianta.

O presidente do Inter/Lages/Futsal/Uniplac, Nelson Rodrigues, está em Florianópolis, pois ele tem pressa de saber o resultado do mandado de garantia. “Acreditamos na Justiça Desportiva, pois nossa reclamação está embasada no regulamento da Federação Catarinense e temos o direito de questionar qual foi a justificativa do Moitas quando deu o WO em Lages”, observa Rodrigues.

Fonte:Correio Lageano

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