Lançamento oficial do evento foi nesta terça-feira em Brusque
A dimensão que o Mundial Adulto de Handebol Feminino proporcionará ao Brasil e a Santa Catarina é incalculável em todos os aspectos. A colocação foi feita pelo presidente da Confederação Brasileira de Handebol, Manoel Luiz de Oliveira, nesta terça-feira em Brusque, durante a assinatura do termo de compromisso firmado com o Governo do Estado para a realização do evento. A competição será realizada de 3 a 18 de dezembro de 2011.
O secretário de Turismo, Cultura e Esportes, Valdir Walendowsky foi o representante do Estado na assinatura do convênio, que também contou com a presença do presidente da Fesporte, Pedro Lopes; o prefeito de Brusque, Paulo Eccel, entre outras autoridades. O campeonato terá como sedes as cidades de Balneário Camboriú, Brusque, Florianópolis, Joinville e São José. O próximo passo agora é nomear o Comitê Organizador, que funcionará na sede da Federação Catarinense de Esportes (Fesporte), em Florianópolis, com a participação de um representante de cada cidade.
O presidente da Confederação de Handebol destacou que o Mundial de 2011 será o primeiro do continente americano. Um dos motivos que a IHF (sigla em inglês da Federação Internacional de Handebol) levou em consideração foi a participação brasileira em competições em todas as categorias. Outro ponto foi a capacidade do país em realizar grandes eventos, como foi o Pan do Rio de Janeiro, em 2007, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. “Além de tudo isso, o handebol é a modalidade mais praticada nas escolas brasileiras”. Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco também pleiteavam a sede, mas a Confederação Brasileira optou por Santa Catarina. “As sedes ficam num raio de apenas 200 quilômetros, o que facilita o deslocamento das delegações, da imprensa e dos torcedores dos países envolvidos”.
O secretário de estado Valdir Walendowsky ressaltou que o Brasil pode não ser o campeão mundial, mas certamente será perfeito em termos de organização. “A partir de agora vamos envolver todo o trade turístico nacional, no sentido de divulgar o evento”. Ele ressaltou ainda que a competição será um grande negócio para que Santa Catarina seja ainda mais conhecida internacionalmente. Já o presidente da Fesporte, Pedro Lopes, colocou que o investimento global de R$ 12 milhões, compensa o investimento com a organização. “É como se Santa Catarina fosse uma sub-sede da Copa de 2014”. A previsão é que o Mundial seja transmitido pela televisão para mais de 100 países.
O prefeito Paulo Eccel aproveitou o lançamento do Mundial para solicitar que a abertura seja realizada em Brusque. “Pretendemos repetir o que foi feito na solenidade da edição do Cinquentenário dos Jogos Abertos”. Também presente à mesa do evento estava o comentarista e colunista de esporte Roberto Alves, que representou a Associação dos Cronistas Esportivos de Santa Catarina. Roberto ressaltou que a presença de diversos órgãos de imprensa do mundo inteiro irá divulgar ainda mais potencial do estado em todas as áreas.
Blumenau, que tem um trabalho bastante forte de handebol no estado, não foi incluído entre as sedes do evento, e a explicação, segundo os dirigentes da Federação Internacional, era de que, mesmo possuindo clube na Liga Nacional e jogadoras que integram a Seleção Brasileira não teria estrutura de ginásio para comportar o evento. Segundo o presidente da confederação, Manoel Oliveira, a situação ainda não está consolidada, contudo, a Federação Internacional não é simpática ao fato dos jogos serem realizados em áreas improvisadas, como seria o caso da Vila Germânica. Outro ponto mencionado, segundo ele, foi por causa da rede hoteleira, que não atende aos requisitos.
Por outro lado, o presidente da Fesporte, Pedro Lopes, solicitou que a equipe técnica IHF faça nova vistoria. O dirigente de Blumenau, Sérgio Galdino, observou que a cidade sediou eventos como os Jogos Universitários Brasileiros (Jubs), entre outras competições nacionais, sem problemas de infra-estrutura.
Central de Imprensa da Fesporte
Orlando Pereira
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