terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Brasil inicia semana de treinos e jogos na Costa Rica

A Seleção Brasileira de Futsal realizou na manhã de ontem (pelo horário local, inicio da tarde no Brasil) desta segunda-feira (12/12) seu primeiro treino preparatório para os dois amistosos diante da Costa Rica, que ocorrerá no ginásio Poliesportivo de Cartag o, na região metropolitana de San José, capital costarriquenha.

A sessão de treino ocorreu no local dos confrontos, marcados para quarta-feira (14/12) e sexta-feira (16/12). "A quadra se parece muito com as que jogamos em Portugal, sempre que jogamos naquele País encontramos este mesmo tipo de piso, que são um pouco mais lentos, mas não nos atrapalha muito", relatou o ala Vinícius, sobre as primeiras impressões do local dos jogos diante dos centro-americanos.

"A recepção de todos está sendo muito boa, esperamos que nos jogos possamos ir bem para retribuir a tudo isto", disse o capitão do Brasil. "Todos que estão aqui estão buscando o melhor. Estamos nos aproximando do mundial e a intenção dos jogadores que estão convocados é mostrar ao treinador que podemos estar na próxima lista de convocados", complementou Vinícius.

O jogador do Dínamo de Moscou, da Rússia, atesta a importância deste período de treinos e jogos. "Para nós é importante enfrentar equipes de alto nível, e o que se espera é encontrar isto aqui diante da Costa Rica. O Brasil não pode se acomodar. Estamos vendo o desenvolvimento do futsal em todo o mundo e não podemos ter a ilusão de que só com o talento vamos ganhar algo", finalizou.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Audiência Pública debate Políticas públicas para mulheres desportistas


A primeira atleta a conquistar medalha de ouro em Olimpíadas (Atlanta-1996), ex-jogadora de vôlei de praia Jaqueline Silva, em dupla com Sandra Pires, e Aída dos Santos, única mulher a compor a delegação brasileira dos Jogos Olímpicos de 1964, confirmaram presença na audiência pública que a Comissão de Turismo e Desporto da Câmara vai realizar na próxima quarta-feira (14) para debater políticas públicas para mulheres desportistas. As deputadas Luci Choinacki (PT-SC) e Jô Moraes (PCdoB-MG) são autoras do requerimento solicitando a audiência que vai discutir também proposta da Deputada Luci instituindo o ano de 2013 como o da mobilização nacional pela valorização das mulheres no esporte.
Segundo Choinaki, o bom momento esportivo vivido pelo Brasil em função da realização da Copa 2014 e Olimpíadas 2016 é fundamental para chamar a atenção da sociedade para as mulheres desportistas, que ficam a margem dos debates e dos investimentos, principalmente, nos esportes de alto rendimento. "É importante chamar a atenção também para o tratamento que a grande mídia dispensa às conquistas femininas nos esportes, na maioria das vezes, secundarizando o talento das atletas e supervalorizado os padrões de beleza existentes", ressaltou.
Representantes dos ministérios do Esporte, da Educação, além da diretora cultural do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), ex-nadadora Christiane Paquelet também confirmaram presença no encontro que acontece no plenário 5, a partir das 15 horas.
Projeto de Lei
O Projeto de Lei nº 2343 que institui 2013 como o Ano Nacional do Esporte Feminino tem por objetivo reconhecer e divulgar as conquistas femininas nessa área, denunciando os obstáculos e preconceitos de gênero que as desportistas ainda têm de superar para usufruir do seu direito ao esporte. Luci é membro titular da Comissão de Desporto e Turismo.  “Queremos incluir na agenda política a necessidade de programas e políticas para a superação de obstáculos socioculturais que ainda se erguem contra o direito das mulheres de poder livremente expressar todas as suas potencialidades, inclusive em áreas tradicionalmente dominadas pelos homens, como em algumas modalidades desportivas”, afirma a deputada.
Por trás das conquistas da jogadora Marta e da seleção brasileira feminina de futebol, de Maurren Maggi (atletismo), de Fabiana Murer (atletismo), das jogadoras da seleção brasileira de vôlei, de Keitlen Quadros (judô), de Fernanda Oliveira e Isabel Swan (vela), e Natália Favligna (taekwondo), dentre outras, do aumento da participação feminina nas delegações olímpicas, há histórias e pesquisas que demonstram as dificuldades que muitas mulheres enfrentam para praticar esportes. Por duas décadas, no período de 1965 a 1986, a legislação brasileira proibiu as mulheres de praticarem lutas, futebol, pólo aquático, pólo, rugby e baseball.
“Como se nota, também no esporte segue a luta das mulheres pela igualdade de direitos, muitas vezes vitoriosa nas leis, mas outras tantas ignoradas na prática, onde prossegue no desafio de superar uma cultura sexista e patriarcal arraigada até hoje na sociedade brasileira”, afirma Luci.
Com informações da Comissão de Desporto e Turismo.
Luciane Bosenbecker
Assessora de Imprensa