sábado, 25 de abril de 2009

Passando a "borracha".

''A pedido''para os amigos do sul abraço do blogueiro a todos.

Este não parece ser um bom ano para o Criciúma. Os acontecimentos até o presente momento demonstram que não devemos nos entusiasmar com projeções futuras. O resultado obtido no catarinense deixa claro que não houve acerto no planejamento e execução do plano de ação da direção do clube.

Se não havia caixa para contratação de jogadores mais qualificados, ou, outros problemas de ordem administrativa, quem deve vir a público registrar é a própria diretoria do clube, na pessoa do seu presidente Edson Búrigo.

O que ficou claro e evidente, e os resultados demonstram isso, é que o grupo de jogadores e a comissão técnica não conseguiram alcançar os objetivos. Obviamente que lhes cabe também parte da culpa pelo fracasso. Não pelo aspecto técnico, até por que isso não pode ser alterado por simples vontade, mas, pelos deslizes de alguns que resolveram abusar do direito de cidadão e esqueceram dos direitos de atletas contratados por uma instituição esportiva.

Final melancólico

A derrota para o Joinville já era esperada. O time da Manchester catarinense vinha motivado pela necessidade da vitória que, somada a um tropeço da Chapecoense na ressacada, poderia garantir sua ida para a final da competição com o Avaí.

Mas, o que se viu dentro do Heriberto Hulse, foi um grupo de jogadores esforçados, como sempre, determinados, até certo ponto, e, infelizmente, desprovidos da qualidade necessária para poder sonhar em chegar a sua primeira vitória no quadrangular.

O time, dentro de campo, demonstrou claramente que seus setores não se completavam. Um goleiro inseguro, um setor defensivo falho, um meio de campo incompleto e um ataque que, isoladamente, demonstrou mais uma vez que não teve culpa no fracasso do time no campeonato catarinense.

Qual o culpado?

O clube como um todo. A começar pela administração que alega constantemente a falta de dinheiro. A demonstração equivocada do seu Vice de Futebol, anunciando que seu time tinha “pinta” de finalista, quando o rendimento do conjunto não corroborava com suas declarações.

O sistema, como um todo, foi falho. A cobrança da nação tricolor deve ser encaminhada à presidência do clube e ao departamento de Futebol, comandado pelo Sr. Valdecir Rampinelli.

Decisão

Falei na coluna passada que entendia que o Avaí deveria fazer tudo que fosse possível para decidir com o Joinville. A forma aguerrida de jogar da Chapecoense, muito bem dirigida pelo Mauro Ovelha, conseguiu novamente assustar o time comandado pelo treinador Silas.
A vitória do “verdão do Oeste”, como é conhecido, coloca pimenta na decisão e demonstra claramente que não teme o Avaí. Quem ganha com isso é o campeonato. Fica a promessa de que se pode esperar uma decisão, se não brilhante no aspecto técnico, com uma grande e incansável batalha na área da determinação, da garra e da doação plena dos que estarão nela envolvidos.

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