quinta-feira, 23 de junho de 2011

Estado não tem moral de pedir a ilegalidade da greve do magistério, afirma Luciane Carminatti

A informação de que o governador Raimundo Colombo reconheceu que foi um equívoco pedir a ilegalidade da greve do magistério catarinense, é sinal de bom senso, afirma a educadora e deputada estadual, Luciane Carminatti (PT).

A deputada ressalta que a paralisação do magistério é culpa do Estado, quando não fez cumprir a lei. “O Estado não tem moral de pedir a ilegalidade do movimento grevista, pois ele próprio não cumpriu a lei ao não pagar o piso salarial nacional do magistério”.

Luciane comenta, ainda, que este fim de semana prolongado será uma oportunidade de o governo sentar novamente, rever os números de arrecadação e receita e na próxima semana apresentar uma nova proposta que contemple as reivindicações do magistério. “Sugerimos que o Governo retire a Medida Provisória protocolada na última terça-feira (21) e apresente uma nova proposta que avance no percentual de regência de classe e que estipule prazos para o pagamento do piso”, diz a parlamentar.

A deputada também defende que o governo pague os dias parados dos professores, rodando uma nova folha salarial. “Tenho duas filhas que estudam em escola estadual e como mãe, estou preocupada com o ano letivo. Caso o governo descontar estes dias parados, as aulas não serão repostas o que comprometerá o ano letivo, por isso, é necessário que uma nova folha seja rodada sem nenhuma falta”.

Luciane, durante pronunciamento na tribuna da Alesc, na tarde desta quarta-feira (22) fez um apelo aos deputados da base de governo para que a MP 189 seja arquivada e que o governo retorne as negociações com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte).


-- 
Francelise Martini
Assessora de Imprensa

Nenhum comentário: