domingo, 11 de julho de 2010

Terceiro ato: a prorrogação e o campeão

Quem tem melhor preparo físico?

E psicológico?

A prorrogação mostraria?

De cara, Xavi enfiou para Fabregas perder outro gol incrível, na saída do goleiro.

Um festival de incompetência, não há outra palavra.

Em seguida foi a vez de Fabregas dar para Iniesta e este demorar para chutar.

De Jong sai, Van der Vaart entra.

A Espanha segue mais agressiva.

Mas gol que é bom…

Difícil dizer que quem não faz, toma, porque, no caso, ambos não fizeram.

E merecem tomar…

E, quer saber, para mim o jogador da Copa foi o uruguaio Diego Forlan.

Braafheid entra no lugar de Van Bronckhorst.

E começa o segundo tempo da prorrogação.

Com Fernando Torres no lugar de Villa.

É bom dizer que ao menos não faltaram chances de gol, bem diferente do que foi aquele modorrento 0 a 0 entre Brasil e Itália em Los Angeles.

Heitinga segura Iniesta, em linda jogada que fazia com Xavi, e é expulso, enfim!, de campo.

A Holanda recebe mais um cartão amarelo.

E vai querer fazer o tempo passar para chegar aos penais.

O assoprador inglês amarela diante de Robben e não o expulsa de campo por indisciplina.

Um claro escanteio para a Holanda vira tiro de meta.

O juizinho endoidou.

Enfim, Iniesta recebe livre na área de Fabregas e faz o gol do título espanhol.

Por reclamação, indevida, a Holanda leva mais um cartão amarelo.

Iniesta e Xavi também recebem os deles.

Iniesta será o nome da Copa.

E na Catalunha já se diz que o Barcelona acaba de ganhar o único título que não tinha, por causa de seus seis titulares da seleção da Espanha.

Arriba!

(Agora, se o juizinho dá o escanteio para a Holanda, provavelmente o gol espanhol não sairia).

A Espanha ganha em sua primeira decisão.

A Holanda perde na terceira dela.

Por Juca Kfouri

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