Vamos imaginar outra competição logo após o fiasco nesta Copa. Na verdade logo teremos com o que nos distrair, mas apenas um amistoso dia 10 de agosto nos Estados Unidos. Já serve. Quem sobraria desta seleção? Júlio César, Maicon, Lúcio, Juan. E...? Robinho, quem sabe. Do banco resgataríamos o Nilmar. Alguém mais?
Fora das quatro linhas eu começaria dispensando Ricardo Teixeira, o presidente da CBF. Em seis Copas na sua gestão, somente duas conquistas. Aliás, bom tema para reflexão. Não podemos mais encher a boca para dizermos que somos os melhores do mundo. Da década de 70 para cá, jogamos dez mundiais e ganhamos só dois (94 e 2002), justo os do seu Teixeira. Mas esse é imexível. O sistema e os podres poderes da cartolagem brasileira não permitem sua substituição.
De resto não sobraria nem o Rodrigo Paiva, assessor de imprensa insosso, despreparado e covarde. Dunga e Jorginho seriam os primeiros a receber o bilhete azul. Ô duplinha incompetente. O preparador físico Paulo Paixão poderia ir junto pra onde quisesse. Nunca explicou convincentemente os problemas da sua área. É aí que entra o médico Luís Runco, um péssimo contador de histórias. Como a do Elano, por exemplo, vítima dos segredos da seita dungueana.
E acreditem. Sexta-feira à noite, ainda mal do estômago por causa do suco de laranja azedo ouvi, ao vivo e a cores de um ex-dirigente da CBF, a mais nova teoria da conspiração. Fomos eliminados pela Holanda porque o Brasil não poderia ser hexa campeão na África do Sul e hepta em 2014 no Brasil. O homem garantiu que estava falando sério e invocou seus conhecimentos de bastidores.
De volta pra casa, depois desta conversa que aconteceu à noite no programa "Conversas Cruzadas, da TV Com, e ainda sacudido pelas turbulências do dia, tomei um chá de camomila para poder dormir tranquilo e sonhar com a Copa brasileira em 2014. Sem sustos, sem roubalheira, cheio de otimismo e com um grande time para torcer.
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