segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Secretário Gilmar Knaesel em conjunto com Fesporte e CCO cancelam JASC

O secretário de Estado do Turismo, Cultura e Esportes, Gilmar Knaesel, em nome do Governador do Estado e em conjunto com diretores da Fesporte, da Comissão Central Organizadora dos Jogos Abertos e prefeitos das cidades-sedes da competição, Pomerode, Indaial, Timbó e Rio dos Cedros, decidiu, no início da noite deste domingo, pelo cancelamento da 48ª edição dos JASC.O estado de calamidade pública na região do Vale do Itajaí, inclusive nas quatro cidades que realizavam o evento, forçou a decisão do cancelamento.Várias estradas estão interrompidas, houve alagamentos em ginásios e locais de competição e com o agravamento da situação, o secretário Gilmar Knaesel e demais pessoas envolvidas na organização dos jogos acharam mais prudente pelo encerramento das disputas.

Como não haverá mais tempo hábil para marcar uma nova data, os jogos de 2008 estão definitivamente cancelados. Em quase 50 anos de JASC, somente uma vez a competição não foi realizada, foi no ano de 1983, em função das enchentes que aconteceram naquele ano em várias cidades do Estado.

"É lamentável, ficamos muito triste em ter que tomar a decisão, mas a situação das cidades é crítica, houve um agravamento do quadro com novas quedas de barreiras e por isso tivemos que tomar a decisão", anunciou o secretário Knaesel.

Ele também enalteceu a solidariedade aos desabrigados que estão passando pelas dificuldades com a enxurrada, lamentando as 18 mortes já registradas em função das chuvas torrenciais que atingem todo o Estado.A diretora de esporte da Fesporte e coordenadora geral dos JASC, Lilian de Fátima Pinto, informou que os resultados obtidos nos dois primeiros dias da competição, especificamente na natação e judô, que originaram medalhas e recordes, serão mantidos. Contudo, como nenhuma modalidade foi encerrada, não será considerado o campeão geral.

O presidente da CCO dos JASC, Arlindo Ewald, emocionado e consternado, chorou ao tomar a decisão. Pediu que as delegações que estão alojadas nas cidades tenham calma no retorno para casa, devido aos problemas de queda de barreiras na maioria das estradas da região. A reunião para a tomada da decisão foi feita a luz de vela, devido à falta de energia e durou mais de cinco horas.

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